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No Domingo de Páscoa

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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O porque de Feira não ter delegacia da Polícia Federal

(Com a participação de Carina Góes, Ludimila Oliveira, Mário Rodrigues e Marlene Rodrigues, estudantes de Jornalismo da Unef)
Por que Feira de Santana não tem uma delegacia da Polícia Federal? A questão foi feita ao superintendente regional da Polícia Federal na Bahia, delegado César Nunes, na noite desta quarta-feira, 31, pelo radialista Carlos Valadares (da Rádio Subaé), também estudante, durante a palestra "O Tráfico de Drogas no Contexto do Crime Organizado" para alunos de Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade) e Administração da Unidade de Ensino Superior (Unef).
"A instalação passa por outras situações administrativas da corporação. Não vejo como viável, pela proximidade com Salvador. Sempre estamos dando assistência", respondeu César Nunes, que atua no combate ao tráfico em todo o país há muito tempo, inclusive com incursões nesta cidade.
Ele reconheceu que Feira de Santana é rota do tráfico de drogas e que o consumo de cocaína, crack e maconha é expressivo aqui. "Dizer que maconha não faz mal é conversa fiada", considerou. Para o delegado, "as drogas são a degeneração da sociedade", pois "corrói e desmantela esta sociedade", bem como "corrompe autoridades". Ele lamentou que parlamentares, artistas e formadores de opinião façam campanha em favor da descriminalização das drogas. Sobre o artista Tom Zé ter feito apologia às drogas durante show na abertura (quinta-feira, 25) da II Conferência Estadual de Cultura, no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e jovens terem sido fotografados fumando maconha, ele afirmou que a lei deveria ser cumprida contra quem faz apologia ao uso de drogas.
César Nunes disse mais que "o usuário é vítima do tráfico e mais vítima é a sua família". Também reconheceu que "a gente é muito impotente para combater o tráfico" e que "a prevenção é a arma mais eficaz para combater o problema", mas reconheceu que a "repressão é vertente importante" no combate a esse "problema de todos nós".
Ele ainda demonstrou preocupação sobre a Bahia estar sediando grandes laboratórios de crack ("uma droga muito devastadora, pelos malefícios que causa") e afirmou que o consumo de heroína no Brasil é pequeno porque o usuário brasileiro não tem dinheiro para bancar - o quilo da droga custa cerca de 130 mil dólares.
A atividade foi programada pela professora Maria da Conceição Nogueira, de Metodologia Científica, com apoio dos professores Andréa Souza, de Teoria do Jornalismo, e Andrews Pedra Branca, de História da Comunicação. Todos presentes, assim como o diretor presidente da Unef, professor Newton Oliveira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Com sua experiência em jornalismo é muito bom ver que está dando oportunidade a estudantes (e colegas de faculdade) entenderem na prática como se faz texto. Atitude que só merece elogios.