Os Estados Unidos fizeram um anúncio
que pode mudar a relação do país mais poderoso do mundo com as Nações Unidas.
Nesta quinta-feira, 12, o governo Trump cumpriu uma de suas promessas de
campanha e defendeu Israel a ponto de abandonar a Unesco, a agência de educação
e cultura das Nações Unidas.
A organização, que possui 190
membros, há anos adota sistematicamente uma postura anti-Israel em suas
decisões. Desde 2011 os EUA não contribuíam mais financeiramente com a Unesco
como protesto após a agência conceder aos palestinos o status de membros
plenos.
Oficialmente, a saída da Unesco só
vale a partir de 31 de dezembro de 2018. Em comunicado, o Departamento de
Estado americano disse: "A decisão não foi fácil e reflete as preocupações dos
EUA com crescentes contas atrasadas na Unesco, a necessidade de reformas
fundamentais na organização e o contínuo viés anti-Israel".
A intenção dos EUA é de "continuar
engajados como Estado observador não membro". A diretora-geral da Unesco,
Irina Bokova, acredita que a decisão dos EUA representa uma "derrota para o
multilateralismo e para a família ONU".
A decisão americana de abandonar a
agência faz parte dos cortes orçamentários no Departamento de Estado. Esta não
é a primeira vez que os Estados Unidos deixam a organização. Durante o governo
de Ronald Regan, o país rompeu os laços com a Unesco, mas acabaram retomando
com George W. Bush.
Dominada por representantes de
países islâmicos, a Unesco vem tomando decisões antissemitas, negando
a ligação histórica (e bíblica) de Jerusalém com Israel e declarou que lugares
históricos como as tumbas de Abraão em Hebron eram patrimônio dos palestinos.
Em todas elas o Brasil
votou com os países islâmicos contra Israel.
Com informações
Reuters e Times of Israel
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