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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Raymundo Pinto e "A Primeira Vez"

Recebi do escritor Raymundo Pinto (Foto), exemplar do livro "A Primeira Vez”, na noite de quinta-feira, 25, na recepção que Antonia Velloso ofereceu no Casarão Fróes da Motta, após ser homenageada pela Câmara Municipal com a Comenda Maria Quitéria.
A obra contém oito histórias curtas, na forma de contos, e sucede ao romance "Orfandade de um Ideal", publicado em 1993. O prefácio é do escritor Joaci Góes e as ilustrações são do artista plástico Ângelo Roberto. 
O autor, feirense, é desembargador aposentado Tribunal Regional do Trabalho (TRT), do qual foi corregedor regional e vice-presidente. Formado em Direito, praticou advocacia nesta cidade. Com vocação para o magistério, deu aulas de História em colégios locais.
Ainda em sua terra, Raymundo Pinto foi candidato a vereador em 1966. Com a vitória de João Durval Carneiro para prefeito, ele foi nomeado secretário de Educação e Cultura, período de 1967 a 1971. Foi consultor jurídico do Centro de Desenvolvimento Industrial (Cedin). Em 1979, ingressou na Justiça do Trabalho, como juiz, após aprovação em concurso público.
Na bibliografia de Raymundo Pinto constam publicações técnicas da área do Direito do Trabalho. São de sua lavra as obras jurídicas "Súmulas do TST Comentadas", "Guia Prático de Linguagem Forense" e "Domésticos - Entenda a Nova Legislação". "Pequena História de Feira de Santana" foi seu livro de estreia, publicado nos anos 1970.
Teatro
Aluno da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBa), ele atuou na peça "A História de Tobias e Sara", de Paul Claudel, com direção de Martin Gonçalves. Foi a primeira vez que subiu num palco, em 1960. Depois, atuou em "Os Fuzis da Senhora Carrar", de Bertolt Brecht, também em Salvador.
Em Feira de Santana, com a criação da Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (Scafs), ele atuou como ator em "Uma Véspera de Reis", de Aloisio Azevedo, ao lado de Antonia Velloso. Depois, passou a dirigir peças. Em 1965, "A Nova Helena", de Francisco Pereira da Silva; em 1966, "Toda Donzela Tem um Pai Que É uma Fera", de Gláucio Gil; e em 1967, "Só o Faraó Tem Alma", de Silveira Sampaio, com Antonia Velloso.

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