Lula contaminou Patrus
É no que dá quando o exemplo vem do alto.
Sempre que a postura da imprensa o incomoda, Lula desce o malho nela. Desce também quando quer desviar o foco da discussão de determinado assunto. Ou simplesmente quando se vê criticado em excesso.
Sempre aproveita depois a primeira oportunidade para louvar a liberdade de imprensa e repetir que só passou a existir como líder político graças a ela.
Está no jornal O Estado de S. Paulo, edição deste sábado:
"Patrus ataca mídia por noticiar fraude no Bolsa-Família". Complemento do título: "Para ministro, setores minoritários, com influência nos meios de comunicação, são intolerantes com pobres".
Segundo o jornal, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que mortos, políticos eleitos, suplentes e outras pessoas que não teriam direito recebem o Bolsa-Família.
Patrus argumentou que "falta boa vontade com as políticas sociais do governo e classificou como "muito ruim" a expressão portas de saída, usada para caracterizar uma etapa posterior ao programa de transferência de renda". Ele explicou:
- Traduz um sentimento assim: quando essas pessoas vão sair daí? Como se os pobres fossem incômodos. (...) Nós queremos cada vez mais é ampliar as portas de entrada para que os pobres cada vez mais tenham entradas no Brasil. Portas de entrada para a inclusão, portas de entrada para o trabalho, portas de entrada para a educação, portas de entrada para a dignidade, para a cidadania."
Faltou o ministro dizer como a imprensa deveria se comportar quando um tribunal detecta irregularidades em algum programa do governo.
Deveria ignorar o fato? Deveria minimizá-lo?
Patrus distorce de propósito o verdadeiro significado da expressão "portas de saídas" aplicada aos programas sociais.
Sabe que ninguém é contra a entrada dos mais pobres em programas sociais. Como sabe que "portas de saída" quer dizer emprego para os que hoje sobrevivem da assistência social do governo.
Não existe um único defensor de "portas de saída" que preconize o fim dos programas sociais. Ou o despacho de volta à miséria dos beneficiados por tais programas.
Patrus pisou feio na bola - logo ele que não costuma proceder assim.
Vai ver que foi contaminado pelos espirros do seu mestre.
É no que dá quando o exemplo vem do alto.
Sempre que a postura da imprensa o incomoda, Lula desce o malho nela. Desce também quando quer desviar o foco da discussão de determinado assunto. Ou simplesmente quando se vê criticado em excesso.
Sempre aproveita depois a primeira oportunidade para louvar a liberdade de imprensa e repetir que só passou a existir como líder político graças a ela.
Está no jornal O Estado de S. Paulo, edição deste sábado:
"Patrus ataca mídia por noticiar fraude no Bolsa-Família". Complemento do título: "Para ministro, setores minoritários, com influência nos meios de comunicação, são intolerantes com pobres".
Segundo o jornal, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que mortos, políticos eleitos, suplentes e outras pessoas que não teriam direito recebem o Bolsa-Família.
Patrus argumentou que "falta boa vontade com as políticas sociais do governo e classificou como "muito ruim" a expressão portas de saída, usada para caracterizar uma etapa posterior ao programa de transferência de renda". Ele explicou:
- Traduz um sentimento assim: quando essas pessoas vão sair daí? Como se os pobres fossem incômodos. (...) Nós queremos cada vez mais é ampliar as portas de entrada para que os pobres cada vez mais tenham entradas no Brasil. Portas de entrada para a inclusão, portas de entrada para o trabalho, portas de entrada para a educação, portas de entrada para a dignidade, para a cidadania."
Faltou o ministro dizer como a imprensa deveria se comportar quando um tribunal detecta irregularidades em algum programa do governo.
Deveria ignorar o fato? Deveria minimizá-lo?
Patrus distorce de propósito o verdadeiro significado da expressão "portas de saídas" aplicada aos programas sociais.
Sabe que ninguém é contra a entrada dos mais pobres em programas sociais. Como sabe que "portas de saída" quer dizer emprego para os que hoje sobrevivem da assistência social do governo.
Não existe um único defensor de "portas de saída" que preconize o fim dos programas sociais. Ou o despacho de volta à miséria dos beneficiados por tais programas.
Patrus pisou feio na bola - logo ele que não costuma proceder assim.
Vai ver que foi contaminado pelos espirros do seu mestre.
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