Em 1970, no Cine Santanópolis (que depois foi Cine Timbira e hoje é Lojas Americanas), assisti ao filme "Os Farsantes" (The Comedians), de Peter Glenville, 1967, baseado em romance de Graham Greene. Um filme muito bom sobre o Haiti.
Na narrativa, durante a ditadura comandada por Papa Doc Duvalier, Brown (Richard Burton) é dono de um outrora luxuoso hotel em Porto Príncipe. Ele volta dos Estados Unidos, onde tentou inutilmente vender o negócio. No retorno se reencontra com Martha Pineda (Elizabeth Taylor), a esposa do embaixador Manuel Pineda (Peter Ustinov), com quem mantém um caso, embora sua principal preocupação seja fazer alguma melhoria no seu decadente hotel. Paralelamente H. O. Jones (Alec Guinness) também chega ao país, se passando por um militar aposentado quando na verdade ele usa a fachada para esconder o seu verdadeiro objetivo, que é negociar armas. No Haiti existem compradores que precisam de armamentos para tentar derrubar o governo.
Na narrativa, durante a ditadura comandada por Papa Doc Duvalier, Brown (Richard Burton) é dono de um outrora luxuoso hotel em Porto Príncipe. Ele volta dos Estados Unidos, onde tentou inutilmente vender o negócio. No retorno se reencontra com Martha Pineda (Elizabeth Taylor), a esposa do embaixador Manuel Pineda (Peter Ustinov), com quem mantém um caso, embora sua principal preocupação seja fazer alguma melhoria no seu decadente hotel. Paralelamente H. O. Jones (Alec Guinness) também chega ao país, se passando por um militar aposentado quando na verdade ele usa a fachada para esconder o seu verdadeiro objetivo, que é negociar armas. No Haiti existem compradores que precisam de armamentos para tentar derrubar o governo.
Como haitianos, os atores negros americanos Georg Stanford Brown, James Earl Jones, Roscoe Lee Brownw, Raymond St. Jacques, Cicely Tyson, Zakes Mokae.
Um filme que gostaria de rever, mas que não existe DVD disponível no mercado brasileiro.
Um comentário:
Deve ser um ótimo filme, mesmo, retratando uma época difícil daquêle povo. A época de Papa Doc ficou marcada pela violência, inclusive perseguindo à igreja católica, dando mais fôrça à religião vodu...deve ser cheio de emoções fortes. Dimas, vendo tanta miséria no Haiti, mesmo antes dêsse último terremoto, mal dá prá acreditar que o Haiti já foi uma terra tão próspera, por conta do cacau e do café por exemplo. A impressão que se tem é de que aquele lugar, aquela gente,dêsde o início do século XIX, nunca mais teve direito à vida, porque viver daquela forma, já não era vida prá ninguém, não é? Agora então, não faço nem idéia de como continuarão(falo da cabeça e do coração) Seria ótimo que não houvesse politicagem hoje, da parte dos que se julgam mais importantes neste processo de reconstrução do Haiti e realmente pensem e deixem pensar no melhor prá essa gente.
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