Receptividade,
acolhimento e sustentabilidade em espaços corporativos para que as pessoas se
sintam em casa e se mantenham motivadas: essa é a mensagem que o ambiente da
arquiteta Renata Basques na Casa Cor 2012 transmite aos visitantes
Obras de arte e ar
acolhedor. Essa descrição não lembra um espaço de trabalho, não é? A arquiteta Renata
Basques conseguiu levar o clima relax das moradas para o ambiente corporativo.
O resultado foi um espaço na medida certa, que inspira e motiva.
Foto: Divulgação
Em geral, as pessoas passam mais tempo no trabalho do que em casa.
Convivem mais com seus colegas de trabalho do que com seus familiares. Sendo
assim, o ideal é que este ambiente seja saudável o bastante para que os
profissionais possam desenvolver suas funções com excelência; característica
que está diretamente ligada à motivação. E nada como um espaço confortável, com
clima amistoso e receptivo, para deixar as pessoas mais motivadas.
Cientes disso, profissionais de arquitetura e decoração buscam formas
para tornar o ambiente corporativo agradável e aconchegante, o mais próximo
possível do conforto de um lar. Foi justamente esse conceito que a arquiteta Renata Basques
desenvolveu em seu ambiente na Casa Cor Minas 2012. Denominado de Lounge Clube
A, o espaço, de aproximadamente 80 metros quadrados, representa o tradicional
jornal Estados de Minas.
"O ambiente exalta a solidez e os
valores da empresa, ao mesmo tempo em que, valoriza e homenageia os artistas,
diagramadores e ilustradores do jornal. Para isso, especificamos várias obras
de arte desenvolvidas pelos profissionais da empresa, com destaque para as do
cartunista Quinho", conta Renata, enfatizando a importância de personalizar os ambientes
corporativos.
O interessante no espaço é que ele é
sóbrio, característica reforçada pelos materiais especificados, como madeiras
escuras e couro, sem abrir mão do lado divertido, denunciado pelas ilustrações
que remetem ao clube de anunciantes do jornal. "A minha intenção, ao criar o
espaço, foi ambientá-lo como um grande estar para que as pessoas se sentissem
em casa", salienta a arquiteta.
De fato, quem se entrega a admirar as
ilustrações se sente em casa, principalmente, caso se deixe levar pela
atmosfera do ambiente inspirada no jazz, uma alusão às atividades com as quais
o jornal está envolvido, como a Festa da Música e o festival I Love Jazz.
Todavia, não é apenas isso que faz com que os visitantes desse espaço de
caráter corporativo se sintam em casa. Hoje em dia, todo mundo se preocupa em
ser sustentável. E esse cuidado começa no seio do lar ou no segundo lar, que
seria o local de trabalho. Por meio da parede de tijolinho sustentável, o
ecobrick, criado pela Santa Luzia Molduras, as pessoas logo fazem a associação
do ambiente com suas moradas.
Todos esses cuidados tornam o espaço corporativo confortável, receptivo,
leve e dinâmico. A impressão é que não se está em um local de trabalho, mas de
lazer e relaxamento - palavrinhas que, geralmente, só encontramos em casa.
(Com informações de Ana Paula Hoerta e Fernanda Pinho,
da Mão Dupla Comunicação)
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