Os pugilistas cubanos Erislandy Lara e Guillermo
Rigondeaux descobriram que Tarso Genro era um capitão-do-mato fantasiado de
ministro da Justiça
Por Augusto
Nunes
Em agosto de 2007, ajoelhado diante do ditador Fidel Castro em nome do governo Lula, Tarso Genro devolveu a Havana os pugilistas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, que haviam abandonado a delegação cubana no começo dos jogos Pan-Americanos do Rio e tentavam fugir para a Alemanha. Eles sonhavam com a liberdade quando foram capturados no interior do Rio pela Polícia Federal. Logo descobririam que Tarso era um capitão-do-mato fantasiado de ministro da Justiça.
A bordo de um avião militar pressurosamente cedido pelo venezuelano Hugo Chávez, foram deportados para a ilha-presídio e entregues aos carcereiros comunistas. "Eles quiseram voltar", mentiu Tarso. A farsa, abençoada pelo ainda presidente Lula, foi implodida em janeiro de 2009 pela segunda e bem sucedida tentativa de fuga empreendida pelos dois lutadores. Longe do pesadelo, Erislandy e Rigondeaux narraram minuciosamente a trama forjada pelos vassalos de Fidel.
Em 2010, o mesmo Tarso Genro, em parceria com o mesmo Lula, impediu que o terrorista Cesare Battisti fosse extraditado para a Itália e ali cumprisse a pena de prisão perpétua aplicada pela Justiça do seu país natal ao executor de quatro "inimigos do proletariado". Era assim que os integrantes da organização de extrema-esquerda de que fazia parte rebatizava os inocentes marcados para morrer pelos soldados que sonhavam com a ditadura socialista.
Ao qualificar de "período ditatorial" a Itália democrática dos anos 70, Tarso assassinou a verdade histórica sem ficar ruborizado. Com a mesma placidez criminosa, o benfeitor de homicidas de estimação explicou que não fez com Battisti o que fizera com os cubanos porque "não faz sentido entregar um perseguido ao carrasco".
Esse período infeliz da nossa história foi corrigido pela metade. Rigondeaux e Erislandy vivem em liberdade. É hora de completar o serviço com a extradição do assassino Cesare Battisti.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes
Em agosto de 2007, ajoelhado diante do ditador Fidel Castro em nome do governo Lula, Tarso Genro devolveu a Havana os pugilistas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, que haviam abandonado a delegação cubana no começo dos jogos Pan-Americanos do Rio e tentavam fugir para a Alemanha. Eles sonhavam com a liberdade quando foram capturados no interior do Rio pela Polícia Federal. Logo descobririam que Tarso era um capitão-do-mato fantasiado de ministro da Justiça.
A bordo de um avião militar pressurosamente cedido pelo venezuelano Hugo Chávez, foram deportados para a ilha-presídio e entregues aos carcereiros comunistas. "Eles quiseram voltar", mentiu Tarso. A farsa, abençoada pelo ainda presidente Lula, foi implodida em janeiro de 2009 pela segunda e bem sucedida tentativa de fuga empreendida pelos dois lutadores. Longe do pesadelo, Erislandy e Rigondeaux narraram minuciosamente a trama forjada pelos vassalos de Fidel.
Em 2010, o mesmo Tarso Genro, em parceria com o mesmo Lula, impediu que o terrorista Cesare Battisti fosse extraditado para a Itália e ali cumprisse a pena de prisão perpétua aplicada pela Justiça do seu país natal ao executor de quatro "inimigos do proletariado". Era assim que os integrantes da organização de extrema-esquerda de que fazia parte rebatizava os inocentes marcados para morrer pelos soldados que sonhavam com a ditadura socialista.
Ao qualificar de "período ditatorial" a Itália democrática dos anos 70, Tarso assassinou a verdade histórica sem ficar ruborizado. Com a mesma placidez criminosa, o benfeitor de homicidas de estimação explicou que não fez com Battisti o que fizera com os cubanos porque "não faz sentido entregar um perseguido ao carrasco".
Esse período infeliz da nossa história foi corrigido pela metade. Rigondeaux e Erislandy vivem em liberdade. É hora de completar o serviço com a extradição do assassino Cesare Battisti.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes
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