Texto de João Luiz Mauad transcrito do site "Mídia Sem Máscara" (midiasemmascara.org):
Alguns meses depois de abocanhar um Oscar, o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore foi agraciado, semana passada, com o Prêmio Nobel da Paz. De acordo com os responsáveis pela escolha, "por seus esforços no combate às mudanças climáticas".
Muito interessante, e sintomático, foi o fato de que, na mesma semana, o venerando máximo da religião do aquecimento global esteve nas manchetes inglesas por uma outra razão. É que a alta corte daquele país decidiu que o famigerado documentário "Uma Verdade Inconveniente" somente poderia ser exibido nas escolas britânicas com a devida explicação, prévia, de que o mesmo contém nada menos que – comprovados – "nove erros científicos". Também segundo a referida sentença, os professores ingleses deveriam chamar a atenção dos estudantes para certos "exageros" e para o caráter "alarmista" da película.
Mas o que são meros nove erros, não é mesmo? Nada que tire a importância e a beleza de um filme que nos apresenta a uma "verdade maior", qual seja: somos responsáveis pelas mudanças climáticas que destruirão o mundo, se nada for feito imediatamente. O que, afinal, representam alguns "pequenos" equívocos científicos, desde que eles estejam a serviço de uma verdade maior? Simples acidentes de percurso, sem maiores conseqüências. A exemplo de vários outros veículos de imprensa, engolidos pela onda catastrofista, o Jornal do Brasil estampou a seguinte "pérola", em editorial publicado no dia 16/10: "Embora com alguma imprecisão de dados, o documentário protagonizado pelo político arrancou aplausos da crítica e fez o grande público refletir sobre a questão ambiental. Talvez aí esteja o maior mérito de Al Gore."
Os erros - tanto factuais quanto conceituais - expostos naquela película propagandista manchariam a biografia de qualquer cientista. No entanto, Gore não é um cientista, mas um político cuja intenção não é outra senão politizar a ciência. Em seu mundo, a climatologia não gira em torno da investigação, dos métodos, dos experimentos ou testes de hipóteses. Na práxis goreana, evidências empíricas ou lógicas dão lugar a (in)convenientes verdades e a estranhos consensos.
É difícil ignorar um forte apelo moral nos discursos de Al Gore. A exemplo de um certo líder tupiniquim, ele jamais perde uma oportunidade que seja para vender ao público sua autoproclamada vocação de grande guia dos povos. Sua cruzada, segundo ele mesmo, está voltada a prevenir uma catástrofe global que, por sua vez, é sustentada por verdades irrefutáveis, as quais lhe foram "reveladas" não por entidades supranaturais, mas por um pretenso consenso científico. Seus ataques incessantes contra os chamados "céticos" se devem justamente à necessidade de afirmar este famigerado consenso. Assim, a investigação científica, cujo pressuposto básico é – ou pelo menos deveria ser – a própria dúvida, e nunca a certeza, acaba transformando-se num dogma espiritual. Na religião deste verdadeiro profeta do medo só há espaço para o bem e para o mal, para o comportamento "virtuoso" dos engajados ou "vicioso" dos céticos.
Num mundo onde a razão foi seqüestrada pela paranóia e o apocalipse nos é vendido como iminente, nada mais natural que a busca desesperada por heróis, salvadores da humanidade, líderes espirituais que nos guiarão e protegerão das intempéries provocadas pela nossa própria ganância. Mas isso só não basta. A humanidade está em guerra e, como é natural em tempos de guerra, todo poder e dinheiro deverá ser entregue aos Leviatãs, sem esquecer que, neste caso, como o inimigo é comum a todos, a grande divindade mística, a suprema burocracia supranacional será chamada a descer do Olimpo, às margens do Rio Hudson, para liderar as forças nacionais rumo à vitória final.
O mais estúpido desse prêmio, no entanto, não é tê-lo concedido a um animador de auditórios, mascate de uma "verdade" muito conveniente (para alguns) e nada científica, mas, como bem frisou o Wall Street Journal, preterir alguns personagens cujas causas são muito mais importantes e urgentes, e cujo mérito das ações são inquestionáveis - pelo menos para os amantes da liberdade.
Eis uma pequena lista de alguns destes homens e mulheres, preparada pelo WSJ:
- Os monges budistas de Myanmar, recentemente brutalizados pela junta militar que governa aquele país há anos, em razão de suas ações em defesa da liberdade e da democracia;
- Morgan Tsvangiari, Arthur Mutambara e outros líderes oposicionistas do Zimbábue, presos e espancados no início do ano pela polícia política do ditador Robert Mugabe;
- Nguyen Van Ly, padre católico preso e condenado a oito anos de prisão no Vietnã por sua luta pró-democracia;
- Álvaro Uribe, presidente colombiano, por sua luta incansável contra os terroristas de extrema esquerda (Farc) e os barões da droga naquele país;
- Garry Kasparov e outras centenas de cidadãos russos, presos em abril e continuamente ameaçados por sua resistência ao regime autoritário de Vladmir Putin;
- Vitor Yushchenko e Mikheil Saakasshvilli, presidentes da Ucrânia e da Geórgia, respectivamente, por sua resistência em face dos constantes esforços do Kremlin para subjugar aqueles Estados soberanos.
- (postumamente) Walid Eido, Pierre Gemayel, Antoine Ghanen, Rafik Hariri, George Hawi, Gibran Tueni, Samir Kassir e outros cidadãos libaneses, assassinados desde 2005, em razão de sua luta para libertar o Líbano do controle sírio.
- Reverendo Phillip Buck, pastor Chun Ki Won e sua organização Durihana; Tim Peters e a Organização Helping Hands Korea, que ajudam refugiados norte-coreanos a escapar do brutal regime comunista da Coréia do Norte.
Esperemos que eles, bem como outros milhares de homens e mulheres que põem suas vidas cotidianamente em risco, na tentativa de banir do mundo a violência e a opressão, sobrevivam mais um ano e - quem sabe? - possam ser lembrados pelo comitê do Prêmio Nobel, na edição de 2008.
O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
4 comentários:
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21/09/2007 - O DEMÔNIO DISCURSA NAS NAÇÕES UNIDAS
Os Estados Unidos sempre elegeram ao longo de décadas o Satanás; posto ocupado sempre por facínoras oriundos do Oriente Médio, África ou América Central. Foi assim com Fidel Castro na era Kennedy, Muammar Kadafi da Líbia na década de 80 e nos anos seguintes, Osama bin Laden e Mahmoud Ahmadinejad, Presidente do Irã.
Ahmadinejad que tem 51 anos, nasceu iraniano e muito embora tenha pertencido a uma família pobre, migrou para Teerã em 1975 onde ingressou sem louvor na Universidade de Tecnologia, tendo se formado em engenharia civil com posterior título de Doutor na área de engenharia de transportes.
O moço de destaque também foi espião dos Xás iranianos na guerra do Iraque na década de 80 e logo em seguida, conseguiu conquistar o posto de Oficial Superior da Brigada Especial da Guarda Revolucionária iraniana, ou seja, ele foi um dos aliciadores de terroristas que amedrontaram o mundo matando milhares de inocentes durante décadas e até hoje.
Mahmoud Ahmadinejad também foi acusado de mandar matar dissidentes oposicionistas do regime político iraniano, onde a religião controla o estado com mão de ferro e foi um dos fundadores do movimento estudantil que ocuparam a Embaixada dos Estados Unidos em Teerã em 1979; Ele ainda ocupou inúmeros cargos políticos em pequenas cidades até se tornar prefeito de Teerã até 2005, quando se se elegeu Presidente; cargo ocupado até os dias atuais.
A sua face sisuda e seus métodos ortodoxos sempre o mantiveram entre as personalidades mais focadas do país e por não ser clérigo, sua eleição foi dura para ocupar a cadeira central do comando iraniano, afinal de contas, ele é o primeiro não fundamentalista religioso em 24 anos e o sexto presidente do país.
No currículo político do Satanás do mundo, como é considerado por alguns estadunidenses, está a negativa do Holocausto e a insuflação pública para que Israel seja “riscada do mapa”, presumindo que o Irã poderia financiar uma revolta de grandes proporções caso os palestinos resolvessem agir de modo mais planejado e bem armado contra os judeus israelenses. Também pesa na grade curricular deste moço as inúmeras ameaças também de público das ogivas nucleares que segundo ele, o Irã possui e continuará a pleno vapor desenvolvendo seu programa nuclear.
Mahmoud Ahmadinejad desde a sua ocupação da cadeira de Presidente, jamais deixou de falar muito em seus discursos. Uma das características dele é justamente a ameaça para grandes platéias de fanáticos ou a aliança nefasta com velhos inimigos do Tio Sam, como Cuba, Venezuela, Palestina (na parte dos grupos radicais), Coréia do Norte, China e Líbia, e que na verdade, somente a China representa alguma coisa significante, afinal de contas, Líbia, Cuba e Palestina estão quase mortos no cenário político; a Coréia do Norte já se vendeu e a Venezuela, que possui um presidente que fala mais do que faz, esta é uma questão de tempo para assumir a realidade da mediocridade revolucionária falida da América Latina.
Não podemos conhecer bem Ahmadinejad se não conhecermos um pouco da história recente do Irã. Este país asiático possui limítrofes com outros problemáticos como a Armênia, Azerbaijão, Turcomenistão, Afeganistão, Paquistão, Iraque e Turquia. Possui posição estratégica pois ocupa parte do Golfo do Omã, Mas Cáspio e Golfo Pérsico e está próximo do Leste Europeu. Até 1935 era Pérsia e desde então, tornou-se Irã em uma alusão a “terra dos arianos”, ou terra dos homens puros.
Desde 1979 vive a atual República Islâmica do Irã, após os problemáticos ensinamentos do aiatolá Khomeini. Hoje, o Irã deve possuir cerca de 70 milhões de habitantes que vivem com renda per capta de R$ 14.000,00/ano ou algo por volta de pouco mais de R$ 1.000,00 (um mil reais) por habitante/mês, dados do próprio governo.
Esta semana, Mahmoud Ahmadinejad, cara-de-pau, pediu autorização para depositar flores no Marco Zero de Nova Iorque, local onde caíram as Torres Gêmeas no fatídico 11 de Setembro de 2001 e que acusações estadunidenses e declarações por vídeos, indicam que uma organização criminosa e terrorista internacional, Al Qaeda, de Osama bin Laden, puseram a pique os prédios famosos. Ainda segundo os estadunidenses, Ahmadinejad financia o terror antiamericano pelo mundo afora e ameaça o mundo com seu programa armamentista nuclear.
O Presidente do Irã irá discursar na sede da ONU e como se haveria de esperar de uma figura como a sua, ele fomentou a oportunidade de prestar condolências póstumas no memorial dedicado aos mais de 5 mil mortos e também como se poderia esperar, o Governo de Bush negou-lhe o ingresso ao local.
A explicação é simples e eu concordo. Pelo fato do Irã ser Estado parte da ONU, quando ocorre alguma assembléia geral daquele organismo, qualquer chefe de estado pode visitar os Estados Unidos, que possui um controle rigoroso de emissão de vistos, mas tal permissão, inclusive é bom deixar registrado, concedida em passaporte, permite apenas o trajeto (para alguns raros casos) entre o aeroporto, o hotel onde ficam hospedados a comitiva e a sede da ONU. O Serviço Secreto dos EUA acompanha de perto e com muito rigor todas as caravanas suspeitas, como já ocorreu com muitos outros chefes de Estado como Fidel Castro.
Alguns destes chefes declaradamente inimigos dos Estados Unidos, aproveitam a oportunidade única para fazer política e bagunçar a vida dos estadunidenses, como se vangloriassem por estarem disseminando a sua política própria em solo inimigo e amparado por leis mundiais, que é o verdadeiro caso de Ahmadinejad. O moço quer aparecer e “dar uma” de bonzinho para alguns americanos.
Quando prentendi ai ao no Líbano, passear por algumas nações próximas e confesso que a história da Pérsia sempre me encantou, mas para minha surpresa, em meu passaporte há um visto americano e a Embaixada do Irã, simplesmente NEGA visto a quem quer que possua tal visto, automaticamente, nega-nos acesso ao país. Segundo soube, eles não concedem visto a quem possua algum tipo de laço$, mesmo um simples VISTO DE TURISTA, com os EUA. –Eu fico agora perguntando como Ahmadinejad irá voltar ao Irã? Ele, para entrar nos EUA, precisa de um visto, mesmo que seja através da ONU, mas o selo holográfico com a águia símbolo dos EUA precisa ser posto no passaporte do moço; é a vida dando a famosa reviravolta.
Uma universidade estadunidense convidou Ahmadinejad para discursar em seu campus e o Serviço Secreto também lhe negou acesso ao local, mas os diretores, da unidade acadêmica, afirmaram na imprensa que o Chefe iraniano só não irá discursar se ele não aceitar o convite e o fato gerou um certo atrito entre a universidade e o Governo Bush.
No meu ponto de vista, uma nação que impede a saída regular de seus compatriotas, que regula o sistema pelas leis da religião, que adota o mono partidarismo como regência “ad eterna”, que recebe de volta seus dissidentes apenas para trancá-los numa cela escura e fria para depois mata-los e que insufla seu povo a matar em nome de uma guerra santa, com certeza não poderá esperar outra acolhida senão esta dispensada pelos americanos.
Eu gosto sempre de frisar que jamais fui apaixonado pelos Estados Unidos, mas não podemos negar de que eles ao longo de séculos, lutaram muito até se tornarem a maior potência econômica e armamentista do globo. Destas lutas, milhares de seus mais queridos cidadãos deram suas vidas e deixaram que outras milhares de vidas se deteriorassem até que fosse fincado cada pilar de democracia absoluta. Eles fizeram fortuna trabalhando e se organizando através das melhores cabeças intelectuais que ajudaram a fundir 50 Estados em um único e se foram atrozes em outras datas, algumas destas foram por mérito e não será agora ou de modo tão simples que lunáticos fundamentalistas do mal, como Mahmoud Ahmadinejad, cheguem em seu território e façam bagunça.
Para algumas questões internacionais eu até prefiro ficar encima do muro, até mesmo para não estar opinando em temas que eu não possuo conhecimento profundo, mas na questão iraniana com os Estados Unidos é “birra” de menino amarelo que diz agir em nome de Alah ou Maomé e pensam que podem sair matando quem eles querem por mera interpretação porca e imunda de um livro fantástico, o Alcorão, mas que foi destoado pelas mãos assassinas de alguns muitos espalhados pelo mundo, inclusive Irã.
O que este tipo de gente como Ahmadinejad pensa é que todos nós, exceto eles (os iranianos islâmicos) somos impuros apenas por não acreditarmos que Maomé não foi o enviado por Deus para profetizar na terra, aliás, é também bom deixar bem claro, que este tipo de atitude somente é vista naquelas glebas próximas do Irã e da Arábia Saudita pois os islâmicos do restante do mundo, como os brasileiros ou os que vivem aqui, pensam de modo diferente, basta ver de perto a grande comunidade islâmica que vive na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) que convive da melhor maneira possível com cristãos, judeus, pais de santo, espíritas e ateus.
Eu jamais pensei de um dia escrever isso, mas parabéns ao Governo Bush por impedir homens sem escrúpulos como Ahmadinejad e tantos outros, que governam nações fanáticas, de se apossarem de oportunidades raras como as reuniões da ONU, para distribuírem seus folhetins do mal entre as cabeças fracas dos povos ocidentais americanos.
Precisamos urgentemente adotar também modelos similares ou criar leis mais rígidas para frear as atitudes de outros fanáticos que moram bem pertinho de todos nós e que adotam métodos espúrios para roubar o povo em nome de Deus, com um templo em cada esquina e se dizendo homens enviados por Deus. No dia em que eles me apresentarem a procuração assinada e reconhecida em cartório, talvez eu acredite também.
Texto e arte: CARLOS HENRIQUE MASCARENHAS PIRES
20/10/2007 - 09:07
SECRETÁRIO DE CULTURA USA GOVERNADOR COMO ESCUDO PARA SE PROTEGER
Com o encerramento do encontro entre os produtores culturais da Região Metropolitana de Salvador e os membros da Secretaria de Cultura, o governo do Estado deve iniciar certamente ainda no final deste ano, ou início do próximo, seu programa de democratização dos investimentos no setor de forma espacial, em todo Estado.
Louve-se esta iniciativa e torce-se para que tenha resultados positivos, obviamente, sem excluir o que já existe de bom e funcionando. Mas. cada cabeça é um mundo e caberá aos novos gestores da Secult, sinalizaram (como já o fizeram) os caminhos que serão adotados.
Causou surpresa, no entanto, as declarações do secretário Márcio Meirelles, hoje, em A Tarde, misturando a cultura com a política e inserindo o governador Jaques Wagner no contexto, como se as críticas e apupos dirigidas a ele (o secretário) fossem, a rigor, para o governador do Estado.
Textualmente, o secretário disse que "muitos desses gritos são para Wagner, querem atingí-lo através de mim. Para os outros gritos, teremos ouvidos de escuta".
Certo está o secretário ao situar que se encontra na posição de vidraça, comum a todos os assessores e auailidades do governador, e até dizer que aceitou ser secretário porque acreditava na política do governador Wagner, mas, usar o nome do chefe do Executivo como escudo é pretencioso demais.
A rigor, artista nenhum; nem muito menos produtor cultural ou mantenedor de casas de cultura, buzinou Wagner via Meirelles.
Fê-lo sim, apupar Meirelles, por seus erros ou acertos atingindo a reputação do setor cultural do governo, em instância óbvia atingindo o governador que é o chefe do poder executivo.
deu no www.bahiaja.com.br
"Lamentavelmente, o governo compra consciências e, se tem dito que vai passar, é porque ele sabe que vai passar”.
Senador Pedro Simon (PMDB-RS), sobre a prorrogação da CPMF
http://www.samuelcelestino.com.br/
CHÁVEZ PODE FICAR ETERNAMENTE NO PODER
21/10/2007 00:00:05 /
Foto: G1
Um dos artigos mais polêmicos da reforma constitucional empreendida pelo presidente Hugo Chávez foi aprovado pela Assembléia Nacional da Venezuela. O artigo permite a reeleição imediata do presidente para um novo mandato e o amplia para sete anos, eliminando os limites à reeleição presidencial. "O mandato presidencial é de sete anos. O presidente ou a presidente da República pode ser reeleito ou reeleita", diz o artigo 230 da reforma constitucional que foi aprovado por volta da meia-noite da sexta-feira (19).
(Lívia Cortizo
www.samuelcelestino.com.br
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