Estou para ler "Lula É Minha Anta", da Editora Record, recebido nesta segunda-feira, 22, pelo meu filho Thomas Oliveira. Trata-se do mais novo livro de Diogo Mainardi, que é o colunista mais lido da "Veja". O livro reúne uma coletânea de crônicas publicadas na revista sobre o período mais espantoso da democracia brasileira, o "mensalão". No livro, os inteligentes textos do autor são alinhavadas com seus comentários inéditos.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
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Brasília, terça-feira, 23 de outubro de 2007
Plenário da Câmara dos Deputados fica às moscas toda quinta-feira
Leandro Colon
Do Correio Braziliense
22/10/2007
08h34-A quinta-feira virou um feriado antecipado na Câmara dos Deputados. A constatação é do próprio presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP). E ele tem toda razão. Quem passa por lá nesse dia se sente em pleno fim de semana: corredores vazios e plenário às moscas. Assim como às segundas e sextas, o risco de encontrar um parlamentar é mínimo na quinta. Até porque a maioria já registrou presença e correu para o aeroporto, prática comum adotada na Câmara nesse dia.
Se o visitante sonha em assistir a alguma votação, é melhor mudar de idéia. Desde o dia 28 de junho, a Casa não vota nada numa quinta-feira, segundo levantamento feito junto à Secretaria Geral da Câmara.
Desde a posse em 1º de fevereiro, foram 38 quintas até hoje. Dessas, cinco são desconsideradas: a da própria posse, duas no recesso (férias) de julho, e dois feriados. Das 33 que sobram, apenas em 13 houve alguma votação. E todas no primeiro semestre do ano. Não há qualquer deliberação em plenário desde o início de agosto.
Em duas quintas deste semestre, os deputados encontraram um motivo óbvio para não darem as caras: véspera de feriado. Foi assim em 6 de setembro e no último dia 11. No dia 27 de setembro, os deputados arranjaram uma outra desculpa: ficaram até o fim da noite de quarta apreciando a emenda que prorroga a CPMF. Não havia motivos para trabalhar na quinta, nem mesmo à tarde. Se no passado a Câmara tinha a fama de ter uma semana de três dias, agora trilha o caminho para reduzi-la a dois.
Na noite da última quarta, Chinaglia admitiu a dificuldade em conseguir votar alguma coisa às quintas-feiras. Ele fez um apelo aos líderes para tentar apreciar medidas provisórias no dia seguinte. E criticou a postura dos deputados de marcarem presença e deixarem a Casa. “Essa história de abrir o painel na quinta-feira de manhã significa fim de semana antecipado. Informem no microfone se amanhã vamos ou não votar as medidas provisórias oriundas do Senado”, disse o petista. “É bom que todos saibam que nas terças, quartas e quintas-feiras há sessões deliberativas. Nós nos empenhamos para que a Câmara dos Deputados esteja à altura da representação do povo brasileiro”, ressaltou.
Apelo em vão. No dia seguinte, o plenário estava cheio. Mas de integrantes da Aeronáutica, numa sessão solene para comemorar o Dia do Aviador. Depois da homenagem, o roteiro se manteve: 365 deputados marcaram presença no painel do plenário. Na hora de votar requerimento sobre uma medida provisória, o quorum não passou de 27. Um acordo de líderes adiou essa votação para esta semana.
“Fujões”
Em pelo menos 11 quintas, a Câmara nem marcou votação. E quando agenda, encontra uma forma de aliviar o bolso dos “fujões”. A tática é velha: cientes da artimanha dos colegas de marcar presença logo cedo e viajar, os líderes utilizam, muitas vezes, da manobra da “obstrução” (termo regimental para impedir alguma votação) para não penalizá-los.
Um dos tipos de obstrução consiste em esvaziar o plenário para evitar o quorum mínimo de 257 deputados exigido para validar uma votação. Só que, às quintas, nem é preciso esvaziá-lo. Já está vazio. A sessão então termina sem votação em decorrência de um gesto político regimentalmente permitido. E os “fujões” não correm risco de perder parte do salário de R$ 16,2 mil.
O levantamento mostra que não tem cor partidária o costume de registrar presença logo cedo numa quinta-feira e deixar Brasília sabendo que não haverá votação. Na maioria das vezes, o número de deputados “presentes” é acima de 400. Mas nunca chega a todos os 513. Ou seja, alguns nem se preocupam em “mostrar” que estão na Câmara, e já deixam Brasília na quarta à noite.
A Câmara começou esta legislatura dando sinais contrários ao cenário atual. Já na primeira quinta-feira após a posse, no dia 8 de fevereiro, votou 18 tratados internacionais. Na semana seguinte, aprovou proposta sobre o fundo partidário, e, sob a pressão pela trágica morte do menino João Hélio no Rio de Janeiro, um projeto sobre segurança pública.
Em março, os deputados votaram nesse dia um projeto de lei que trata de exploração sexual infantil e medidas provisórias. Em abril e maio, mantiveram o ritmo, embora, nesse segundo mês, tenham cancelado a sessão do dia 3. Em junho, os deputados começaram a mudar o quadro. Votaram uma MP no dia 21 de junho e alguns acordos internacionais no dia 28. E foi só.
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Lulla Lelé é a anta preferida dos brasileiros... ele e seu rebanho da antas-mor PTralhas que só sabem fazer asneiras... o discurso (do PT anta) teórico de outrora esbarra num despreparo e num abismo sem fim, sem precedentes na "história do Brasil"... de incompetência, inabilidade e falta de sensibilidade na práxis administrativa!
Vamos rebanho de antas... para o abate final nas eleições vindouras! cá cá cá cá
Cria de anta, anta sempre é e será...
22/10/2007 11:26h
JOBIM QUER UM EXÉRCITO DE RICOS
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 702
. O notável jornalista Mauro Santayana discute a postura do Ministro Nelson Jobim, que pretende assumir a missão constitucional do Presidente da República e transformar o exército brasileiro em “capitães da favela”, uma referência aos “capitães do mato” do período em que havia trabalho escravo no Brasil.
. Sobre se ainda há trabalho escravo, seria interessante entender melhor o que pensa a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), como também lembra Santayana.
. Leia a coluna de hoje de Santayana no Jornal do Brasil:
Coisas da política - O partido majoritário
A senadora Kátia Abreu, que se opõe, como relatora, à prorrogação da CPMF, identificou, em entrevista publicada ontem, o partido majoritário no Congresso. É o partido dos ruralistas - composto de 120 parlamentares - que está impedindo a aprovação de lei que desapropria glebas que usam trabalho escravo. Disse a senadora, proprietária rural, que a bancada a que pertence (e, como se vê, representa no Senado) está unida nesse objetivo. Isso desmente a tese do egrégio TSE, de que o mandato pertence ao partido a que esteja filiado o eleito. O mandato da senadora não pertence ao Tocantins, que a elegeu majoritariamente, nem ao velho PFL (antes Arena e hoje DEM), a que está filiada - e que, pelo que se lê em seu programa, não defende o trabalho escravo. Seu mandato, assim como o dos e o dos 119 outros, são do agronegócio, porque sua fidelidade é aos interesses dessa atividade econômica.
Ninguém pode legislar contra a realidade, disse grande filósofo alemão. As estatísticas mostram que centenas de cortadores de cana morrem no eito ou, mais tarde, em conseqüência das brutais condições a que são submetidos nas plantações de São Paulo e de várias outras regiões do Brasil.
Talvez fosse melhor que o TSE passasse a reconhecer o corporativismo como base do Estado. Assim a bancada dos ruralistas seria oficializada como um partido, a dos banqueiros (que delegam essa tarefa a seus prepostos) como outro, e, da mesma forma, a dos industriais e a dos bingos.
'Capitães da favela'
Diz o velho ditado que o hábito faz o monge. De tanto vestir (indevidamente) o uniforme de general-de-exército, o ministro Nelson Jobim está se tornando um combatente. Disse sua excelência que as Forças Armadas devem ser empregadas nos morros cariocas, da mesma forma que os expedicionários brasileiros atuam hoje nas favelas de Porto Príncipe, e que não aceita debater sobre teses acadêmicas. "O que me interessa - afirmou - é saber como o Exército pode servir melhor o país". O que interessa ao povo é que o Exército construa estradas e cuide das fronteiras, entre outras tarefas. O ministro Jobim fala em seu próprio nome, como se fosse o comandante-geral das Forças Armadas, missão constitucional do presidente da República.
O Brasil é um país dividido entre pobres e ricos. Mas, sobre ricos e pobres, procurando administrar os conflitos, deve arbitrar o Estado. O Estado - e voltamos a lembrar as palavras de Andrew Jackson - não podendo impor a igualdade absoluta entre os homens, deve agir com isenção, dando o mesmo tratamento a ricos e pobres.
Se o ministro Jobim convencer o país de que os comandos militares devem combater o crime organizado nas favelas, terá que convoca-las também para que, com os mesmos petrechos militares, combatam o crime organizado pelas grandes corporações empresariais e pelos ladrões de colarinho branco. Do contrário, além de uma justiça de classe (que invariavelmente condena os pobres e deixa os ricos impunes) teremos também um exército de classe.
Em Meditaciones del Quijote, entre textos que tratam de crítica literária, Ortega y Gasset conta a história do explorador William Parry, que encontrou, no século 19, a passagem do Noroeste no Círculo Ártico. Ele viajara um dia inteiro rumo ao Norte. À tarde, ao medir a latitude, estava muito mais ao Sul de onde partira pela madrugada. Viajara todo o dia sobre uma plataforma de gelo que se deslocava no sentido inverso a seu esforço. O ministro Jobim está viajando para trás. Quando a escravidão era explícita, oficiais do Exército, convocados para buscar escravos fugitivos, negaram-se a ser capitães do mato. É difícil acreditar que se prestarão hoje a ser capitães da favela.
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/461501-462000/461904/461904_1.html
Como se cria um Deputado
1 Nota de dólar
1 Dose de falta de caráter
1 Dose de ganância
1 Dose de mentira
1 Pequena pitada de merda
Obs. Não exagere na merda, você corre o rísco de criar senadores e até um presidente...
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