Por Ipojuca Pontes
Conclui meu último artigo (“Bolsonaro, Lula e a mídia”), indagando: "E
quanto ao Lula, o rato que ruge, réu condenado e arauto do PT, o partido dos
trambiques?"
No histórico, Lula sempre foi um
predador ágil, famélico, disseminador de pragas as mais diversas.
Contudo, basta observar, desde o desencadear da operação Lava-Jato, o
velho guru das esquerdas tornou-se um rato irado e rabugento - o rato que ruge!
Por exemplo: em data recente, o
perigoso chefão, diante da sede da Petrobras-Rio (que ele ajudou, como nenhum
outro, a saquear), vociferou para orquestrados companheiros petistas: "O Lula
não é o Lula. O Lula é uma idéia. O Lula é uma idéia assumida por milhões".
Acertou na mosca! Hoje Lula
configura - de fato e de direito - uma ideia letal: a ideia de que impôs a
criminalidade sistemática como forma de governo. A humanidade conheceu inúmeras
figuras representativas do Mal, entre elas, Átila, o Flagelo de Deus; Peter
Kurten, o Vampiro de Dusseldorf ou Joseph Stalin, o Pai dos Povos. Mas o Lula,
em circuito interno, tem luz própria: é o "cara" que afogou o País num imenso
charco de corrupção, engodo e cinismo. Seus acólitos e esquerdopatas em geral
vibram com tal performance.
No palanque que armou defronte à
Petrobras, Lula, como de hábito, mentiu (sobretudo, para si próprio) adoidado.
Possesso, rugiu em frenesi sobre seus feitos no terreno da saúde, do
emprego, educação e cultura. Finalizou garantindo que iria voltar à Presidência
e estabelecer no País o reino da fortuna e da felicidade. Levou os presentes
(uns dois mil terceirizados, se tanto) ao delírio.
O fato é que a Organização Mundial
do Comércio (OMC), em data recente, detalhou em relatório que nos 13 anos da
dupla Lula/Roussef, o Brasil cresceu menos que os países emergentes e até menos
que as emperradas economias da América Latina. O crescimento nativo, em que
pese a expansão mundial, foi pífio. No frigir dos ovos, manietados pela "nova
matriz econômica" (inflação de dois dígitos mais juros exorbitantes), atingimos
assustadores índices de desemprego, corrupção e muita violência - o que os gringos
chamam de "tempestade perfeita"!
(Me ocorreu agora que Lula imita a
rêmora, o peixe-piolho que parasita dia e noite nas costas da baleia, ao
encravar suas ventosas insaciáveis na presa gigante - no caso, o Brasil).
No plano moral, Lula transcende o
próprio conceito de imoralidade. Na sua vida pregressa, onde se apertar, sai
pus. Irrefreável, segundo declarou, iniciou-se sexualmente entre cabras e
galinhas. Já burro velho, na prisão do Dops, segundo relato de César Benjamin
(um dos fundadores do PT) publicado na 'Folha de S. Paulo', tentou violentar
o "garoto do MEP" (Movimento de Emancipação Proletária, dissidência do
PCdoB) - sem resultados "satisfatórios".
Na vida íntima do pai da
socialização da gatunagem merece atenção o escândalo de Rosemery Noronha, chefe
do gabinete da Presidência da República em São Paulo, indiciada por formação de
quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva. Mulher dispendiosa, Rose
deitava e rolava em matéria de nepotismo, usufruto de mordomias, propinas e uso
de cartões corporativos. A Polícia Federal, após rastreamento, listou 13
viagens de Rose ao exterior, sempre ao lado do "amigo íntimo", no aconchego da
suíte presidencial do Aerolula -, sem registro de embarque, diga-se. (Reza o
Código Penal que esses são casos típicos de prevaricação e abuso de poder).
Coisa notória, Lula se comporta como
genuíno arauto da ignorância. Por exemplo: aprecia chamar advogado de "adevogado". Nunca foi a um teatro e se gaba de jamais ter aberto um livro - em
que pese ser venerado pela chamada "classe intelectual". No entanto, a bem da
verdade, frequentou por algum tempo cursilho político da Stasi, a KGB da
Alemanha comunista, especializada em lavar cérebros de sindicalistas "promissores".
Com efeito, amparado pela azeitada
máquina ideológica composta por dezenas de Foros e milhares de ongs,
internacionalmente bem abastecidas, Lula e seus mentores representam uma grave
ameaça ao que resta da cambaleante civilização brasileira.
Na prática, aparelhando o Estado e
suas instituições com "ativistas da causa" empenhados em liquidar elementos e
valores que formam as bases de sustentação da cultura tradicional, o chefão do
PT e agentes da subversão querem estabelecer a hegemonia do caos e da
destruição para impor, a partir de projeto do corcunda Antonio Gramsci, uma
humanidade "voluntariamente servil".
Neste caso, adeus conceitos de
nação, pátria, família, cristianismo etc. Os ícones da grosseira
subversão são, hoje, a "ideologia de gênero", a guerra racial, a Gaia
("Mãe-Terra"), o fascismo ecológico, o multiculturalismo (marxismo cultural) ,
enfim, a desestabilização revolucionária.
A nosso ver, o único ponto de
inflexão desta guerra total desfechada pelos comunistas chama-se Jair
Bolsonaro, quanto mais não seja para dar um chega pra lá no avanço totalitário
vermelho. Bem, dirás, mas Bolsonaro não é o candidato ideal! E quem o é? O "rebelde a favor" Ciro Gomes, comunistóide várias vezes derrotado, reconhecido
como o "língua de aluguel" do condenado Lula? Marina Silva, a Tigresa de Papel
bengalinha dos magnatas do establishment ambientalista europeu? Alckmin, o
insosso picolé de chuchu? João Dória, o falso direitista comedor de verbas
culturais sacadas da fome da população indigente? Ora, faça-me o favor!
PS - Sobre a integridade do caráter
de Bolsonaro trato no próximo artigo.
Ipojuca Pontes é cineasta, jornalista, e autor de
livros como 'A Era Lula', 'Cultura e Desenvolvimento' e 'Politicamente Corretíssimos', é um dos
mais antigos colunistas do Mídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi
secretário Nacional da Cultura.
Fonte: http://midiasemmascara.org
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