"A Primeira Vitória" (In Harm's Way), de Otto Preminger, 1965, foi
revisto na manhã deste sábado, 20, no TeleCine Cult. Foi visto no Cine Santanópolis,
no final dos anos 1960. Em preto e branco, tem 165 minutos de duração, quase três
horas.
Drama de guerra com batalhas navais,
combates aéreos tem romances e dramas familiares - adultério, estupro, sedução,
suicídio. Também tem redenção.
A Segunda Guerra Mundial se aproxima
do fim quando o contra-almirante Rockwell Torrey (John Wayne) e o comandante
Paul Eddington (Kirk Douglas) são chamados pelo almirante Nimitz (Henry Fonda) para criar uma estratégia de
retaliação ao ataque japonês em Pearl Harbor.
Os dramas pessoais acompanham o
drama de guerra. Torrey tem uma relação de amizade bastante complexa com seu
chefe de estado-maior (Kirk Douglas), apaixona-se pela enfermeira Maggie Haynes
(Patricia Neal) e tenta reconquistar o amor de seu filho Jeremiah (Brandon De
Wilde).
Outros dramas pessoais são vividos por
Eddington, que é traído pela mulher Liz (Barbara Bouchet) e se envolve com Annalee (Jill Haworth), que é namorada de Jeremiah; e pelo
capitão-de-corveta Mac McArnold (Tom Tryon), casado com Bev (Paula Prentiss).
"A Primeira Vitória" destaca as virtudes de um comandante
militar: coragem, determinação e senso de dever. Torrey representa tudo que
todo oficial naval gostaria de ser.
Faz referências a personalidades americanas, como Abraham Lincoln, Franklin D. Roosevelt, Woodrow Wilson e generais Grant e McClellan.
No início do filme, numa festa o
pianista sinaliza a orquestra para parar de tocar. Trata-se de do maestro Jerry
Goldsmith, autor da trilha sonora. Teve uma indicação ao Oscar: de Melhor
Fotografia para Loyal Griggs.
Ainda no
elenco: Patrick O'Neal, Dana Andrews, Burgess Meredith, Stanley
Holloway, Franchote Tone, Carroll O'Connor, George Kennedy, Larry Hagman, Hugh
O'Brian, Slim Pickens e Bruce Cabot.
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