Por Joshia Phillipp
Um grupo de membros não eleitos em vários ramos do governo dos EUA faz uso de agências de inteligência, de funcionários públicos em cargos importantes e de uma rede de fundações e ongs, para construir um governo alternativo corrupto, que não responde aos eleitores norte-americanos.
Este grupo é popularmente conhecido como 'Estado paralelo' (deep state, em inglês). A ong apartidária de fiscalização Judicial Watch publicou, recentemente, um relatório de 64 páginas, detalhando algumas das atividades ilegais do Estado paralelo, bem como uma série de ações judiciais que o Judicial Watch apresentou contra ele.
"As ações do Estado paralelo constituem um desafio direto ao nosso governo republicano", disse Tom Fitton, presidente do Judicial Watch.
O relatório afirma que o Estado paralelo não é monolítico, mas é formado por pessoas que compartilham uma "mesma mentalidade e visão de mundo" e que, em conjunto, utilizam-se de um sistema de "sigilo, vigilância e subterfúgio", para levar adiante seus objetivos, enquanto evitam o escrutínio público e legal.
Um grupo de membros não eleitos em vários ramos do governo dos EUA faz uso de agências de inteligência, de funcionários públicos em cargos importantes e de uma rede de fundações e ongs, para construir um governo alternativo corrupto, que não responde aos eleitores norte-americanos.
Este grupo é popularmente conhecido como 'Estado paralelo' (deep state, em inglês). A ong apartidária de fiscalização Judicial Watch publicou, recentemente, um relatório de 64 páginas, detalhando algumas das atividades ilegais do Estado paralelo, bem como uma série de ações judiciais que o Judicial Watch apresentou contra ele.
"As ações do Estado paralelo constituem um desafio direto ao nosso governo republicano", disse Tom Fitton, presidente do Judicial Watch.
O relatório afirma que o Estado paralelo não é monolítico, mas é formado por pessoas que compartilham uma "mesma mentalidade e visão de mundo" e que, em conjunto, utilizam-se de um sistema de "sigilo, vigilância e subterfúgio", para levar adiante seus objetivos, enquanto evitam o escrutínio público e legal.
Enquanto
isso, o grupo parece aproveitar-se de, e até mesmo agir em conluio, com grandes
veículos de mídia, para "vazar" informações que possam favorecer os seus
objetivos.
O relatório afirma que "a indústria midiática dos EUA opera, na prática, como o braço de propaganda e a correia de transmissão do Estado paralelo".
Ele cita um artigo de 2013 de James George Jatras, ex-oficial do Serviço Estrangeiro do Departamento de Estado e analista e conselheiro de políticas do Congresso, no qual se diz que "a imprensa norte-americana opera cada vez mais em conjunto com o establishment político bipartidário em Washington".
Através dessa união entre o Estado paralelo e os principais veículos de comunicação, o grupo é capaz de criar narrativas ao fornecer informações "vazadas", sob o manto de "fontes governamentais" anônimas.
Jatras escreveu que fazem parte do Estado paralelo "elementos dos três poderes do governo dos EUA (especialmente militares, da inteligência e do setor financeiro), do setor privado (da indústria financeira, empreiteiras e do setor de tecnologia da informação), think tanks, ongs, o Demintern, ambos os partidos políticos, agentes de campanha e um exército de lobbystas e profissionais de relações-públicas".
Subversão política
O Estado paralelo muitas vezes trabalha através de métodos sutis e prestidigitação, afirma o relatório, no entanto às vezes trabalha mais às claras, para apoiar ou se opor ao governo em exercício. Documentos demonstram, principalmente, que o Estado paralelo trabalhou em estreita colaboração com o governo Obama, que "armou a burocracia permanente da Receita Federal, do FBI e de outras agências de inteligência e de regulação, contra o povo americano e contra os inimigos políticos" do governo e do Estado paralelo.
O relatório afirma que o "Estado paralelo é mais pérfido do que o mero partidarismo, e mais perigoso também, porque é permanente. Enquanto os presidentes e os membros do Congresso vão e vêm, o Estado paralelo é perene, crescendo cada vez mais - e cada vez mais predatório".
Nos últimos meses, esse grupo passou a mirar, com intensidade, o presidente Donald Trump, que jurou "drenar o pântano", e por isso está eliminando os principais programas a que esses funcionários não-eleitos estão vinculados.
Assim, em um lance para proteger seus empregos e seus interesses, Fitton afirma que esses burocratas do Estado paralelo utilizaram-se dos serviços de inteligência e de agências policiais, para empenhar-se em "ações subversivas" destinadas a deslegitimar Trump e "fazer com que o povo americano perca a fé em seu presidente", visando a destituí-lo do cargo.
O relatório afirma também que, no entanto, "o funcionamento do Estado paralelo não é uma conspiração organizada e meticulosa", com uma autoridade central conhecida, ou uma localização central. Em vez disso, o grupo segue a agenda de políticos, burocratas e empreiteiras que "frequentam os mesmos e invariáveis círculos da elite".
Entre aqueles que estão à frente do grupo estão comissionados, funcionários públicos de carreira e terceirizados. O relatório caracteriza o Estado paralelo como uma "doença sistêmica, causada por células rebeldes que estão em metástase, replicando-se para atender seus próprios interesses e sua sobrevivência".
"Não importa qual partido controla o Congresso. E também não importa a vontade do povo americano. Não importa quem esteja no poder, esse grupo é quem exerce o controle", afirma o relatório.
"Os operadores que ocupam e manipulam o Estado Paralelo exigem um governo ativista e intervencionista, tanto internamente, quanto internacionalmente. Principalmente, a visão de mundo deles rejeita as crenças e valores da maioria dos patriotas americanos".
Administração corrupta
O relatório expõe quatro núcleos desse sistema e detalha uma série de processos judiciais e as informações que a ong revelou em cada um deles.
Um dos núcleos envolve laços entre a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) e a Soros Open Society Foundations. Em dois processos judiciais, a Judicial Watch revelou que "dinheiro do contribuinte foi canalizado, através da Usaid, para desestabilizar e derrubar governos democraticamente eleitos na Macedônia e na Albânia".
Quando a Judicial Watch entrou com o segundo processo judicial para revelar essas conexões, Fitton diz que eles estavam investigando um "escândalo do governo Obama que estava desviando dinheiro de impostos, para as operações de Soros na Europa".
Posteriormente, descobriram que, através desses laços, os contribuintes norte-americanos estavam, involuntariamente, pagando à Soros Open Society Foundations, para estabelecer e financiar dezenas de ongs de esquerda na Macedônia, visando "derrubar o governo conservador". Esses grupos estavam, por sua vez, coordenando movimentos de jovens para "organizar protestos violentos, objetivando minar as instituições e as políticas públicas do governo".
Outro núcleo opera através da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). A Judicial Watch revelou, através de outros três processos judiciais, os esforços dos agentes da EPA em esconder, do público e do governo, certas informações; em justificar, com relatórios falsificados, políticas públicas do governo Obama; e em ilegalmente "propagar informação distorcida para o povo americano".
O relatório cita também um artigo do website Politico, de 2 de fevereiro, afirmando que funcionários públicos da EPA, do Ministério das Relações Exteriores, do Departamento do Trabalho e de outros lugares estavam usando o programa Signal, aplicativo de comunicação criptografada, para criar uma rede dentro da esfera pública, visando a trabalhar contra o governo Trump.
Através de processos judiciais e investigações, a Judicial Watch descobriu que a EPA tem retido ou falhado em fornecer informações importantes que, por lei, deveriam estar disponíveis ao público. O relatório cita um artigo de 20 de setembro de 2016 do Energy and Environment Legal Institute (Instituto Legal de Energia e Meio-Ambiente), afirmando que, durante o governo Obama, era "prática comum" realocar, "para contas de e-mail não oficiais", "algumas correspondências selecionadas sobre assuntos relacionados ao EPA".
Um terceiro núcleo do Estado paralelo foi tornado público, quando a Judicial Watch ajuizou quatro processos judiciais contra a Receita Federal (IRS, na sigla em inglês), revelando que o governo Obama usou a IRS para atingir inimigos políticos; bem como uma "aliança ilegal entre o IRS e outras agências do governo, como Departamento de Justiça, o FBI, Departamento de Saúde e de Recursos Humanos", para espionar cidadãos americanos e fabricar propaganda visando a difamá-los.
O quarto núcleo foi exposto através de seis ações judiciais contra a comunidade de inteligência e policial, que revelaram o monitoramento ilegal de cidadãos americanos, e a politização de agências de espionagem para atacar o governo Trump.
Uma solução através da transparência
As atividades do Estado paralelo provavelmente não resistiriam à luz do dia, por isso o relatório da Judicial Watch pressiona Trump para fazer uso de seus poderes presidenciais e começar a desclassificar documentos que expõem as atividades do grupo.
O relatório aponta que o governo Obama parece ter se unido profundamente com esses poderes não eleitos, e, através de políticas e ordens executivas, estabeleceram diretrizes políticas secretas que funcionam como um "véu" sobre suas atividades. Muitas dessas coisas ainda estão em vigor, o relatório afirma, acrescentando que "essas políticas secretas parecem ter entrado no piloto automático, no governo Trump".
No entanto, a solução para esse problema talvez já tenha começado. O relatório aponta que "The Freedom Information Act permite ao Poder Executivo divulgar discricionariamente” documentos, e isso permitiria ao governo Trump expor os crimes do Estado paralelo.
Chris Farrell, diretor de investigação da Judicial Watch, afirma no relatório que o "presidente Trump e os secretários de seu gabinete podem divulgar o que eles quiserem - sempre que assim desejarem. Eles podem exercer o poder discricionário de liberar documentos que são de interesse do público em geral e da imprensa, sobre questões políticas e/ou operações importantes do governo federal".
Farrell acrescenta que "divulgar discricionariamente não custa mais do que o movimento de uma caneta".
Publicado no Epoch Times em Português.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
O relatório afirma que "a indústria midiática dos EUA opera, na prática, como o braço de propaganda e a correia de transmissão do Estado paralelo".
Ele cita um artigo de 2013 de James George Jatras, ex-oficial do Serviço Estrangeiro do Departamento de Estado e analista e conselheiro de políticas do Congresso, no qual se diz que "a imprensa norte-americana opera cada vez mais em conjunto com o establishment político bipartidário em Washington".
Através dessa união entre o Estado paralelo e os principais veículos de comunicação, o grupo é capaz de criar narrativas ao fornecer informações "vazadas", sob o manto de "fontes governamentais" anônimas.
Jatras escreveu que fazem parte do Estado paralelo "elementos dos três poderes do governo dos EUA (especialmente militares, da inteligência e do setor financeiro), do setor privado (da indústria financeira, empreiteiras e do setor de tecnologia da informação), think tanks, ongs, o Demintern, ambos os partidos políticos, agentes de campanha e um exército de lobbystas e profissionais de relações-públicas".
Subversão política
O Estado paralelo muitas vezes trabalha através de métodos sutis e prestidigitação, afirma o relatório, no entanto às vezes trabalha mais às claras, para apoiar ou se opor ao governo em exercício. Documentos demonstram, principalmente, que o Estado paralelo trabalhou em estreita colaboração com o governo Obama, que "armou a burocracia permanente da Receita Federal, do FBI e de outras agências de inteligência e de regulação, contra o povo americano e contra os inimigos políticos" do governo e do Estado paralelo.
O relatório afirma que o "Estado paralelo é mais pérfido do que o mero partidarismo, e mais perigoso também, porque é permanente. Enquanto os presidentes e os membros do Congresso vão e vêm, o Estado paralelo é perene, crescendo cada vez mais - e cada vez mais predatório".
Nos últimos meses, esse grupo passou a mirar, com intensidade, o presidente Donald Trump, que jurou "drenar o pântano", e por isso está eliminando os principais programas a que esses funcionários não-eleitos estão vinculados.
Assim, em um lance para proteger seus empregos e seus interesses, Fitton afirma que esses burocratas do Estado paralelo utilizaram-se dos serviços de inteligência e de agências policiais, para empenhar-se em "ações subversivas" destinadas a deslegitimar Trump e "fazer com que o povo americano perca a fé em seu presidente", visando a destituí-lo do cargo.
O relatório afirma também que, no entanto, "o funcionamento do Estado paralelo não é uma conspiração organizada e meticulosa", com uma autoridade central conhecida, ou uma localização central. Em vez disso, o grupo segue a agenda de políticos, burocratas e empreiteiras que "frequentam os mesmos e invariáveis círculos da elite".
Entre aqueles que estão à frente do grupo estão comissionados, funcionários públicos de carreira e terceirizados. O relatório caracteriza o Estado paralelo como uma "doença sistêmica, causada por células rebeldes que estão em metástase, replicando-se para atender seus próprios interesses e sua sobrevivência".
"Não importa qual partido controla o Congresso. E também não importa a vontade do povo americano. Não importa quem esteja no poder, esse grupo é quem exerce o controle", afirma o relatório.
"Os operadores que ocupam e manipulam o Estado Paralelo exigem um governo ativista e intervencionista, tanto internamente, quanto internacionalmente. Principalmente, a visão de mundo deles rejeita as crenças e valores da maioria dos patriotas americanos".
Administração corrupta
O relatório expõe quatro núcleos desse sistema e detalha uma série de processos judiciais e as informações que a ong revelou em cada um deles.
Um dos núcleos envolve laços entre a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) e a Soros Open Society Foundations. Em dois processos judiciais, a Judicial Watch revelou que "dinheiro do contribuinte foi canalizado, através da Usaid, para desestabilizar e derrubar governos democraticamente eleitos na Macedônia e na Albânia".
Quando a Judicial Watch entrou com o segundo processo judicial para revelar essas conexões, Fitton diz que eles estavam investigando um "escândalo do governo Obama que estava desviando dinheiro de impostos, para as operações de Soros na Europa".
Posteriormente, descobriram que, através desses laços, os contribuintes norte-americanos estavam, involuntariamente, pagando à Soros Open Society Foundations, para estabelecer e financiar dezenas de ongs de esquerda na Macedônia, visando "derrubar o governo conservador". Esses grupos estavam, por sua vez, coordenando movimentos de jovens para "organizar protestos violentos, objetivando minar as instituições e as políticas públicas do governo".
Outro núcleo opera através da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). A Judicial Watch revelou, através de outros três processos judiciais, os esforços dos agentes da EPA em esconder, do público e do governo, certas informações; em justificar, com relatórios falsificados, políticas públicas do governo Obama; e em ilegalmente "propagar informação distorcida para o povo americano".
O relatório cita também um artigo do website Politico, de 2 de fevereiro, afirmando que funcionários públicos da EPA, do Ministério das Relações Exteriores, do Departamento do Trabalho e de outros lugares estavam usando o programa Signal, aplicativo de comunicação criptografada, para criar uma rede dentro da esfera pública, visando a trabalhar contra o governo Trump.
Através de processos judiciais e investigações, a Judicial Watch descobriu que a EPA tem retido ou falhado em fornecer informações importantes que, por lei, deveriam estar disponíveis ao público. O relatório cita um artigo de 20 de setembro de 2016 do Energy and Environment Legal Institute (Instituto Legal de Energia e Meio-Ambiente), afirmando que, durante o governo Obama, era "prática comum" realocar, "para contas de e-mail não oficiais", "algumas correspondências selecionadas sobre assuntos relacionados ao EPA".
Um terceiro núcleo do Estado paralelo foi tornado público, quando a Judicial Watch ajuizou quatro processos judiciais contra a Receita Federal (IRS, na sigla em inglês), revelando que o governo Obama usou a IRS para atingir inimigos políticos; bem como uma "aliança ilegal entre o IRS e outras agências do governo, como Departamento de Justiça, o FBI, Departamento de Saúde e de Recursos Humanos", para espionar cidadãos americanos e fabricar propaganda visando a difamá-los.
O quarto núcleo foi exposto através de seis ações judiciais contra a comunidade de inteligência e policial, que revelaram o monitoramento ilegal de cidadãos americanos, e a politização de agências de espionagem para atacar o governo Trump.
Uma solução através da transparência
As atividades do Estado paralelo provavelmente não resistiriam à luz do dia, por isso o relatório da Judicial Watch pressiona Trump para fazer uso de seus poderes presidenciais e começar a desclassificar documentos que expõem as atividades do grupo.
O relatório aponta que o governo Obama parece ter se unido profundamente com esses poderes não eleitos, e, através de políticas e ordens executivas, estabeleceram diretrizes políticas secretas que funcionam como um "véu" sobre suas atividades. Muitas dessas coisas ainda estão em vigor, o relatório afirma, acrescentando que "essas políticas secretas parecem ter entrado no piloto automático, no governo Trump".
No entanto, a solução para esse problema talvez já tenha começado. O relatório aponta que "The Freedom Information Act permite ao Poder Executivo divulgar discricionariamente” documentos, e isso permitiria ao governo Trump expor os crimes do Estado paralelo.
Chris Farrell, diretor de investigação da Judicial Watch, afirma no relatório que o "presidente Trump e os secretários de seu gabinete podem divulgar o que eles quiserem - sempre que assim desejarem. Eles podem exercer o poder discricionário de liberar documentos que são de interesse do público em geral e da imprensa, sobre questões políticas e/ou operações importantes do governo federal".
Farrell acrescenta que "divulgar discricionariamente não custa mais do que o movimento de uma caneta".
Publicado no Epoch Times em Português.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
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