Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda no Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda no Orient CinePlace Boulevard
9 a 15 de maio - 14 - 17 - 20

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Análise sobre o Tri-Via ou de como a presidente Dilma Rousseff vai ser convencida a executar este projeto em Feira de Santana ao invés do trem bala do Rio de Janeiro para São Paulo


Um técnico e estudioso em mobilidade urbana, que prefere não ser identificado, enviou para o Blog Demais, a análise que se segue sobre o projeto Tri-Via expressa.
Ele explana sobre alguns pontos:
1. Custo: Com certeza é mais caro do que o metrô, em situação de elevado. Uma linha de metrô (enterrado) e suas respectivas estações e trens, custa em média em São Paulo R$ 134 milhões por km. A de superfície custa em média metade disto, sem as desapropriações. E esta solução da Tri-Via, tendo como proposta a versatilidade de ser utilizada inicialmente por ônibus e a medida que ocorrer a necessidade, passar para veículos sobre trilhos, tem o custo por quilometro acrescido, devido a esta condição de utilização sob regime de carregamento diferente. Entendo que as fundações e as estruturas precisariam ser executadas para a condição mais desfavorável de carregamento, que necessariamente não é a de maior solicitação. Algumas vezes a combinação de cargas diferentes, atuando em etapas de uso diferentes, pode resultar na necessidade de uma estrutura mais robusta e por consequência, mais cara. E não se pode esquecer do nível para pedestres e bicicletas que tem a sua cota de custo nesta história. Assim o custo inicial de implantação é muito grande para uma utilização bem futura.
2. Implantação: Outro erro clássico é que ao propor uma solução evolutiva para transporte, os "gênios" esquecem da fase de troca de sistema! Vejamos. Você implanta o sistema baseado em ônibus ou qualquer outro sistema sobre rodas, constrói agora uma estrutura cara, mas põe um sistema de veículos mais barato para ser utilizado por alguns anos e é claro desativa todas as outras alternativas de locomoção. Como implantar os trilhos para a fase seguinte (metrô, VLT etc) se a via está em uso? O que fazer com o tráfego existente na via? Deslocá-lo para onde se a tal Tri-Via foi a solução maravilhosa para o transporte da cidade?
3. Viabilidade: No site da Prado Valadares (empresa criadora do projeto) está dito que as estruturas propostas por eles são viáveis por serem em parte metálicas. Não é verdade. Estruturas metálicas têm o custo atrelado ao preço do aço, que é uma matéria de exportação e assim tem valor flutuante e dependente de fatores externos, como preço do dólar, demanda internacional etc. Assim, ora o aço está mais caro ora mais barato do que o concreto armado. Temos recente prova disto, com a passarela de Pituaçu, em Salvador, que o Governo do Estado levou três anos para executar...
Resumindo, a solução é muito bonita, mas tem o seu preço e creio eu, que é muito alto para uma cidade do porte econômico de Salvador ou Feira de Santana. Ou será que pretendem convencer a presidente Dilma Rousseff a executar esta Tri-Via feirense ao invés do trem bala do Rio de Janeiro para São Paulo?

Um comentário:

Anônimo disse...

Em entrevista a um programa de radio hoje pela manha,o candidato José Neto disse:'O projeto TRI-VIA,é uma provocação para a cidade'lembrando q a cidade é todo um povo.'PROVOCAÇÃO'?