Visão da comédia divertida "O Homem do Sputinik", 1959. Trata-se de uma chanchada - sem números musicais como a maioria - que garante o riso de ponta a ponta. A direção é de Carlos Manga, um dos principais realizadores do gênero. Exemplar da Era de Ouro da Atlântida, há 66 anos.
Em novembro de 2015, entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 Melhores Filmes Brasileiros de Todos os Tempos. Foi listado por Jeanne Santos, do Cinema em Cena, como "clássico nacional".
Em sua estreia no cinema, a atriz Norma Bengell faz uma paródia de Brigitte Bardot com a personagem chamada Bê Bê. Também estreando, Jô Soares faz um agente da CIA que masca chicletes o tempo todo.
Na trama, durante uma noite de chuva, Anastácio (Oscarito) e sua mulher Cleci (Zezé Macedo), que vendem ovos diretamente da fonte de produção, acordam com um barulho e e ele nota que caiu um estranho objeto circular no galinheiro e matou duas galinhas. Anastácio leva o artefato para casa. Na manhã seguinte, Cleci lê no jornal que um Sputnik está desaparecido e pode ter caído na Terra. Com base na imagem do satélite divulgada, eles concluem que é mesmo o Sputnik. Anastácio sai furtivamente de casa com o objeto e vai à Caixa Econômica para penhorá-lo e arrecadar dinheiro para consertar o galinheiro. No entanto, a atendente Dorinha (Neide Aparecida) liga para seu namorado Nelson (Cyll Farney), que trabalha no jornal "Tribuna da Cidade" com o pseudônimo de Jacinto Boucha, cobrindo a coluna social. Ele vê a chance de um futo de reportagem que pode alavancar sua carreira. Mas, o repórter curioso e antiético Alberto (Alberto Péres) ouve a conversa em um ramal telefônico e divulga a notícia na manchete da primeira página. Anastácio torna-se famoso e tem ascensão social imediata à alta sociedade, mudando-se para o Copacabana Palace, enquanto agentes russos (Hamilton Ferreira, Labanca), norte-americanos (Jô Soares, Tutuca) e franceses (Norma Bengell, Grijó Sobrinho) querem conseguir o Sputnik a qualquer custo.



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