Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

terça-feira, 14 de junho de 2016

Revista "A Seta"

Por Adilson Simas
O jornalista e historiador Helder Alencar, há 39 anos, na edição dominical do jornal "Feira Hoje", de 7 de agosto de 1977, lembra o lançamento na Feira de Santana, em tempos idos, de três revistas em formato pequeno que fizeram enorme sucesso na época. A "Ilustração Feirense" em 1922, a "Seta" em 1939, e "Serpentina" em 1941.
Como a Fundação Senhor dos Passos, através do seu importante Núcleo de Preservação da Memória Feirense, conseguiu resgatar a revista “Serpentina”, num trabalho cuidadosamente organizado por Carlos Alberto Almeida Melo, Carlos Alberto Oliveira Brito e Dimas Oliveira, vamos reproduzir o que diz Helder Alencar sobre a revista "Seta":
- A "Seta" circulou em setembro de 1939, trazia na capa uma baiana, tinha na direção geral  Villobaldo Silva e o diretor gerente era Arlindo Ferreira que, até hoje, vive tranqüilo na Feira de Santana, após ter dado a sua contribuição a inúmeros órgãos de imprensa que surgiram nesta terra.
No editorial com que apresentavam a revista, seus diretores afirmavam que "será um hino ao esforço e ao trabalho. Picareta, alavanca, alvião do progresso".
As páginas principais da revista eram ocupadas por farto material sobre o governo do município, então entregue ao dinamismo e a operosidade de Heráclito Dias de Carvalho.
Em quatro páginas descreve o que era a Feira de Santana em setembro de 1939, com nove distritos, distante 144 km da capital, com o telégrafo e a rede telefônica "que a liga à capital do Estado e todas as grandes cidades do Recôncavo".
Como meio de transporte, afirma a "Seta", "conta com Estrada de Ferro, as excelentes rodovias Bahia-Feira e Transnordestina ligando-a a cidade de Serrinha e dali em diante com toda a zona nordestina do Estado, até Juazeiro, na margem do São Francisco".
A Feira de 1939 tinha as agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Administração; e tinha 34 escolas estaduais e 5 municipais para os cursos primários, 1 Escola Normal Rural e com cursos anexos, com 600 alunos e o Ginásio Santanópolis, com 200 alunos. 
A "Seta" trazia, ainda, reportagem sobre os municípios de Santo Amaro, São Félix, Irará e o arraial de Terra Nova, artigos de Antonio Garcia, Artur Marques, pai do conceituado médico Sílvio Marques, Claudio Santiago, poesias de Georgina de Melo Erismann, Eliezer Benevides, João de Lima Barros. Trazia, também, reportagens sobre a Escola Normal, o Ginásio Santanópolis e o sisal.
Inúmeras fotografias ilustravam a revista, algumas delas que podem, hoje, ser consideradas bastantes curiosas: uma apresentando três alunos do Santanópolis, que não eram outros senão o vereador Alberto Oliveira, o tabelião Joaquim Manuel Sampaio de Oliveira e a professora Maria Cristina Oliveira Menezes. 
Uma outra mostra o médico Silvio Marques e sua irmã Dilva, enquanto uma terceira mostra a garotinha Ana Maria, filha do casal  Heráclito (Maria Amélia) Carvalho. No próximo assunto de "Feira em Memória", a revista "Ilustração Feirense".

Nenhum comentário: