Repercute nos tribunais superiores a
convocação de ex-executivos da Odebrecht, feita pelo presidente do grupo,
Emílio Odebrecht, para supostamente "combinar depoimentos". A convocação de
executivos teria sido para "alinhar" de depoimentos de delação premiada, em
razão da "divergência" entre declarações de Marcelo Odebrecht e de um ex-diretor
da Odebrecht realizações, Paulo Melo. A divergência que poderia custar a
anulação do acordo que favorece o filho de Emílio.
Bateu o desespero
Marcelo Odebrecht é o único dos 77
ex-executivos sob acordo de delação premiada a permanecer preso por decisão do
juiz Sérgio Moro.
A divergência
Marcelo diz que Melo, encarregado de
pagar propinas a Lula, sabia dos detalhes da operação, mas o ex-executivo diz
que era só portador.
Pode isso, justiça?
E pode combinar versões para evitar 'racha'?”, perguntou um ministro de tribunal espantado com a "convocação" de
Emílio, às claras.
Críticos se aproveitam
A suposta "cominação de versões" na
Odebrecht tem sido usada no STF e STJ por críticos do instituto da delação
premiada na Lava Jato.
Fonte: Cláudio Humberto
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