Por Dimas Oliveira
Os adeptos
da pós-modernidade que defendem tiranias lembram do Holocausto, período
doloroso da História, quando os nazistas perseguiam os judeus? Eles deveriam
assistir ao filme "O Pianista" (The Pianist), de Roman Polanski, 2002, que é uma verdadeira aula de História. E bem
didática. A realidade histórica precisa ser mais conhecida, não pode ser
deixada para trás. Mas, ao contrário, eles mantém posição de ignomínia do
anti-semitismo e querendo apagar o Holocausto da memória. Continua sendo tempo
de lembrar e se informar sobre o Holocausto - quando seis milhões de judeus
foram exterminados. Sobre guerras e conflitos em curso no Oriente Médio é a Palavra de Deus
sendo cumprida. Israel é o alvo. É o início do fim, que está próximo. Jesus
está voltando.
Os fatos mostrados no filme são reais. O próprio
diretor do filme, Roman Polanski, viveu experiências semelhantes às contadas e
testemunhadas pelo pianista Wladyslaw Szpillman (1911-2000) em seu livro
autobiográfico, escrito em 1946, mas publicado na íntegra somente no início dos
anos 90, que serviu de ponto de partida para o roteiro - de Ronald Harwood.
O filme não
tem metáforas nem alegorias. Entre 1939 e 1945, durante a 2ª Guerra Mundial,
360 mil judeus poloneses sofreram todas as privações, humilhações e violências,
durante a ocupação nazista em Varsóvia. Os judeus sofreram
restrições,degradações e abusos e foram confinados por muros em guetos, antes
de serem deportados para campos de concentração, onde eram exterminados.
Além de ser uma aula de História, "O Pianista" também é uma aula de cinema. No meio de um cenário de tanto horror e dor, o belo com a música - a execução da "Balada Nº 1 em Sol Menor, Opus 23", de Fréd[eric Chopin. O frágil personagem busca sobreviver, salva-se da deportação e de várias situações por uma série de coincidências, tenta participar da resistência, e escondido nos escombros - vivendo como um rato - observa o desenrolar da guerra. No final, a redenção, a vitória do ser humano.
Além de ser uma aula de História, "O Pianista" também é uma aula de cinema. No meio de um cenário de tanto horror e dor, o belo com a música - a execução da "Balada Nº 1 em Sol Menor, Opus 23", de Fréd[eric Chopin. O frágil personagem busca sobreviver, salva-se da deportação e de várias situações por uma série de coincidências, tenta participar da resistência, e escondido nos escombros - vivendo como um rato - observa o desenrolar da guerra. No final, a redenção, a vitória do ser humano.
A
humanidade e sua maldade, barbárie, crueldade, sordidez, indiferença e
solidariedade, está retratada secamente em "O Pianista". É muita dor e sem
anestesia. Chega a ser assustador.
As
recordações não são agradáveis, mas o Holocausto não é para ser esquecido!
O filme
recebeu a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Vencedor de sete Les César des
Arts et Techniques du Cinema 2003, incluindo Melhor Filme, Diretor e Ator.
Recebeu dois prêmios, melhor filme e ator, da British Academy of Film and
Television Arts Award (Bafta) na mesma categoria. Das sete indicações ao Oscar, ganhou três: Diretor, Ator (Adrien Brody), Roteiro Adaptado (Ronald Harwood,
Roman Polanski e Wladyslaw Szpilman). As demais: Filme, Fotografia (Pawel Edelman) Montagem
(Hervé de Luze) e Figurino (Anna Sheppard). Teve duas indicações - Filme e Ator
- ao Globo de Ouro.Comentário publicado no jornal "NoiteDia", edição desta sexta-feira, 12
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