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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Feira de Santana destacada em revista




Feira de Santana destacada em publicação de circulação nacional dirigida, a revista "Estilo Damha", editada em São Paulo, por Daniele Globo, com tiragem  auditada de 19 mil exemplares. Na edição de agosto/setembro, a matéria "A Arte do Sertão", assinada por Tathiana Miloso e Dimas Oliveira, sobre o artista plástico Gil Mário e sua arte levada às ruas da cidade, com o Monumento ao Caminhoneiro e o monumento "Liberdade de uma Poetisa", em homenagem a Georgina Erismann, autora do "Hino à Feira".

 Ambos os monumentos foram implantados no segundo governo do prefeito José Ronaldo. Um, inaugurado em 15 de setembro de 2007; outro, inaugurado em 2 de dezembro de 2008.

A revista está iniciando circulação em Feira de Santana com os clientes da Damha e pode ser encontrada nas lojas da empresa e no estande montado no Boulevard Shopping.

(Leia íntegra abaixo).

Veja a revista no link:

A ARTE DO SERTÃO
  
Feira de Santana se rende às linhas e cores de Gil Mário,

artista plástico que levou sua arte às ruas da cidade

Caminhar pelas ruas de Feira de Santana (BA) pode revelar surpresas que vão além das percepções habituais provocadas pelos grandes centros urbanos. A cidade, que é a maior do interior nordestino em população, tem tudo o que se espera de um município com pouco mais de meio milhão de habitantes: arranha-céus, vida noturna agitada, universidades importantes, indústrias e comércio pujante.
Mas a “Princesa do Sertão”, como é carinhosamente chamada por seus moradores, também surpreende por sua vocação para a arte, estampada em cores, linhas e formas que embelezam a paisagem do semiárido baiano.
Um dos que contribuem para esse ar vanguardista de Feira de Santana é Gil Mário, artista plástico nascido em Salvador que há mais de 50 anos se dedica à profissão. Suas telas e esculturas carregadas de manifestações surrealistas, e famosas por expressarem sua paixão pela flora e fauna do semiárido nordestino, tornaram-se objetos de desejo dos cidadãos feirenses aficionados por arte. Mas sua obra não se restringiu às barreiras físicas comuns da produção artística. Presença garantida em casas, prédios e galerias da cidade, o trabalho de Gil atingiu uma nova dimensão ao extrapolar os espaços internos para ganhar as ruas da cidade.
Os que circulam pela Avenida Presidente Dutra sabem bem o que isso significa. Sobre a rotatória da Praça Jackson do Amaury, na região central de Feira de Santana, um enorme monumento projetado pelo artista confere umar pós-modernista à paisagem, mesclando o design futurista da estrutura metálica à opulência do concreto armado.
Representando, respectivamente, a carroceria e a cabine de um caminhão, as duas peças se integram para formar o "Monumento ao Caminhoneiro", obra construída em 2007 para homenagear os milhares de motoristas que cruzam as estradas baianas levando o progresso para o Estado e para o Brasil.
A poucos quilômetros dali, novamente a paisagem semiárida é ofuscada pela arte. Desta vez, uma escultura em homenagem à poetisa Georgina Erismann salta aos olhos de quem circula pela Avenida João Durval Carneiro.
Na forma de duas asas alçando voo, a obra expressa a liberdade criativa da célebre poetisa feirense, no momento da criação do hino de Feira de Santana.
A autoria da obra? Gil Mário, que prefere atribuir à cidade o mérito pela devoção à arte: "Feira de Santana ainda tem rasgos de memória e retribui aos seus benfeitores, dando exemplo para as futuras gerações". Palavras humildes, para quem tem talento de sobra.

AO MESTRE, COM CARINHO (Box)
Gil Mário, artista consagrado em Feira de Santana
Aos 67 anos, Gil Mário também dedica seu tempo à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), onde leciona desde 1976. Acostumado a corrigir dissertações e trabalhos de conclusão de curso, o mestre se viu, por duas ocasiões, como tema central de teses que estudaram sua obra.
Em 2011, a dupla Ludimila de Oliveira e Dimas Oliveira defendeu, na monografia de conclusão do curso de jornalismo da Unef, o trabalho "Onde os Pássaros Se Escondem - Linhas e Cores da Obra de Gil Mário". No texto são apresentadas a flora e a fauna a partir da perspectiva de formas e cores construída pelo artista.
Um ano depois, em 2012, a galerista Lígia Eugênia Marques Motta obteve o título de Especialista em Artes Visuais, da Faculdade Senac, com a monografia "Gil Mário - da Figuração à Abstração". Por meio de um catálogo visual, ela apresentou os momentos mais significativos da carreira do artista, relacionando seus trabalhos com as mais variadas técnicas.

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