Visão de "Cangaceiros de Lampião"

Milton Rodriguez com Jacqueline Myrna (Foto 1) e Vanja Orico (Foto 2) em "Cangaceiros de Lampião"

Vendo e revendo filmes brasileiros sobre o cangaço, nesses dias. Nesta terça-feira, 6, a visão de "Cangaceiros de Lampião", de Carlos Coimbra, 1967. Vale a pena assistir. Quando lançado, não era recomendado para menores de 18 anos.

No dia do casamento de Pedro Boiadeiro (Milton Fernandes) com Rosinha (Jaqueline Myrna), cangaceiros liderados por Moita Brava (Milton Ribeiro), sobreviventes do ataque que matou Lampião vão se esconder na casa do futuro casal, na noite de núpcias. Rosinha é estuprada pelo bando e morre. Pedro parte atrás do bando para se vingar. Antes, um cavaleiro solitário. Depois, acompanhado de Mariana (Vanja Orico), ex-integrante do bando.

Um filme com qualidades, com bom argumento (de Aurélio Teixeira) e diálogos convincentes, brigas - até de mulheres -, tiroteios, romance. A trilha sonora, de Gabriel Migliori, tem também tem qualidade, assim como a fotografia de Tony Rabatoni (que aparece no filme), em preto & branco. O assistente de direção é Fauzi Mansur (que também aparece em cena). Oswaldo de Oliveira, assistente de câmera é outro que aparece no desenrolar do filme.

Os cangaceiros têm nome bastante curiosos: Alfinete, Carcará, Cravo Roxo, Jirimum, Meia Noite, Mortalha, Sabonete, Sarará e Seriema.

Ainda no elenco, Maurício do Valle, Antomio Pitanga, Roberto Fereira (Zé Coió), Sady Cabral, David Neto.