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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"Democracia" à cubana

O governo comunista cubano deve vetar a viagem de uma comissão de deputados brasileiros a Havana para ouvir os boxeadores Guilhermo Rigondeaux e Erislandy Lara, deportados do Brasil há dois meses. Os dois estão abandonados e à espera de uma decisão oficial das autoridades esportivas do regime cubano.
O anúncio oficial da decisão de não conceder vistos aos deputados ainda não foi feito, mas o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Núñes Mosquera, disse ao presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Vieira da Cunha, que não quer nenhum brasileiro entrevistando os boxeadores no seu país.
Os dois atletas integravam a delegação cubana que veio ao Brasil participar dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, em julho. Eles abandonaram a equipe de boxe antes de enfrentar os adversários. Em contato com empresários, eles aventaram a possibilidade de ir para a Alemanha.
Pressionados pelo governo cubano, foram localizados, presos pela polícia e deportados, no dia 4 de agosto. Exatamente como solicitou o regime de Fidel Castro. Um avião com prefixo da Venezuela levou os boxeadores do Rio.
O requerimento para a Comissão de Relações Exteriores ir a Cuba foi apresentado pelo deputado Raul Jungmann e aprovado no início de setembro. Ele não concorda com a idéia de que é uma interferência na soberania de Cuba. “Nós não queremos investigar o governo cubano. Nós queremos saber como é que se comportou o governo brasileiro no episódio da deportação dos boxeadores. Queremos ouvi-los, porque essa não é a tradição brasileira”, disse Jungmann ao jornal “Estado de São Paulo”.
Pelos trâmites da Câmara dos Deputados, a tendência é de se criar um contencioso diplomático. A presidência da Casa tem de enviar o requerimento à embaixada cubana e esperar que o regime cubano se manifeste de forma oficial.
Assim, funciona o regime - que alguns consideram "democrático" - de Fidel Castro.

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