Imponente Monumento ao Caminhoneiro
Foto: ACM/Secom
A arte é tudo o que pode causar uma emoção estética, tudo que é capaz de emocionar suavemente a nossa sensibilidade, dando a volúpia do sonho e da harmonia, fazendo pensar em coisas vagas e transparentes, mas iluminadas e amplas como o firmamento, dando-nos a visão de uma realidade mais alta e mais perfeita, transportando-nos a um mundo novo, onde se aclara todo o mistérioe se desfaz toda a sombra, e onde a própria dor se justifica como revelação ou pressentimento de uma volúpia sagrada. É em conclusão, a energia criadora do ideal.
A definição de arte é de Clóvis Monteiro e vem a calhar neste momento em que se discute (até em fóruns de discussão sobre arquitetura e urbanismo na Internet) o belo Monumento ao Caminhoneiro, criado pelo artista plástico Gil Mário, que é um marco de Feira de Santana, recentemente inaugurado e que causa impacto, inclusive pelas suas dimensões, daí ser considerado o maior no Norte e Nordeste - ainda sem contestação.
O certo é que o Monumento ao Caminhoneiro é o mais novo cartão postão da cidade.
Um comentário:
A identidade de uma cidade vai mais além do que um cartão postal. As grandes obras urbanas, como o Cristo Redentor, relacionam o lugar com o objeto, de uma forma única, criando uma imagem ao nome de um lugar(como acontece com nosso RG). Pode não acontecer, por exemplo, com cartões postais de algumas praias, apesar de maravilhosas são fotos que não determinam o lugar (há exceções). Obras como esta tornam-se importantes em dar referência a uma cidade que cresce.
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