Por Ricardo Setti
Saio
do sério quando ouço e leio que não temos ninguém à altura de ser técnico da
Seleção Brasileira de futebol.
Que
é preciso importar alguém do exterior (nada tenho contra, acho que técnicos
estrangeiros, de uma forma geral, ajudam a enriquecer o futebol brasileiro).
Pois
nada disso. Embora só Deus saiba quem será o treinador escolhido por Gilmar
Rinaldi, o novo e controvertido "coordenador" da Seleção ou de seleções da CBF,
temos muita gente boa e apta: para começar, o grande Zico, o igualmente grande
Falcão (que não alcançou sucesso na Seleção porque, como técnico, teve coragem
e ousadia para iniciar uma renovação radical de que o país estava muitíssimo
necessitado), Tite, que foi campeão do mundo pelo Corinthians…
Mas,
para mim, acima de tudo, está aí, vivinho e atuante, alguém que seria o
treinador perfeito para recuperar a dignidade e o bom futebol da Seleção. Seu
nome é Eduardo Gonçalves de Andrade, ele tem 67 anos, é médico formado pela
Universidade Federal de Minas Gerais e doutor, pós-graduado e PhD em futebol:
Tostão.
O
tricampeão de 1970, melhor comentarista do Brasil. traria para o cargo a
experiência de ter sido um dos maiores craques da história, um profundo
conhecimento do esporte no Brasil e no mundo - que aborda sempre com enorme
propriedade –, algo como 20 anos de andanças e observações pelo mundo graças à
profissão de jornalista, que abraçou, além de um caráter acima de qualquer
dúvida e a independência de alguém que jamais se omitiu diante das incontáveis
mazelas do futebol brasileiro.
Por tudo isso, Tostão,
infelizmente, jamais será convidado para o post.Por tudo isso, Tostão, infelizmente, jamais aceitaria o convite, se viesse.
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