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28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Roteiro de Filmes
















Período de 28 de setembro a 4 de outubro

LANÇAMENTO NACIONAL
O HOMEM QUE DESAFIOU O DIABO
, de Moacyr Góes, 2007. Com Marcos Palmeira, Flávia Alessandra, Fernanda Paes Leme e Lívia Falcão. Drama. Homem boêmio, que gosta de freqüentar cabarés e ouvir cantadores de viola, após tirar a virgindade de uma turca é obrigado a se casar. Durante anos ele passa por seguidas humilhações, provocadas por sua esposa. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na mulher. Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, decidido a ter uma vida de aventuras. A partir deste dia passa a ser conhecido como Ojuara, enfrentando inimigos e vivendo situações inusitadas. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 106 minutos. Horários: 14h15 (sexta-feira, sábado e domingo), 16h30, 18h45 e 21 horas. Sala 4 (264 lugares).
LANÇAMENTOS
INSTINTO SECRETO
(Mr. Brooks), de Bruce A. Evans, 2007. Com Kevin Costner, William Hurt e Demi Moore. Drama. Homem aparentemente normal esconde uma face interior que o atormenta. Ele terá de ter autocontrole em uma árdua luta contra seu ego e também contra uma detetive que passa a investigá-lo como suspeito de uma série de crimes. Classificação indicativa: 18 anos. Duração: 120 minutos. Horários: 13h40 (sexta-feira, sábado e domingo), 16 horas, 18h25 e 20h50. Sala 1 (243 lugares).
LICENÇA PARA CASAR (License To Wed), de Ken Kwapis, 2007. Com Robin Williams, Mandy Moore e John Krasinski. Comédia. Antes de subir ao altar, casal de namorados tem que passar por um extravagante curso de preparação de noivos, que porá em risco a própria continuidade da relação. Classificação: 10 anos. Duração: 91 minutos. Horários: 13h20 (sexta-feira, sábado e domingo), 15h20, 17h20, 19h20 e 21h20. Sala 3 (167 lugares).
CONTINUAÇÃO
PRIMO BASÍLIO
, de Daniel Filho, 2007. Com Débora Falabella, Fábio Assunção, Glória Pires, Reynaldo Gianecchini, Guilherme Fontes e Simone Spoladore. Drama. São Paulo, 1958. Jovem romântica e sonhadora é casada com um engenheiro que está envolvido na construção de Brasília. Um dia ela reencontra Basílio, que é seu primo e também a paixão de juventude. Quando seu marido é chamado a trabalho para Brasília, ela fica em casa apenas com a companhia das empregadas. Basílio passa a visitá-la freqüentemente, conquistando-a com as histórias de suas viagens. Até que uma das empregadas encontra as cartas de amor trocadas entre os primos e, de posse delas, passa a fazer chantagem para conseguir sua aposentadoria. Em segunda semana. Classificação: 16 anos. Duração: 100 minutos. Horários: 13 (sexta-feira, sábado e domingo), 15 e 17 horas, 19h05 e 21h10. Sala 2 (160 lugares).

ENDEREÇO E TELEFONES
Orient Cineplace - Shopping Iguatemi, telefax 3225-3056 e telefone 3610-1515 para saber informações sobre programas e horários.As informações sobre programação e horário são prestadas pela empresa exibidora, a Orient Filmes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oposição comemora rebelião do PMDB no Senado

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2007/09/28/oposi231227o_comemora_rebeli227o_do_pmdb_no_senado_1023973.html

28/09 - 07:48 - Agência Estado

Enquanto o Planalto buscava ontem alternativas jurídicas para ressuscitar a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, os senadores do PMDB comemoravam. As lideranças peemedebistas não esconderam que tramaram a derrota do governo e os senadores da oposição festejaram a carona na insatisfação do PMDB.

Mares Guia diz que rebelião do PMDB 'foi uma rasteira'
Sem falar com governo, líder do PMDB prega "paz"
PMDB vai ao Planalto e nega rompimento com governo
Lula coordena articulação para contornar crise no Senado


Para o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), o que se viu na quarta-feira “foi a sessão mais combinada e mais inteligente do Senado”.


Nas entrevistas ao longo do dia, o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), passou a clara sensação de que a bancada havia feito o dever de casa ao demonstrar ao Planalto que sem a maioria de seus votos - foram 16 dos 19 senadores - nada será aprovado.

“Quando vota 100% das matérias, falam que o PMDB é vaca de presépio, só balança a cabeça para o governo. Quando vota contra uma matéria, aí já é rebeldia, é querer desestabilizar o governo”, disse Raupp.

A rebelião foi um aviso de que o grupo pode inviabilizar a votação da CPMF. “Se é um governo de coalizão, precisa haver parceria na base”, reclamou Raupp, que se sente desprestigiado no governo.


Na prática, o certo é que ninguém foi surpreendido pela rebeldia. Nem mesmo o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Ele admite que não faltaram motivos para “a manifestação legítima da bancada”. “É preciso um pouco mais de cuidado do governo com o Senado. Aqui se nota um pouco de carência. Todo mundo busca sentimento. Eu mesmo sou carente.”


O líder diz ter recebido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recomendação de “ter tranqüilidade e trabalhar para juntar a base para votar a CPMF e outras matéria importantes”. De maneira irônica, acrescentou: “A bancada tem todo o direito de dizer que está insatisfeita, mas não precisava ter chegado ao tiro no peito.” As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Leia também:

Renan nega culpa por derrota do governo no Senado
Revolta do PMDB no Senado foi eventual, avaliam parlamentares
Veja como foi a votação da CPMF e derrota do governo no Senado
Leia mais sobre: Oposição - PMDB

Anônimo disse...

27/09/2007 - 19:09

POLÍCIA FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO BEM AVALIADOS PELA POPULAÇÃO

www.bahiaja.com.br

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) revela que apenas 11,1% da população confiam nos políticos, e 16,1%, nos partidos políticos. O estudo "A Imagem das Instituições Públicas Brasileiras" mostra ainda que a Polícia Federal é a instituição em que os brasileiros mais confiam (75,5%), seguida pelas Forças Armadas (74,7%).



Já a Câmara dos Deputados, segundo o estudo, tem a confiança de apenas 12,5% dos entrevistados. O Senado, por sua vez, teve desempenho um pouco melhor: 14,6% disseram que confiam na Casa.

Entre as principais conclusões da pesquisa, estão o repúdio ao foro privilegiado (79,8%) e a crença de que a corrupção pode ser combatida (84,9%).


Para os brasileiros, a Polícia Federal e o Ministério Público devem ser as instituições mais relevantes no combate à corrupção. Perguntados sobre o tribunal em que mais confiam, 23,6% dos entrevistados escolheram o Juizado de Pequenas Causas e 20,5%, o Supremo Tribunal Federal (STF). A Justiça Eleitoral aparece em quarto e último lugar, com somente 10,6%.


GRAU DE CONFIANÇA

"A solidez das instituições depende da confiança da população brasileira nessas instituições. A pesquisa mostra que o Poder Executivo, Legislativo e Judiciário estão abalados na opinião pública", analisa Davi Lima, diretor da empresa responsável pela coleta de dados. A análise dos dados foi feita com a ajuda da Universidade de Brasília.



A pesquisa também mostra que 94,3% dos entrevistados acreditam que um político processado na Justiça não pode concorrer às eleições. Para 95,4%, a reforma política é importante. "Os dados mostram que a opinião pública é favorável, sim, a uma reforma política. E cabe à sociedade e ao Congresso discutir o melhor caminho", defende o presidente da AMB, Rodrigo Collaço.

A sondagem foi feita pela Opinião Consultoria por telefone com 2.011 pessoas em todo país entre os dias 4 e 20 de agosto de 2007. A margem de erro é de 2,2%. A AMB pretende entregar os resultados às instituições pesquisadas.

Anônimo disse...

Lula quer que ministros ajudem a combater greves

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/

Enviado por Míriam Leitão - 30.8.2007| 18h36m

O presidente Lula, na reunião de hoje, disse aos ministros que está muito preocupado com as greves e, por isso, quer que os ministros se comportem como integrantes do governo, e não como líderes sindicais quando, em suas áreas, houver greve. Quer corte de ponto e esforços do ministro para o retorno ao trabalho o mais breve possível.



A parte central da reunião foi para a apresentação de Guido Mantega sobre a situação econômica. Nela, o ministro da Fazenda deu uma visão hiper otimista da conjuntura brasileira.



Houve tempo também para uma pausa para a reflexão sobre a relação com a imprensa. O ministro Franklin Martins, baseado em sua larga experiência, deu uma breve lição sobre como se relacionar com os jornalistas.



Primeiro, explicou que a imprensa é fundamental para a democracia. Depois, disse que jornalista é um profissional, que o que ele quer mesmo é informação, é disso que ele vive. Também criticou a postura do governo em relação à imprensa; sempre em conflito, sempre se achando perseguido. Por fim, deu umas dicas de como se relacionar com a imprensa.

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Enviado por Míriam Leitão - 28.8.2007| 12h09m
Governo Lula sofre sua pior derrota

Governo Lula sofreu sua pior derrota com a decisão hoje de acolher a denúncia contra o ex-ministro José Dirceu por formação de quadrilha. A rejeição da denúncia teve um único voto: Ricardo Lewandowski, que, no entanto, votou pela aceitação da denúncia contra Delúbio Soares.



Esta é a pior derrota pela importância que teve José Dirceu na presidência do PT, na preparação da campanha, na coordenação da campanha eleitoral de 2002 e na organização e liderança do primeiro governo. Dirceu foi o maior estrategista e a liderança incontrastável da campanha vitoriosa de Lula e da organização do governo. Quando Lula o demitiu da Casa Civil, o presidente fez uma calorosa homenagem a ele.



Se a denúncia tivesse sido rejeitada, ganharia força a campanha de José Dirceu para a sua anistia, ganharia força imediatamente as versões de que tudo o que aconteceu foi periférico e que a denúncia foi inflada por culpa da imprensa e dos adversários políticos.



Agora, José Dirceu terá que se defender de dois supostos crimes: corrupção e formação de quadrilha. Como esse segundo crime é inespecífico - é associação de quatro pessoas ou mais com a finalidade de cometer um indeterminado número de crimes e que não foi episódico, mas, sim, teve permanência - qualquer inconsistência na denúncia e no voto do relator não seria aceito. O voto do relator foi elogiado e confirmado, com maior ênfase pelo decano do Supremo, o ministro Celso de Mello, por oito dos ministro, inclusive a presidente do Supremo.

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Enviado por Míriam Leitão - 28.9.2007| 9h42m
Entrevista com ministro sobre política e economia
Paulo Bernardo: Lula pensa em reforma política



O presidente Lula pensa em se empenhar mais por uma uma reforma política. Quem disse isso foi o ministro Paulo Bernardo numa entrevista que me concedeu na Globonews.



-O presidente sempre achou que isso era atribuição do Congresso, mas as reformas apresentadas nunca foram satisfatórias, sempre foram muito timidas. A forma de funcionamento não é a melhor, todos acham, mas na hora de discutir qual é a reforma cada um tem uma idéia. Aquela proposta que fracassou não foi bem pensada. O presidente Lula mencionou isso esta semana. Ele indicou que está repensando o assunto. Ele repetiu que a reforma deve ser disuctida pelos partidos e pelo Congresso, mas o presidente está repensando o assunto. Ele está empenhado em usar a credibilidade e a força do governo para essa discussão, Engajar o governo. Não queremos definir qual é a reforma, mas convencer a todos de que ela é necessário. Aoposição também. Uma discussão sobre isso tem que envolver a todos, não pode ser uma reforma a favor do governo, ma do país. Tudo tem que ser discutido: a credibilidade dos políticos, financiamento, formação dos partidos, aclausula de barreira.



A economia está bem, passou pela crise com competencia, mas para continuar bem precisa de reformas. Para garantir que a economia continue bem, reformas precisam passar pelo Congresso e o Congresso está conflagrado. Como fazer isso?



-Esse é o Congresso que saiu das urnas. Não queremos administrar o Congresso. Mas apenas a relação com o Congresso. Já fizemos mudança com o apoio do Congresso e ele sempre melhorou as decisões que foram enviadas para lá. Mas precisamos fazer uma boa reforma política.



Eu perguntei ao ministro se ele não tem medo que a história do mensalão se repita no meio desse troca-troca.



-Nao tenho medo de que repita a história, ela deixou a todos vacinados. Nos teríamos que fazer um sistema que acabasse com o troca troca partidário. O eleitor sai prejudicado. Eu sou a favor da fidelidade partidária, mas a nossa legislação nao fala isso. Com todo o respeito pelo Judiciário e pela discussão que está lá, a lei, como está, não proibe a troca de partidos, mas estamos ao sabor das interpretações. Mas eu pessolmente acho que é nocivo para a democracia.



Ele admitiu que houve erros bo episódio do mensalão:



-Não vou discutir o que houve no mensalão, mas claramente houve erros politicos cometidos e eventualmente irregularidades, ou prática de caixa dois. Eu era deputado e nunca tinha ouvido falar de mensalão. Mas o que eu quero discutir é como tornar o sistema mais democrático e mais transparente.



Paulo Bernardo acha que o senador Azeredo, do PSDB, acusado no mensalão mineiro provavelmnente será tratado pela Justiça como foram os outros acusados.



-Logico que sim, por que o tribunal trataria de forma diferente, assuntos tão parecidos e correlatos? O Tribunal demarcou uma linha que vai servir para qualquer caso. Ele ficaria vulnerável se tivesse uma posição diferente.



Sobre a luta pelos cargos da Petrobrás, o ministro acha que é parte do compartilhamento do poder e que não tira a boa governança da empresa.



-É natural que num governo de coalizão haja participação de todos os partidos nos órgãos do governo e mesmo numa empresa.



Os conflitos da base parlamentar levaram à derrubada da Secretaria de Ações de Longo Prazo esta semana e o ministro Paulo Bernardo me disse que os cargos DAS deixam de existir, mas que é urgente que se apresente ao presidente alternativas jurídicas, técnicas e legislativas para se recriar a secretaria. Disse que essas alternativa estão sendo preparadas para o presidente decidir no fim de semana. Ele pessoalmente acha que não pode ser uma nova MP, porque o Congresso ao derrubar a MP, disse que o assunto era relevante mas não urgente, portanto é preciso que seja feito por outro instrumento. Sendo Projeto de Lei, a Secretaria só pode existir quando acabar a tramitação.



Paulo Bernardo diz que está otimista com a economia.



- Estou otimista, estamos num ciclo de crescimento 4,5% a 5%. A desigualdade vai continuar diminuindo, aliada à prudencia fiscal que houve no primeiro mandato. Não podenos jogar fora o que já conquistamos, Temos que melhorar as práticas de gestão porque o governo tem recursos limitados e demandas que não acabam. Gastar bem o dinheiro público é fundamental. Temos também que enfrentar os desafios, reforma tributária, previdencia e atender o clamor do país por redução da carga tributária.


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Enviado por Míriam Leitão - 26.9.2007| 22h42m
Senado enfim teve uma boa idéia



A rebelião da base aliada do governo Lula atirou no que viu e acertou no que não viu. Furiosa por não ser atendida em sua ânsia por cargos poderosos como os da diretoria da Petrobras, a base derrubou a MP que viabiliza a Secretaria de Estado de Longo Prazo.



A pergunta que nunca quis calar é: essa secretaria tem razão de ser? O governo tem um Ministério do Planejamento exatamente para planejar o futuro, tem um Gabinete de Assuntos Institucionais no Palácio do Planalto que faz planejamento estratégico e trabalha com cenários. Tinha também o Nucleo de Assuntos Estratégicos mas acabou sendo engolido pelo novo ministério. A Secretaria com poderes de ministério é redundante. Foi criado para dar o cargo ao professor Roberto Mangabeira Unger.



Até agora, Mangabeira nao tem nem sala de trabalho. O ministério não tem sede. Ele usa a sala do presidente do Ipea em Brasilia. Suas ações até agora foram permitir nomeação feita por políticos, pela primeira vez na história do Ipea. As nomeações que dependeram dele mesmo foram um desastre. O Ipea andou para trás.



Enfim, pode ter sido só de pirraça, mas até que o PMDB teve uma boa idéia desta vez.


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Enviado por Míriam Leitão - 23.9.2007| 20h46m
Lula no New York Times



No texto em que incluiu a entrevista de 75 minutos que o presidente Lula o jornal The New York Times registra o seguinte: "com uma ampla quantidade de terra arável que é a inveja do mundo, e com 20 anos à frente na produção de biocombustível, o Brasil é o único país que exporta biocombustível em quantidade relevante".



O jornal repetiu a idéia corrente no Brasil de que nada pega em Lula. Disse que o país passou por maus momentos ultimamente com a queda de dois aviões em dez meses, episódios em que se criticou o governo por falta de medidas preventivas, e mais o início do processo contra 40 pessoas próximas, mas apesar disso o presidente continua popular.



Curiosa foi a resposta que deu sobre a acusação contra seus ex-assessores. Disse que existem dez mil funcionários em torno dele diariamente e que ele não sabe o que cada um faz. Dificil mesmo saber o que todo mundo faz, mas o que o ex-chefe da Casa Civil fazia ele deveria saber. Lula sustentou que José Dirceu não faz nada errado. Ele disse que tudo o que ele quer após deixar o poder será continuar tendo os amigos que tinha antes de ir ao poder. Tem gente que acha que ele quer mais do que isso para depois de 2010.


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Enviado por Míriam Leitão - 22.9.2007| 20h46m
Governo troca cargos pela CPMF



A aprovação da CPMF foi apenas a primeira. O imposto terá que passar por pelo menos mais três votações em plenário: uma na Câmara e duas no Senado. Isso sem falar na votação de destaques e emendas aglutinativas. Mesmo assim, essa primeira votação foi o suficiente para se ver um escandaloso troca-troca, um verdadeiro mercado persa de cargos públicos, uma explícita compra de votos por cargos nas empresas e órgão públicos.



Nas próximas semanas isso vai piorar. E quando chegar ao Senado a vergonha vai aumentar ainda mais porque lá a maioria do governo é bem mais frágil. Senadores da oposição estão sendo atraídos para partidos que apoiam a base. É ação preventiva.


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Enviado por Míriam Leitão - 19.9.2007| 23h42m
Haverá outras batalhas da CPMF. O governo ganhou a primeira



O governo acabou de ter sua primeira vitória na votação da CPMF em plenário. Mas ainda tem muito chão pela frente. Tem que votar os destaques e emendas aglutinativas e tem que vencer o segundo turno. Normalmente é mais fácil votar o segundo turno do que o primeiro. Para ter essa primeira vitória o governo gastou parte do dia em intensas negociações com a base, que sabe que esse é o momento de o governo ceder às suas reivindicações.



A batalha maior será no Senado onde o governo não tem maioria. A sessão de hoje teve grandes oradores: o deputado Pallocci defendendo o imposto que um dia seu partido condenou; o deputado Paulo Renato criticando o imposto que um dia seu partido aprovou e o deputado Ciro Gomes defendendo uma aprofundação da discussão sobre o tema.



A CPMF e a DRU são as duas grandes batalhas fiscais do governo Lula, mas se o melhor cenário, para ele, for confirmado, o governo terá perdido seu primeiro ano do segundo mandato sem ter aprovado nada de realmente novo e reformador.


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Enviado por Míriam Leitão - 18.9.2007| 11h22m
IPEA defende redução de gasto público contra inflação

O Panorama Conjuntural do Ipea, feito pelo Grupo de Acompanhamento Conjuntural, diz que o governo precisa reduzir o gasto público para enfrentar as pressões inflacionárias que virão de fatos positivos que estão para acontecer na economia brasileira: novas quedas de taxas de juros até o nível de 10% para o ano que vem; pequena recuperação do valor do dólar, aumento do consumo mais rápido do que o aumento da oferta de produtos.



O raciocínio é que os juros continuarão caindo porque, pelos acertos anteriores, o Brasil suportou bem a crise externa até agora. Com os juros caindo evita-se a apreciação excessiva do real, ou seja, o dólar sobe um pouco. O consumo continuará aumentando e isto vai reduzir a diferença entre o que o país produz e o que ele consome. Tudo isso leva a pressão inflacionária.



Fazer o que? Reduzir gasto público no ano que vem para diminuir a pressão inflacionária por esta fonte.



O Ipea prevê 4% de inflação este ano e 4,3% no ano que vem


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Enviado por Míriam Leitão - 17.9.2007| 8h45m
Semana com FED, CPMF, índices e Cacciola



Esta semana a economia está de olho no que o FED vai fazer amanhã. A maior aposta é que o banco central americano vai baixar a taxa de juros. Isso mostraria que o FED está mais mobilizado para reduzir os riscos de recessão na economia americana do que em continuar na sua tarefa principal de conter a inflação. E isso só vai acontecer se pela avaliação deles, a inflação já estiver contida.



Como a inflação americana não está dando sinais maiores de perigo, a torcida no mercado é que o FED continue trabalhando para evitar os efeitos nocivos da crise. Claro, que aí há embutido um risco maior: o de passar a idéia de que não existe risco em mercado financeiro, porque sempre que houver um problemão papai FED vai acudir. Mas o mais provável é realmente a redução das taxas de juros.



Aqui no Brasil a CPMF começará sua corrida para ser aprovada na Câmara. Será preciso limpar a pauta que tem quatro MPs e depois passar por duas votações na Câmara antes de ir para o Senado, onde a batalha será mais difícil.



Saem também indicadores importantes esta semana: Vendas de Varejo e Taxa de desemprego.



Outro assunto que vai dominar a semana será sem dúvida a corrida para trazer de volta o banqueiro Salvatore Cacciola. Semana cheia portanto.


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Enviado por Míriam Leitão - 14.9.2007| 20h20m
Desempacando o PAC

O governo conseguiu enfim marcar o leilão da construção da ferrovia Norte Sul. O leilão estava marcado para setembro do ano passado e depois de vários adiamentos foi suspenso. Mas hoje as empresas pre qualificadas começaram a receber o convite para irem a Brasilia buscar o manual de instrução do leilão.



Hoje já existem dois trechos construidos, os 225 km operados pela cale entre Açailândia a Aguiarnópolis e mais 134 km até Araguaína construidos pela Valec, que não tem nada a ver com a Vale, é uma empresa pública que cuida só da Norte Sul. Com este trecho vai se dar mais um passo para a construção de um corredor ferroviário para escoar a produção de grãos do centro-oeste. Serão 361 kms de ferrovia a serem construídas de Araguaína a Palmas.


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Enviado por Míriam Leitão - 13.9.2007| 14h15m
BC avisa que talvez pare de reduzir juros

A ata do Copom está cheia de recados. Várias expressões das quais só os economistas gostam e que no fundo tem uma única tradução: talvez na próxima reunião os juros não caiam. O Banco Central disse que está preocupado com a inflação, que ela tem subido, que a queda dos juros ainda continuará fazendo efeito no estímulo da demanda e ainda tem crise internacional. Na ata esse tipo de recado está espalhado em diversos parágrafos. Informaram também na ata que os juros quase não cairam, eles chegaram a considerar a hipótese de não derrubada dos juros.



Será que na próxima reunião não haverá queda? É cedo para dizer. Pelo que está na ata é isso que o Banco Central está avisando. Mas nas próximas semanas os indices de preços podem arrefecer. Não está havendo uma onda generalizada de aumento de preços e sim uma elevação concentrada em alimentos. Algumas dessas pressões não vão passar tão cedo, mas outras podem ceder com o fim da entressafra.



Mas o recado do BC nesta ata ficou claro: o de que talvez a queda dos juros seja suspensa por algum tempo. É bom lembrar que as taxas brasileiras cairam muito, mas permanecem altas para padrão mundial.


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Enviado por Míriam Leitão - 12.9.2007| 11h14m
PIB é menos que a previsão, mas confirma crescimento

Os números do PIB do segundo trimestre do ano foram menores do que o mercado estava projetando, mas isso não é ruim. Primeiro porque o número é muito bom: 5,4% contra o segundo trimesetre do ano passado mostra uma economia crescendo, confirmando a perspectiva de um crescimento do PIB perto de 5% este ano.



Segundo, porque o que está acontecendo é que a mudança da metodologia de cálculo do PIB faz com que as previsões não sejam tão precisas quanto eram anteriormente com uma metodologia bastante conhecida.



Terceiro porque há várias indicações de que o terceiro trimestre será muito bom, mostrando que a economia está mantendo o ritmo de crescimento. Em agosto por exemplo foi o melhor mês da indústria automobilística de que se tem notícia.



E por último, e mais importante: os dados mostram um vigoroso crescimento do investimento e é isso que garante crescimento no futuro.


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Enviado por Míriam Leitão - 10.9.2007| 11h08m
EUA mais perto da recessão; Brasil com bons números

A economia esta semana está cheia de eventos, dados, indicadores e momentos decisivos. Internamente os dados não têm momentos decisivos, quem está nesta situação é a economia americana e a européia. Já se esperava que a bolsa fosse abrir em queda hoje aqui no Brasil. Nada conosco. É o reflexo das notícias ruins do mercado de trabalho americano que saíram na sexta-feira.



Comecemos a análise da semana pelas notícias domésticas: na semana há vários indicadores. Hoje já saiu a produção industrial regional que mostra um fato interessante: cresce mais o Sul do que o Nordeste. O Rio Grande do Sul que teve encolhimento da indústria no ano passado foi o terceiro melhor do país com 8,5%, perdendo apenas para Minas Gerais (11,4%) e Paraná (10,4%). Já o Ceará teve uma queda da produção industrial de 4,7%. No ano passado a crise agrícola afetou a indústria do sul do país, este ano a produção de máquinas para a agricultura está forte, recuperando os dados estaduais. A Bahia é o único estado em que a indústria cresceu fortemente. No geral, houve mais regiões crescendo do que não crescendo. Na quinta feira o país fica sabendo, com o dado do emprego na indústria, se este bom momento está aumentando a oferta de empregos industriais.



Vai sair também esta semana o PIB do segundo trimestre, sai na quarta. A expectativa é que se confirme que o país está crescendo este ano a 5%. Esse é o dado mais esperado. Na quinta-feira sai a Ata do Copom e aí é a hora em que o mercado vai ficar tentando ler nas entrelinhas o que acontecerá nas reuniões futuras. A decisão da semana passada que reduziu em 0,25 ponto percentual a taxa foi tomada por unanimidade.



Mas a economia americana é que vive um momento mais decisivo. Os dados que saíram na sexta-feira de mercado de trabalho foram muito piores do que se esperava. O cálculo era de crescimento de 100 mil empregos em agosto e saiu uma queda de 4.000 empregos líquidos. Quando se olha por dentro do número a maior queda é na área imobiliário e na indústria de manufaturas. Os serviços ligados a educação e saúde ajudaram a melhorar o dado final. Os dados fortaleceram a análise de que a crise no mercado imobiliário vai atingir a economia real. Na sexta-feira são esperados vários dados que ajudarão a dar um quadro melhor vendas do varejo, produção industrial e utilização da capacidade ociosa. Durante a semana sairá também o dado do crédito ao consumidor que deve mostrar queda.



Na Europa, os olhos do mercado estão para a renovação de 160 bilhões de dólares de "commercial papers" que serão renovados nesta semana e na próxima. Essa concentração de vencimentos será um teste para se saber em quanto a economia da Europa está afetada pela crise americana.



Enfim, enquanto a política brasileira vai estar de olho no Senado para ver se a Casa escolhe cassar o seu presidente ou servir ao país mais uma indigesta pizza, a economia do Brasil e do mundo produzirá um volume importante de fatos, números e notícias. Portanto os leitores podem ficar de olho na economia também, se na política houver só dissabores.


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Enviado por Míriam Leitão - 4.9.2007| 14h38m
Queda na indústria não preocupa



A queda da produção industrial em julho não é preocupante. O acumulado do ano mostra crescimento em vários setores, principalmente o setor que indica crescimento futuro, que é o de bens de capital.



Depois de nove meses de alta a produção industrial caiu 0,4% quando comparado a junho, mas quando se compara com julho do ano passado o crescimento é de 6,8%. Uma boa taxa. o setor de bens de capital está com uma alta em doze meses de 12,3% e de 17% no acumulado do ano.



O que mais cresceu em julho foi a produção de automóveis, que assim puxou o setor de bens de consumo duráveis, unico setor a ficar positivo na comparação com o mês anterior.



Veículos automotores teve um crescimento de 2,4% em relação ao mês anterior e de 18,3% quando comparado com o mesmo mês do ano passado.



Todos os dados mostram que a economia vai bem, continua crescendo, vendendo, e empregando. Ou seja, os dados sao todos positivos. Esse numero não mostra qualquer inversão desta tendência. É um número isolado.


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Enviado por Míriam Leitão - 3.9.2007| 7h00m
Copom: risco de reduzir ritmo de queda dos juros

Esta semana tem feriados, indicadores importantes e reunião do Copom. Hoje, segunda, é feriado nos Estados Unidos, mas ao longo da semana há vários indicadores que os analistas de mercado ficam de olho, e que sempre repercutem na Bolsa.



O nosso feriado será quinta ( eu escrevi quinta e fui rapidamente corrigida por vários comentários que estão publicados abaixo. Na verdade é sexta. Acho que eu ainda estava meio dormindo quando escrevi isso. Ainda bem que tenho leitores atentos). A decisão mais importante da semana será tomada na reunião do Copom: para onde vai que vai a taxa de juros. A inflação subiu muito desde a última reunião e houve ainda a eclosão da crise do financiamento imobiliário americano aumentando a incerteza. A inflação não é provocada por aumento de consumo, crescimento que possa ser contido com taxa de juros, é localizada em alimentos e tem razões objetivas e algumas delas sazonais. A crise continua nos Estados Unidos mas na economia real, porque o pânico financeiro foi contido pela injeção de liquidez do FED, e, agora, pela declaração do presidente George Bush de que o governo vai ajudar a financiar as hipotecas de bons pagadores atingidos pelo terremoto do sub-prime.



Mesmo assim é possível que o Banco Central reduza de 0,5 ponto percentual para 0,25 ponto percentual a queda das taxas de juros. Se acontecer haverá muita reclamação interna no governo que prefere que a redução continue no mesmo ritmo, sob o argumento de que as taxas no Brasil são altas demais.



Esta semana saem aqui dois indices importanes: produção industrial e IPCA.


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Enviado por Míriam Leitão - 31.8.2007| 18h11m
Discurso de Bush animou as bolsas

Dois sinais fortes vieram nesta sexta-feira dos Estados Unidos e, por isso, as bolsas ficaram tão bem aqui e lá fora. O primeiro foi o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, que era bastante aguardado no mercado financeiro. O outro foi o anúncio de medidas no mercado hipotecário, feito pelo presidente Bush. Ben Bernanke está sendo pressionado pelo mercado para baixar os juros na próxima reunião do Fed, mas, no seu discurso, ele não deixou claro se vai ou não cortar a taxa. Isso incomodou um pouco o mercado.



Mas o que animou mesmo os analistas foi o que já está sendo chamado, pelo menos por aqui, de "Plano Bush". O presidente americano anunciou que vai estabelecer linhas de financiamento para o consumidor de baixa renda, que pegou dinheiro emprestado para comprar casa e agora não está conseguindo pagar suas dívidas.



O Estado americano não costuma intervir (embora já tenha, sim, feito isso) em assuntos como este, porém eles estão preocupados com o contágio das subprime no mercado de hipotecas em geral. O crédito imobiliário nos Estados Unidos equivale a cerca de 70% do PIB. Imaginem só se ocorre um problema ainda maior nesse setor?!



Os EUA estão buscando alternativas a queda dos juros que ataquem o problema real do não-pagamento das hipotecas. Num ano pré-eleição, o presidente Bush também teme que se possa estar contratando alguma freada brusca no crescimento americano para breve. E isso, sem dúvida, teria impacto nas eleições.