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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ruins de verbo e bons de verba

Está no Blog do Noblat:
Ao DEM, seu ex-partido, o senador César Borges (BA) pede que não vá à Justiça exigir o mandato dele de volta por ter sido infiel ao se mudar para o PR. Em troca promete votar contra a CPMF.
Ao PR, seu novo partido, Borges pede que mexa os pauzinhos junto ao Tribunal Superior Eleitoral para evitar que ele seja obrigado a devolver o mandato ao DEM. Em troca promete votar a favor da CPMF.
O caso do senador Romeu Tuma (PTB-DEM) é mais simples. Um dos seus dois filhos está empregado no Ministério da Justiça. Ele quer um bom emprego para o outro. Se o governo der, votará a favor da CPMF.
A oposição (DEM e PSDB) está certa de que derrotará no Senado a emenda à Constituição que prorroga até 2011 a cobrança da CPMF - desde que ela seja votada já, já. Se possível amanhã. Dar mais tempo ao governo é suicídio.
O governo ainda não está tão seguro assim de que aprovará a emenda - pelo menos neste momento. Joga pesado para conseguir isso. Vale ouro em pó o voto dos senadores que ainda admitem mudar de lado - como Pedro Simon (PMDB-RS) que mudou esta tarde.
Pode não ser ouro. Pode ser a renegociação da dívida de um Estado quebrado como o Rio Grande do Sul. Ou a indicação de um diretor regional do Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte. Ou a liberação de emendas ao Orçamento.
A essa altura do jogo, às favas todos os escrúpulos. Metamorfose ambulante é pinto para quem não quer abrir mão de um imposto que renderá por ano a baba de R$ 40 bilhões.
Lula preferiu citar Raul Seixas para explicar por que antes era contra e agora é a favor da CPMF. Fosse mais refinado e poderia ter se socorrido de Anísio Teixeira, educador carioca de relevo nos anos 20 e 30 do século passado. Ele disse um dia:
- Eu não tenho compromisso com as minhas idéias.
Teixeira quis dizer que era dono de uma mente aberta, capaz de entender o significado nobre do verbo evoluir.
Político costuma ser mau de verbo e bom de verba.

Um comentário:

Anônimo disse...

E o senador feirense nesse jogo, onde é que ele entra?