O governador Jaques Wagner pediu urgência à Assembléia Legislativa para votação do aumento de 4,5% de seu próprio salário e dos secretários de governo. O projeto do Executivo provoca polêmica. É que Wagner havia declarado que não aumentaria os gastos do Executivo.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
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9 comentários:
A atitude do governador não deve causar estranheza. Afinal, os petistas são useiros e veseiros na máxima de primeiro o meu...
Vergonha... vergonha... vergonha! Eu tenho vergonha de ser brasileiro e baiano. Esse senhor anda na contramão da história, ou seu discurso enviesado é o exemplo típico da história à contrapelo. 2010 chega já, já... aí veremos.
Os deputados devem correr para atender ao apelo do governador. Aliados e adesistas são para isso mesmo.
Volta ACM!
Ironias e cometários à parte sobre essa situação terrível que estamos vivenciando na BAHIA:
De bar em bar, de mesa em mesa, bebendo cachaça, tomando cerveja. Ao invés do nosso ilustríssimo governador fazer isso, deveria repensar as promessas de campanha. Por isso que eu peço: volta ACM. Quem gosta da Bahia quer ACM meus amores!!!!
Sou Pedagoga, Pós-graduação em Gestão Escolar, e me sinto enjoda com esta situação, a falta de respeito por nós professores e alunos. Que vergonha ter escolhido o Sr. Jaques Wagner para nosso governador. Pena que não posso voltar atrás, mas ainda tenho consciência de que errei e que continuarei lutando de cabeça erguida. Avante Colegas!!!
PT NÃO PODE SER SITUAÇÃO TEM QUE SER OPOSIÇÃO!!! QUE VERGONHA ESTE GOVERNADOR! CADE O DINHEIRO DO FUNDESF???QUE É USADO PARA EDUCAÇÃO...ELE QUE DÁ AUMENTO AOS PROFESSORES.O DINHEIRO NÃO É DO ESTADO E DO BANCO MUNDIAL. CADE O AUMENTO DOS PROFESSORES?? E HJ O GOVERNADOR JA AUMENTOU O PROPRIO SALARIO DELE E CIA LTDA.AINDA BEM QUE NÃO VOTEI NELE!!!! É UMA VERGONHA ESTES POLITICOS!!!!!
O senhor governador precisa fazer alguma coisa! Se não fosse a educação recebidas pelos docentes, com certeza, o senhor não estaria aonde está. Pense nisso! Vamos valorizar essa categoria. Eles trabalham tanto e recebem ínfimos salários. O senhor precisa rever certos conceitos!
é verdade, para aumentar o proprio salário nosso querido "Jack" quer urgência, mas para os professores não quer nem saber...que o governo pelo menos aprove um indice de correção entre niveis e resolva logo esse impasse.
VERGONHA! Esse é o sentimento que tenho de ser professor num país como o nosso e num estado onde o governo traiu a confiança de toda uma classe trabalhadora,onde as verbas da NAVALHA passam bem longe.
ENTRE PARADOXOS E CONTRADIÇÕES
Por Anna Terra
Nas últimas semanas tivemos a oportunidade de observar diversas declarações contraditórias e confusas entre os ocupantes do primeiro escalão do governo estadual.
Enquanto o Secretário da Fazenda alardeava o paradoxo existente entre a estabilidade financeira deixada pelo governo anterior, em contradição à enorme dívida social também deixada por este, principalmente em razão de uma demanda reprimida dos servidores públicos estaduais, o secretário de Planejamento, Ronald Lobato, informava que o Estado havia arrecadado R$ 189 milhões a menos do que o previsto no orçamento para o primeiro trimestre, o que levou o também secretário Manoel Vitório a declarar que o Estado não teria condições de suportar sequer o reajuste do salário base dos servidores dos atuais R$ 324 para o valor do mínimo de R$ 380.
A notícia soou como uma bomba junto aos sindicatos dos servidores públicos, tendo o Sindsefaz (Sindicato dos Fazendários), disparado um sinal de alerta contra a idéia de dificuldade financeira que o governo estadual quer passar.
De fato, os servidores estão certos; durante muito tempo o arrocho dos trabalhadores financiou o desenvolvimento do Estado - os limites da lei de responsabilidade fiscal demonstram isso.
Atualmente, o Estado da Bahia gasta apenas 52% de suas receitas com o pagamento de pessoal, enquanto a legislação autoriza até 60%, em outras palavras, a concessão imediata de reajustes lineares de até 15% sobre os salários pagos hoje, não exporiam o governo a uma situação tão extrema quanto dizem os técnicos do governo Wagner, e, pelo menos no momento, minimizaria o sacrifício provocado por oito anos de duras perdas salariais. Mais que filosófico, isto é aritmético.
Quanto às dificuldades financeiras que o Estado atravessa, isso é uma questão que deve ser analisada por verdadeiros financistas, uma vez que o grau de endividamento herdado do governo anterior, sequer chega a 1,02 (Fonte - Balanço Público 2006), muito abaixo, portanto, do limite de 2 vezes estabelecido na LRF.
O secretário Carlos Martins declarou possuir em caixa o montante de R$ 400 milhões, e possuir débitos por volta de R$ 750 milhões, aí incluído o rombo da EBAL e restos a pagar.
Para um orçamento anual de mais de R$ 15 bilhões, isso é só uma questão de negociação com os credores, situação simples e corriqueira na administração pública.
Contrariamente, o Sindsefaz declara que a arrecadação tributária do ICMS vem aumentando e que a queda de R$ 189 milhões de arrecadação alardeada pelo secretário de Planejamento Ronald Lobato não se refere às receitas primárias, especialmente o ICMS, principal fonte de arrecadação estadual, e sim, possivelmente, a outras fontes de recurso, o que foi confirmado pelo diretor da Secretaria de Planejamento do Estado, César Borges, conforme um jornal local.
O fato é que o governo Wagner precisa reciclar os seus técnicos, que ficam perdidos em contradições, e não parecem preparados para lidar com finanças públicas.
O compromisso social do novo governo é grande, e ele não pode frustrar os seus eleitores, sacrificando mais uma vez o funcionalismo público e a população em razão de sua duvidosa política de desenvolvimento.
A equipe de governo anuncia investimentos via PAC de mais de um bilhão na recuperação viária do rio São Francisco, na construção de novas hidroelétricas e outros projetos de grande porte, sem ao menos se assegurar dos efeitos da transposição defendida pelo Governo Federal.
Cortes orçamentários em pastas importantes, como Segurança Pública, Saúde e Educação, juntamente com a falta de reajustes para os salários já tão aviltados dos servidores, mais parece falta de competência do que contingência econômica.
Em paralelo a tudo isso, outra parcela da sociedade está mais apreensiva, a dos contribuintes, uma vez que sempre que se fala em queda de arrecadação aparece uma autoridade advogando em favor do arrocho fiscal, em vez de tentar recuperar os créditos já existentes na dívida ativa, sempre tratada de forma negligente pelos gestores.
O curioso é que o relatório de receitas totais, publicado no site do "Prestando Conta ao Cidadão", indica uma tendência de crescimento da arrecadação do Estado da Bahia na faixa de R$ 150 milhões/ano, contrariando o prognóstico pessimista do secretário de planejamento.
É preciso que os servidores públicos estejam bem assessorados quando sentarem à "Mesa de Negociação" (segunda rodada na próxima semana) para que não sejam devorados pela falta de compromisso ético e social dos técnicos do governo Wagner, que se sentem acuados com a responsabilidade de administrar um Estado tão importante e procuram antecipadamente justificar sua ineficiência em cumprir o programa de governo proposto pela campanha vitoriosa do Governador Wagner.
"Não são os postos que honram os homens; são os homens que honram os postos."
Agesilau
Afinal quem é o Governador Jaques Wagner?
Jaques Wagner, carioca, 55 anos, é pai de Mariana, Mônica e Mateus, filhos do seu primeiro casamento.
É casado com Fátima Mendonça, mãe de Eduardo, que se integrou à família como um grande amigo, irmão e filho.
Wagner iniciou sua vida política no movimento estudantil, em 1968, tendo presidido o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde iniciou o curso de engenharia.
Em 1973, perseguido pelo regime militar, teve que abandonar a universidade, chegando em Salvador (BA) em 1974. (Nossa! Ele foi perseguido? Não me diga...)
Em 1977, Wagner ingressou no recém criado Pólo Petroquímico de Camaçari e destacou-se no movimento sindical como um dos principais negociadores das grandes conquistas de 1979-1980. (Foi mesmo?)
Em 1985, na luta por mais direitos, em particular pela equiparação dos adicionais de turno aos pagos pela Petrobrás, foi um dos dirigentes da histórica "greve do Pólo", a 1ª greve a paralisar um pólo petroquímico desse porte no mundo. (Não acredito! Ele fomentou e sustentou uma greve? E não foi citado pela Justiça do Estado? )
Teve também papel destacado na campanha pela implementação do turno de seis horas de trabalho. (Sério? E os professores que trabalham de 10 a 15 horas seguidas por dia? Será que ele aceita "implementar outro horário para os "assalariados da educação"?)
Tornou-se membro da diretoria do Sindiquímica-BA em 1981 e implementou métodos democráticos de gestão, defendendo a extinção do próprio cargo de presidente - que assumiu entre 1987 e 1989 – em prol da diretoria colegiada, uma das primeiras do Brasil. Iniciou o processo de fusão com sindicatos do mesmo ramo (petroquímicos, petroleiros, químicos, plásticos, etc). Participou ainda da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) estadual e nacional, e da Confederação Nacional dos Químicos. (Será que estamos falando do mesmo J. W.? Não creio...)
Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no Brasil, ao lado do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, Wagner foi o primeiro presidente do partido na Bahia. (Partido do quê? Traidores?)
Eleito deputado federal pela primeira vez em 1990, Jaques Wagner obteve três mandatos parlamentares consecutivos. (Ah tá...)
Na Câmara Federal foi líder da bancada do PT em 1995 e vice-líder entre 1993 e 1998. Foi Terceiro Secretário da Mesa Diretora da Câmara entre 1999 e 2000. (Como?)
Em 2002, Wagner foi candidato ao Governo da Bahia, e em uma brilhante campanha, enfrentando o que muitos diziam ser impossível de enfrentar, saiu de 2% das intenções de voto para alcançar no final a surpreendente marca de mais de 38% dos votos válidos, o equivalente a mais de 2 milhões de votos. (sei...)
Wagner saiu vitorioso em 33 importantes municípios do estado, e teve uma estrondosa vitória na capital, com mais de 220 mil votos de frente, e na Região Metropolitana de Salvador, com mais de 240 mil votos de frente. (E daí? Ele já esqueceu...)
Foi ministro do Trabalho e Emprego do Governo Lula, época em que iniciou a reformulação das políticas de emprego, trabalho e renda, responsável pela geração de 4 milhões de empregos formais nos últimos 3 anos e meio. Durante a gestão de Wagner, o Ministério bateu recorde nas ações de combate ao trabalho escravo, o que levou o Brasil a ser citado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como exemplo deste tipo de ação. (Hummmmmm... acho que não estamos falando do mesmo J. W....)
Outras importantes iniciativas de Wagner à frente do Ministério do Trabalho foram a implantação do Programa do Primeiro Emprego, que já atendeu a cerca de 1,6 milhão de jovens nas suas diversas linhas, em particular dos Consórcios Sociais da Juventude; e a intensificação do combate ao trabalho infantil. (que lindo...)
Em janeiro de 2004 assumiu a secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, onde promoveu um amplo diálogo com os agentes econômicos, sociais e populares, elaborando a Agenda Nacional de Desenvolvimento. (Cuma?)
Em julho de 2005, atendendo a um chamado do Presidente Lula, no auge da crise política, Wagner tornou-se Ministro das Relações Institucionais, encarregado da Coordenação Política do Governo. Na pasta ganhou projeção nacional como o interlocutor político e social do governo Lula. Com a sua reconhecida capacidade de diálogo, o então Ministro Jaques Wagner contribuiu decisivamente para o equacionamento da crise. (Capacidade de quê companheiro?)
O governador Jaques Wagner tem na negociação e no diálogo suas principais características de atuação política, destacado-se neste campo desde a época de sindicalista. (Negociação e diálogo pra cima de nós?)
Essas características foram fundamentais para a constituição da maior aliança das oposições no estado, composta por nove partidos, e que o levou à vitória, em outubro de 2006.
(Características ou o povo que o levou à vitória?)
Com a vitória, Wagner assume o governo do Estado como o primeiro governador de esquerda dos últimos 16 anos, propondo um novo estilo de administrar, baseado no respeito e no diálogo. (Podes crer que foi o primeiro e será o ÚLTIMO!)
O governador Wagner vai implementar um novo projeto de desenvolvimento e inclusão social, consolidando os valores democráticos para todo o povo baiano. (nos poupe dessas chorumelas e historietas para criancinhas dormirem logo..."A melhor maneira de sermos enganados é julgarmo-nos mais espertos do que os outros" François de La Rochefoucauld - Escritor francês, 1613-1680)
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