Revisão de "Dr. Fantástico, Ou: Como Parei de Me Preocupar Com a Bomba e Passei a Gostar Dela" (Dr. Strangelove, Or: How I Learned To Stop Worrying and Love the Bomb), de Stanley Kubrick, 1964. Um clássico cheio de humor. São destacados os temas: guerra, absurdo nuclear e poder sem medida. Com certeza, uma das melhores comédias já realizadas. E não se faz mais cinema como antigamente.
Este filme foi selecionado para o National Film Registry em 1989 (o primeiro ano de induções) por ser "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo".
Foi incluído entre os "1001 Filmes Que Você Precisa Ver Antes de Morrer", editado por Steven Schneider. Também incluído na lista de 2000 de "Os 100 Filmes Americanos Mais Engraçados" do Instituto Americano de Cinema, bem como incluído na lista de 1998 de "Os 100 Maiores Filmes Americanos" do Instituto Americano de Cinema.
Ainda foi eleito uma das 50 maiores comédias de todos os tempos, 14º maior filme de todos os tempos (pela Entertainment Weekly) e terceiro filme das "100 Maiores Comédias" (do American Film Institute). Esta obra também está incluído na lista de "Grandes Filmes" de Roger Ebert. Faz parte da Criterion Collection.
Trata-se de comédia de humor negro bem ácida que satiriza o período da Guerra Fria, que resultou numa ameaça de destruir de vez o globo terrestre com um ataque nuclear "acidental".
Na trama, o paranóico brigadeiro-general Jack D. Ripper (Sterling Hayden), da Base Aérea de Burpelson, acreditando que a fluoretação do abastecimento de água americano é uma conspiração soviética para envenenar a população americana, consegue, por meio de um mecanismo secreto, lançar um ataque nuclear contra a União Soviética sem o conhecimento de seus superiores, incluindo o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Buck Turgidson (George C. Scott), e o presidente Merkin Muffley (Peter Sellers). Somente Ripper conhece o código para recolher os bombardeiros B-52, e ele cortou as comunicações de entrada e saída de Burpelson como medida de proteção contra esse ataque. O oficial executivo de Ripper, o capitão de Grupo da RAF Lionel Mandrake (Peter Sellers), que está detido em Burpelson por Ripper, acredita conhecer os códigos de recolha, desde que consiga enviar uma mensagem ao mundo exterior. Enquanto isso, na Sala de Guerra do Pentágono, pessoas importantes, incluindo Muffley, Turgidson e o cientista nuclear e conselheiro, um ex-nazista chamado Dr. Strangelove (Peter Sellers), estão discutindo medidas para impedir o ataque ou mitigar sua explosão em uma guerra nuclear total com os soviéticos. Contra a vontade de Turgidson, Muffley leva o embaixador soviético Alexi de Sadesky (Peter Bull) à Sala de Guerra e coloca seu chefe, o premiê soviético Dimitri Kisov, na linha direta para informá-lo do que está acontecendo. Os americanos na Sala de Guerra ficam consternados ao saber que os soviéticos possuem um Dispositivo do Juízo Final, ainda não anunciado, que pode detonar caso algum de seus alvos principais seja atingido. Enquanto Ripper, Mandrake e os presentes na Sala de Guerra tentam manipular a situação para atingir seu objetivo final, o major T. J. "King" Kong (Slim Pickens), um dos pilotos de bombardeiros B-52, está trabalhando em sua própria agenda de implantar sua bomba onde puder em solo inimigo, caso não consiga chegar ao alvo pretendido.
Curiosidades
Peter Sellers foi o primeiro ator a ser indicado a um único prêmio da Academia (Melhor Ator) por um filme no qual interpreta três personagens diferentes no mesmo filme.
Tracy Reed (Srta. Scott), a única mulher vista no filme, interpreta a secretária de Turgidson, que foi anunciada em alguns anúncios como "Miss Relações Exteriores". Isso se deve ao fato de ela também aparecer como essa personagem na página central da revista "Playboy" (edição de junho de 1962), que é vista pelo Maj. Kong na cabine do bombardeiro. A revista que cobre seu traseiro é "Relações Exteriores".
Este é o primeiro filme do ator James Earl Jones, que ficou conhecido como a voz de Darth Vader, na franquia "Star Wars". Ele faz um tripulante, tenente Lothar Zogg, do bombardeiro.
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