Jair Bolsonaro pode
acabar com o curral eleitoral nordestino, que se renovou com o lulismo.
Leia um trecho da
coluna de Merval Pereira:
"O Nordeste, analisa Winston Frischt, tem peso demográfico e, portanto,
eleitoral, ao contrário do Centro-Oeste e o Norte, e parte importante das
elites ainda controla os eleitores, especialmente no interior dos estados.
Frischt acredita, porém, que a dinâmica futura deste modelo está condenada,
pois o Nordeste tende a perder peso demográfico com o deslocamento da fronteira
agrícola.
Sobretudo, as elites
atrasadas perdem capacidade de entregar voto com a urbanização avassaladora no
Brasil, com o crescimento do voto corporativo religioso e com o novo mundo da
competição política, com o crescimento da comunicação de baixo custo via redes
na internet.
O crescimento de Bolsonaro nos centros
urbanos do Nordeste é sinal disso, diz ele, para concluir: 'Se o novo governo
realmente descentralizar políticas e verbas públicas, e concluir a privatização
inacabada, e a reforma política criar cláusulas de barreira e voto distrital,
esta distorção centenária da democracia brasileira será ferida de morte'".
terça-feira, 20 de novembro de 2018
"O fim do curral eleitoral nordestino"
Fonte: https://www.oantagonista.com
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