Ainda sobre o anúncio de obras, o presidente Lula vinculou a concretização à prorrogação da CPMF. Também ressaltar que antes o anúncio foi de Parceria Pública-Privada (PPP), agora a forma é concessão.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
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"Um presidente não olha a cara do partido, olha a cara do povo. Mas, certamente se olhar a cara do povo e encontrar um governador companheiro da gente, fica mais fácil fazer coisas com muito mais boa vontade para o governador".
Presidente Lula, em Camaçari, se dirigindo ao governador Jaques Wagner
------------------------------------ENTREVISTA: SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES JR.
31/10/2007
"A CPMF taxa de forma igual os desiguais"
Por Cíntia Kelly
Aos 54 anos, o administrador de empresas Antônio Carlos Magalhães Júnior, assume a segunda vez a suplência de senador no lugar do seu pai ACM, falecido em julho. Apesar da pouca experiência política, esse libriano mostra-se o oposto do seu pai. Ele avisa que não vai fazer oposição com o fígado. Professor da Universidade Federal da Bahia, ACJ explica que é contra a CPMF, porque é um imposto que taxa igualmente os desiguais. "Não sou contra porque o meu partido é contra. Tem lógica na oposição que eu faço a prorrogação da CPMF", avisa. Nesta entrevista, ACJ fala sobre sua experiência no Senado, sobre a administração do prefeito João Henrique e os planos do Democratas, entre outros assuntos. Você não pode deixar de ler.
SENADO
Como foi assumir uma vaga no Senado no lugar do senador ACM?
ACM Jr. – Desta vez foi mais fácil do que da outra vez. Agora estou ambientado, já conheço as pessoas. Quando assumi a suplência pela primeira vez em 2001, cheguei lá com a consciência de que eu não poderia e nem deveria comprar uma briga que não era minha. Então, respeitei e fui respeitado pelos senadores que eram desafetos do meu pai. A ex-senadora Heloisa Helena no início me olhava um pouco de lado, mas depois passou a ter comigo uma relação cordial e de respeito.
O senhor chegou ao Senado em um momento muito crítico, quando todos os olhos estavam voltados para as denúncias contra o então presidente da Casa, Renan Calheiros. Como foi isso?
ACM Jr. – Foi um período difícil, porque nada era votado no Senado e o fato de ele ter sido intransigente levou essa história a se arrastar mais do que devia.
O senhor votou a favor ou contra a cassação?
ACM Jr. - (risos) A favor. O meu partido queria que ele fosse cassado e eu voto com meu partido.
CPMF
Por que o senhor e seu partido se posicionam contra a CPMF?
ACM Jr. – Porque a CPMF é um imposto regressivo. Por isso sou contra. Ele taxa de forma igual os desiguais, é diferente do Imposto de Renda, que é progressivo. Ou seja, quem ganha mais paga mais. Niferente.
REDE BAHIA
Circula boato que dá conta da briga entre o senhor e seu cunhado César Mata Pires pela direção da Rede Bahia.
ACM Jr. – Essa briga, essa rivalidade não existem. Somos três famílias responsáveis pelos negócios, querendo o melhor.
A TV Bahia por muito tempo foi tendenciosa, assim como o Correio da Bahia....
ACM Jr. – (Irritado) Isso não. Isso eu não permito que se diga. E eu tenha a família Marinho como testemunha. Desde que eu assumi, tomei à frente, isso não mais aconteceu.
E quando foi isso?
ACM Jr. – No final da administração de Lídice da Mata. Agora, se você pergunta sobre o Correio da Bahia, aí tudo bem. E vamos mudar completamente o jornal.
Como e quando vai ser essa mudança?
ACM Jr. – Vai ser uma mudança a médio prazo. Mudança gráfica e na linha editorial, que será independente.
Vai haver demissões?
ACM Jr. – Não. Não haverá.
PREFEITURA DE SALVADOR
ACM Neto será mesmo candidato a prefeito de Salvador?
ACM Jr. - Tudo indica que vai. Mas ele só vai decidir mesmo na virada do ano.
Como o senhor vê a candidatura dele?
ACM Jr. - Na verdade, Neto não tinha planos de se candidatar a prefeito de Salvador por agora, mas devido as pressões do grupo ele começou a pensar na possibilidade meses atrás.
O grupo acredita que com ACM Neto pode haver a retomada do carlismo, que veio perdendo força há alguns anos?
ACM Jr. – ACM Neto é um bom quadro. E nós vamos voltar a administrar Salvador e o Estado.
Como o senhor vê a administração de João Henrique à frente da Prefeitura de Salvador?
ACM Jr. – Ele está fazendo uma péssima administração. Você pode ter pouco dinheiro em caixa e fazer uma boa administração, claro que dentro da suas possibilidades. Você pode também ter todo o dinheiro e ainda assim administra muito mal. No caso do prefeito, ele tem poucos recursos e administra mal o pouco que tem. Aliás, ele começou mal, quando criou essas diversas secretarias. O que ele tinha que ter feito era enxugar a máquina para poder ter dinheiro. Mas ele fez o inverso.
De zero a 10, qual a nota que o senhor dá à administração de JH?
ACM Jr. – 3.
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