Maurício do Valle e Leila Diniz em "Corisco, O Diabo Loiro" (Foto: Cinemateca Brasileira)
Revisão do filme de cangaço "Corisco, O Diabo Loiro", de Carlos Coimbra, 1969. Foi visto no Cine Santanópolis, no início de 1970. Na época, subestimado. Com a revisão, mostra-se com abordadem que não romantiza nem cangaceios nem as volantes policiais, com características humanas.
Na trama, depois de matar um provocador, Cristino (Maurício do Valle) foge para uma cidade do interior do Nordeste e acaba se vendo forçado a entrar para o bando de Lampião (Milton Ribeiro) e Maria Bonita (Maracy Melo), onde se torna seu braço direito, ganhando o nome de Corisco. Ele apaixona-se por Dadá (Leila Diniz), filha de um fazendeiro, e a leva à força consigo. Ela aos poucos aprende a amá-lo e vivem juntos 13 anos de cangaço. Corisco escapa do massacre de Angico, mas é apanhado pela volante do tenente Zé Rufino (Turíbio Ruiz), depois de degolar a família do delator de Lampião. No trajeto de entrega às autoridades, enquanto são levados para a prisão, Corisco e Dadá relembram - em flashbacks - os lances de suas vidas, cheia de sangue e insegurança.
Ainda no elenco, nomes de Antonio Pitanga, John Herbert, Georgia Gomide, Jofre Soares, Laura Cardoso, Dionosio Azevedo e Tony Vieira.
Sérgia Chagas, a verdadeira Dadá, atuou com figurinista. Na trilha de Gabriel Migliori, tem baiãos e xaxados. Foi filmado em Itu, no interior de São Paulo.


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