Representantes de entidades dizem não aos aumentos das alíquotas e mudanças
nas regras da contribuição previdenciária instituídas
Dirigentes das entidades de classe de
Feira de Santana, como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação
Comercial de Feira de Santana (Acefs), Sindicado do Comércio de Feira de
Santana (Sincomfs), Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs), Sindicato
dos Hotéis e Restaurantes; Instituto Pensar Feira, Sindicato das Indústrias de Mármore e Granitos (Simagram) e Associação dos Lojistas do Boulevard Shopping
(ALB), repudiam ao aumento da carga tributária no país, uma vez que o ano de
2015 tem sido marcado pela retração das vendas.
A
decisão de repúdio foi tomada após reunião com as diretorias das Instituições
que representam o comércio, a indústria e demais serviços da cidade, em função
da Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro deste ano que aumenta as
alíquotas e altera as regras da contribuição previdenciária. "A classe
empresarial não suporta mais aumentos na carga tributária. As medidas são
recessivas e com certeza vão gerar desemprego", relatam as entidades.
O
reajuste sobre a contribuição previdenciária das empresas estabelece que quem
recolhe a alíquota de 2% sobre a receita bruta passará a recolher 4,5%, ou seja, um aumento de 125%; e quem recolhe 1% passa a recolher 2,5%, o que
significa um aumento de 150%, valores que são considerados abusivos pelas entidades representativas locais. De acordo com elas, o Governo Federal não
demonstra preocupação com a classe empresarial que precisa se planejar a curto,
médio e longo prazo e depende que os custos finais fiquem o mais próximo
possível dos valores orçados para garantir a sua sobrevivência. "O Governo deveria
reduzir suas despesas para equilibrar as finanças do Estado. Ao invés disso,
ele optou por gerar receita com os aumentos dos impostos, jogando a
responsabilidade de equilibrar a balança para a sociedade", enfatizam.
Os
aumentos previstos retraem os investimentos e isso reflete negativamente na
classe empresarial, trabalhadora e, consequentemente, no consumidor. "Por isso,
convocamos as demais entidades representativas da cidade a se engajarem ao
nosso movimento com o intuito de fazer com que o Governo Federal crie mecanismos
que revertam o quadro desta Medida Provisória, reduzindo os percentuais a fim
de amenizar a recessão que já é uma realidade para os setores de indústria,
comércio e serviços do país, neste ano de 2015", ressaltam.
(Com informações de Silvana Ferraz, da Assessoria de Comunicação
da CDL)
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