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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

"Aparato de segurança não protegeu Dilma da vaia"



O forte aparato de segurança de Dilma, no plenário da Câmara, nesta terça (2), foi considerada por opositores "uma agressão" da presidente ao Poder Legislativo. Ela entrou no plenário cercada por sete seguranças, além de outros oito colocados em posições estratégicas. Nem mesmo Barack Obama, presidente mais poderoso do mundo, ousou entrar com seguranças no plenário da Câmara dos Estados Unidos, dia 13, para fazer o tradicional discurso do "Estado da União".
Segurança excessiva
O deputado e ex-ministro Raul Jungmann (PPS-PE) ficou impactado: "Foi uma segurança digna de encontro entre o papa e o Obama..."
Ela não gosta deles
O comboio que levou Dilma ao Congresso tinha 9 carros, quase todos com seguranças. No plenário, havia apenas deputados e senadores.
Ocupação militar
A segurança presidencial, a cargo do Exército, "ocupou" o plenário e todas as dependências por onde Dilma passaria, na Câmara.
Sapato velho
Durante "varredura" antes de Dilma chegar ao plenário da Câmara, os segurança encontraram um sapato velho, num canto - que, claro, logo recebeu tratamento de "artefato" que poderia ser atirado na presidente.
Conversa mole
Dilma repetiu ontem a lorota de que os acordos de leniência com as empreiteiras que roubaram a Petrobras "garantem os empregos". Garantem sobretudo que donos das empresas, quase todos escapando ilesos na Lava Jato, continuem faturando alto. Inclusive no governo.
Programa petista
Dilma trombeteava as maravilhas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, quando o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) não perdeu a piada, em voz alta: "Teve até tríplex!" Gargalhadas gerais.
CPMF inadmissível
O senador Reguffe (PDT-DF) criticou a defesa que Dilma fez da CPMF. "Com uma carga tributária de 36% do PIB, a maior dos BRIC, o governo fica pensando em aumento de imposto. É inadmissível", diz.
Chuva de dinheiro
O coronel PM e deputado Alberto Fraga (DEM-DF) ficou sob vigilância da segurança de Dilma. Ela tinha no bolso um maço de "PeTrodollars". Os seguranças achavam que ele atiraria as cédulas em Dilma.
Fonte: Cláudio Humberto

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