Zé Trindade e Isa Rodrigues em "Marido de Mulher Boa"
Fotos: Cinemateca Brasileira
Baiano de Salvador, Zé Trindade, aliás Milton da Silva
Bittencourt (1915-1990), era um ator de grande sucesso do
cinema brasileiro entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1960,
participando de várias comédias musicais, as chanchadas, que hoje seriam
consideradas machistas e politicamente incorretas, já a partir
dos títulos.
Seus filmes: "Pra Lá de Boa" (1949), "Tira a Mão
Daí" (1956), "Maluco Por Mulher" (1957), "Massagista de Madame" (1958), "Mulheres
à Vista", "Mulheres, Cheguei!", e "Entrei de Gaiato", esses três em 1959, e "Marido
de Mulher Boa", de J. B. Tanko, 1960, que passou na manhã deste sábado, 10, no
Canal Brasil.
Anacleto (Zé Trindade) e Frederico (Zeloni)
são sócios em uma casa de alta costura. Os dois se desentendem frequentemente
por Anacleto ter se casado com Arminda (Renata Fronzi), de quem Frederico era
noivo. Anacleto é um mulherengo incorrigível, encanta todas as suas clientes e
funcionárias, e pouco se importa com a mulher e vive marcando encontros
escondidos com outras mulheres - a humilde empregada Sueli (Luely Fiugueiró), a
cantora Sofia (Lílian Fernandes), a vedete Marlene (Paulette Silva) e a
manicure Virgínia (Isa Rodrigues).
Números musicais: Zé Trindade canta "Beijo
Quilométrico", de Zé Trindade e Walter Levita; Silvinha Teles - "Se É Tarde Me
Perdoa", de Ronaldo Bôscoli e Carlos Lira; Lúcio Alves - "A Vizinha do Lado", de
Dorival Caymi; Juca Chaves - "Por Quem Sonha Ana Maria", de Juca Chaves; Luely
Figueiró - "O Relógio da Saudade", de Sergio Ricardo; Lílian Fernandes - "Mademoiselle
Paris", de Lírio Panicalli; Aracy Costa - "Kanimambo", de A. Fonseca, R.
Ferreira e M. Siqueira; e Lúcio Alves mais Raul de Barros e Sua Orquestra - "Minha Inspiração", de Raul de Barros. Todos
artistas exclusivos da Phillips com acompanhamento da orquestra do maestro
Carlos Monteiro de Souza.
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