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Quarta-feira, 17, às 18h30 e 19 horas

sábado, 3 de maio de 2025

Novas veredas

Neste 3 de maio, Dia do Sertanejo, segue mais um brado de esperança.



Por Paulo Cesar Bastos
“Sou só um sertanejo, nessas altas ideias navego mal.” (Guimarães Rosa)
Ao lembrar o mestre das veredas, seguem algumas considerações, acredito, construtivas e produtivas.
O Brasil é um continente. A solução desenvolvimentista adequada e coerente passa pelo fomento à educação e ao conhecimento, pela gestão eficaz e eficiente junto com a tecnologia capacitada e competente. O Brasil precisa acordar, brava gente, para o progresso inteligente. Junto com a vibrante locução, são fundamentais a forte atitude e a decisiva ação. Sobre o nosso estado da Bahia, os formadores de opinião, muitos criados longe do imenso sertão, não conhecem a realidade que começa logo ali no Portal do Sertão, a Feira de Santana, a 110 km da Capital, onde termina o Recôncavo e começa o Semiárido que representa 2/3 do território baiano, 1/2 da população e 1/3 da renda. Fato absurdo e surreal que vem sendo perpetuado por uma imagem folclórica e demagógica de uma mágica e musical Bahia.
O fundamental é ir além do Carnaval. Somente a mudança da vontade política pode atualizar a esperança. Apesar da notória importância econômica do turismo, uma Bahia que só divulga praia, carnaval e musical não pode seguir uma linha de progresso racional.
A Bahia é quase um país, produz coco, gado, cacau, fumo e sisal, cultivos tradicionais. Hoje já está produzindo soja, uva, vinho fino, oliveira e café com prêmios internacionais. Tudo isso com a força e a iniciativa privada do Agro que gera trabalho e renda no interior, minimizando o êxodo para grande cidade e capital, e vem sendo perseguido de forma violenta, demagógica, patológica, absurda e surreal. Não se ganha campeonato fazendo gol contra. Essa é a realidade vista, sentida e conhecida pelos que trilham os caminhos rurais. Com gratidão e esperança sempre pela chuva preciosa e água milagrosa segue o brado de esperança de novas veredas para o imenso sertão.
Paulo Cesar Bastos é engenheiro civil, há mais de cinquenta anos, e produtor rural sertanejo desde que nasceu.

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