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sábado, 30 de julho de 2011

"A retórica asquerosa e fascistóide de um certo Luiz Inácio. Ou: Apedeuta confessa que, até 2002, sempre torceu para o Brasil se ferrar"

Por Reinaldo Azevedo
Não adianta! Ele não tem cura. O Apedeuta não compreende a democracia. Leiam o que informa o Estadão Online. Volto em seguida.
No segundo dia de compromissos no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que pretenda disputar a Presidência da República em 2014 e disse que a presidente Dilma Rousseff só não tentará a reeleição se não quiser. Lula respondeu ao ex-governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, que disse acreditar em uma candidatura do ex-presidente em 2014.
"Só há uma hipótese de Dilma não ser candidata: ela não querer. O Serra está preocupado é com a candidatura dele próprio e não consegue nem resolver os problemas internos do PSDB", disse Lula, em rápida entrevista, depois de participar de um seminário na Escola Superior de Guerra (ESG).
Lula estava acompanhado, entre outras autoridades, do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que, na semana passada, disse ter votado em Serra, de quem é amigo, e não em Dilma, na eleição de 2010. Lula defendeu Jobim. "Tem gente que não gosta de mim e votou em mim; tem gente que gosta de mim e não votou. Não se pode fazer política pensando nisso", afirmou Lula.
Durante a palestra, Lula disse que a oposição torce contra o governo. "Quando você ouvir o cara de oposição falar 'estou torcendo para dar certo', não acredita, não. É o inverso. Eles estão torcendo para a inflação voltar, para o desemprego aumentar", disse o ex-presidente à platéia formada por militares alunos da ESG.
Voltei

Ao se referir a seus oponentes, Lula parece Arnaldo Jabor a dizer "coisas inteligentes" sobre o Partido Republicano nos EUA. Não é que os adversários tenham um ponto de vista diferente: na verdade, seriam todos sabotadores.
Vejam ali: Lula está fazendo uma confissão. Enquanto permaneceu na oposição, torceu sistematicamente para o país dar errado. Afinal, segundo ele, é o que fazem sempre os oposicionistas. Toma-se como medida de todas as coisas. Lula diz a verdade sobre si mesmo, mas mente sobre os outros.
Diz a verdade sobre si mesmo e sobre seu partido porque:
- negaram-se a homologar a Constituição de 1988;
- negaram-se a apoiar o governo Itamar;
- tentaram derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal;
- tentaram impedir as privatizações;
- lutaram contra a abertura da economia ao capital estrangeiro;
- votaram, acreditem!, contra o Fundef, que destinava mais recursos para a educação;
- opuseram-se aos programas sociais, reunidos depois no Bolsa Família, porque diziam tratar-se de esmola. Lula dizia que quem recebia bolsa não plantava macaxeira…
- tentaram derrubar o Proer, que saneou o sistema financeiro;
- bombardearam o programa de reestruturação dos bancos estaduais.
Não houve, em suma, uma única boa ação do governo FHC que Lula e seu partido não tenham tentado sabotar. Por quê? Porque, ele confessa agora, torcia para que tudo desse errado.
E ele mente sobre a oposição. Esta, ao contrário do que ele diz, foi cordata demais com ele. A única questão relevante para o governo a que se opôs firmemente foi a prorrogação da CPMF. Ainda assim, o imposto caiu com a colaboração de senadores da base governista.
Candidatura
Quando à Presidência, ao negar que é candidato, confirma a candidatura. Diz que Dilma só não será o nome do PT se não quiser. Ele, como se nota, está fazendo de tudo para que ela não queira ao ocupar a ribalta, ao se apresentar como o único interlocutor aceitável do petismo. Falta uma indagação essencial aí: "Se ela não quiser, o candidato será quem? A resposta está dada".
A suposição de que adversários são sabotadores é típica de mentalidades fascistas. E Lula é o fascismo possível no Brasil.
PS - Esse lixo intelectual e moral foi dito na Escola Superior de Guerra, que já sonhou reunir o pensamento estratégico no Brasil.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"

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