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quarta-feira, 27 de julho de 2011

José Ronaldo agradece carinho do feirense

José Ronaldo no culto (1), na missa (2) e no café da manhã (3) (Fotos: Silvio Tito)
Com a Igreja Senhor dos Passos totalmente lotada, acompanhado de familiares, lideranças políticas de projeção estadual e nacional, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho foi festejado pelos seus amigos em razão dos seus 60 anos, na noite de segunda-feira, 18. Sem esconder a emoção, o ex-prefeito agradeceu o carinho manifestado durante todo o dia pelos feirenses e retribuiu com a frase que estampa os outdoors espalhados pelas ruas e avenidas de Feira de Santana: "Seu presente é a nossa confiança". Leia a entrevista do "Jornal da Feira", edição que está circulando, com José Ronaldo.
Jornal da Feira - O senhor completa 60 anos e mais uma vez é reverenciado pelo povo feirense. Qual sensação de uma festa de aniversário com a maciça presença da comunidade feirense?
José Ronaldo - É uma emoção muito grande. Lembro-me que a comemoração teve início em 1979, quando era diretor administrativo do Hospital Dom Pedro de Alcântara e os colegas de trabalho resolveram festejar o aniversário com uma alvorada e uma missa em ação de graças. Desde então, todos os anos, meus amigos me acordam com uma alvorada e no início da noite, a celebração da missa. É muito gratificante, é muito prazeroso estarmos juntos dos familiares e dos amigos quando fazemos aniversário.
JF - Na celebração da missa estiveram presentes lideranças políticas. O senhor encara essas participações domo demonstração de prestígio?
JR - Não, de forma alguma. É claro que não deixa de ser lisonjeiro a presença de lideranças políticas, tanto as de projeção estadual e nacional, como as regionais e municipais. Encaro como um gesto de amizade, de carinho. É bom estar junto das pessoas que amamos em data tão importante para qualquer pessoa: a minha esposa Ivanete, mulher guerreira, compreensiva, que me apóia em todas as caminhadas e projetos, meus filhos Fábio, Camila e Natália, meus netos, meu genro Guilherme, minha nora Mariana e meus amigos.
JF - Mas esteve presente a cúpula do Democratas na Bahia. Isso não significa prestígio político?
JR - Isso me faz feliz, mas não me envaidece. O ex-governador Paulo Souto é meu amigo pessoal, da mesma forma que também o são o deputado federal ACM Neto, o ex-deputado federal e presidente do DEM, José Carlos Aleluia, os deputados estaduais Targino Machado, Bruno Reis e Everton Araújo (Tom), o presidente do PPS Ederval Araújo (Poly), prefeitos e ex-prefeitos, vereadores feirenses e de outros municípios, o ex-presidente do PDT José Francisco Pinto de Santana, lideranças comunitárias e pessoas da comunidade. São todos amigos leais que foram compartilhar das comemorações.
JF - Comentários durante a semana veiculados em órgãos de comunicação e nos bastidores políticos sinalizavam que as comemorações de aniversário deste ano, do senhor e do prefeito Tarcízio Pimenta seria um teste de demonstração política entre os dois. Como o senhor analisa tais especulações?
JR - A imprensa tem o poder de fazer conjecturas e projeções. Faz parte da liberdade de imprensa, que é muito importante para a democracia. Entretanto, descarto que tenha havido um propósito nesse sentido. As comemorações deste ano foram iguais às de anos anteriores: a alvorada, o café da manhã e a missa em ação de graças, promovidas pelos amigos. Neste ano, no dia seguinte ao meu aniversário, pastores amigos e lideranças evangélicas promoveram um culto em ação de graças, que também foi muito concorrido, na Igreja Getsêmane.
JF - O senhor interpreta as manifestações de apoio que se fizeram presentes durante todo o dia como um apelo dos feirenses para disputar a eleição no próximo ano?
JR - Interpreto como manifestação de carinho, de amizade. O povo demonstrou confiança e sinceridade, como vem fazendo todos os anos, no dia 18 de julho. Qualquer comentário ou interpretação de cunho eleitoral seria mera precipitação, seria mera especulação. Até porque estamos muito longe da eleição do próximo ano e esta questão deve ser debatida, deve estar na agenda política na data certa, no próximo ano.
JF - Mas diz o ditado popular: Deus ajuda a quem cedo madruga...
JR - Mas quem madruga cedo demais passa o dia todo sonolento. O certo é acordar na hora certa para o trabalho ser desempenhado com vigor e sem cansaço, sem precipitação e sem atraso, na hora certa. Lembro-me de uma frase um tanto filosófica que me parece ser de Caetano Veloso: 'é incrível a força que as coisas parecem ter quando precisam acontecer'.

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