A pastora Cindy Jacobs, conhecida
mundialmente por seu ministério profético, esteve em 2013 no Congresso
Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono, realizado pela Igreja da
Lagoinha, em Belo Horizonte.
Então, Cindy Jacobs profetizou
várias coisas sobre a igreja brasileira, inclusive que Deus iria "derrubar" os
principados da corrupção e da pobreza. Insistia que "em breve" esse mal seria
varrido do país. Essa ação divina iria "abalar tudo que poderia ser abalado",
mas prenunciava uma nova geração, que conduziria o país a um novo tempo, de
transformação.
Com a sequência de eventos que o
país testemunha nos últimos anos, em grande parte graças a Lava Jato, onde há
procuradores evangélicos trabalhando, muito se especula se o tempo dessa
palavra se cumprir chegou. Seria esse um período de "segunda chance", que viria
com um "abalo na economia", o que de fato ocorreu nos últimos dois anos.
Poucos meses depois da ministração
de Cindy Jacobs iniciaram pelo país várias manifestações populares,
primeiramente no movimento "passe livre". Elas acabaram evoluindo para os
milhões que foram as ruas pedir o impeachment e o fim da corrupção no país, em
2015 e 2016.
Após as graves denúncias envolvendo
o presidente Michel Temer na quarta-feira, 17, que podem inclusive resultar em
um novo impeachment, o vídeo foi repostado por muitas pessoas nas redes
sociais, questionando se era o cumprimento.
Como as delações da Lava Jato
envolveram também a ligação de deputados que faziam parte da bancada
evangélica, como Eduardo Cunha, e o repasse de propina para igrejas
evangélicas, além da menção de pastores, há quem acredite que esse é um
movimento que poderá causar uma "limpa" não só no Congresso, mas também na
Igreja Brasileira.
Outros especulam que a possibilidade
de eleições diretas em breve não estaria estabelecendo o cenário para o
cumprimento da segunda profecia de Cindy Jacobs, segundo a qual o país teria um
presidente evangélico, levantado para um novo tempo da nação.
A pastora norte-americana também
havia pedido para que os evangélicos ficassem em oração, para repreender o "espírito
de anarquia", que poderia se abater sobre o país.
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