O governo Lula não conseguiu na sexta-feira, 15, a retirada de seis assinaturas para impedir a criação da CPI da Petrobras no Senado. Apenas dois senadores tiraram seus nomes do requerimento. Para que a CPI não fosse instalada, era preciso que mais quatro dos demais 31 senadores recuassem do apoio.
O requerimento será publicado no "Diário Oficial do Senado" e os partidos terão um prazo para indicar seus representantes na comissão. Caso as indicações não sejam feitas, caberá ao presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP) escolher os nomes.
A CPI foi pedida pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e tem como objetivo investigar fraudes em licitações, denúncias de desvio de royalties de petróleo, supostas irregularidades em contratos para a construção de plataformas e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, artifícios contábeis para reduzir o recolhimento de tributos e possíveis irregularidades em patrocínios.
O requerimento será publicado no "Diário Oficial do Senado" e os partidos terão um prazo para indicar seus representantes na comissão. Caso as indicações não sejam feitas, caberá ao presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP) escolher os nomes.
A CPI foi pedida pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e tem como objetivo investigar fraudes em licitações, denúncias de desvio de royalties de petróleo, supostas irregularidades em contratos para a construção de plataformas e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, artifícios contábeis para reduzir o recolhimento de tributos e possíveis irregularidades em patrocínios.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou irritado com a criação da CPI e fez duras críticas ao PSDB, pouco antes de embarcar para a Arábia Saudita. Lula disse que o pedido era uma “manobra irresponsável” e que os senadores tucanos agiram como se estivessem “numa briga de adolescentes".
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), rebateu as declarações do presidente e comparar Lula com a ditadura militar. “Ele imita os governos militares. Ele usa frases do (Ernesto) Geisel, do (Emílio Garrastazu) Médici".
(Com informações contidas em sites nacionais)
2 comentários:
Nota do PSDB:
Brasília (15 de maio)- Sobre os comentários do presidente da República em relação ao PSDB e a CPI da Petrobras, o partido responde:
1- irresponsável são as diretorias "severinas" de furar poço;
2- irresponsável é lotear cargos;
3- irresponsável é a obsessão de setores não republicanos e estranhos a Petrobras por espaços na empresa;
4- irresponsável é não fiscalizar a Petrobras;
5- irresponsável é não aprender a lição de que, cada vez mais, as grandes organizações empresariais caminham no sentido da máxima transparência;
6- irresponsável é não termos regulação adequada, como mostra a raiz da recente crise econômica mundial que chegou ao Brasil.
Ao contrário será o PSDB, que não fará uma CPI contra a Petrobras. Junto com o Senado, o PSDB quer contribuir com essa empresa que é de todos os brasileiros.
As declarações do Presidente Lula demonstram o tipo de diálogo oferecido: quando tudo não sai como o governo quer, voltam os resquícios autoritários.
Quem coloca sua própria ética em dúvida inventa pretextos para não ser investigado.
Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB
Arthur Virgílio, líder da bancada no Senado
mas quem era famoso por barrar CPIs era FHC, não? lula, no mensalão, não barrou nenhuma, tanto que os culpados foram expulsos, ná época! Mariana
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