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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Bancada evangélica desmente que haja "guerra" com Bolsonaro

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica repudia 
nota do jornal "O Estado de São Paulo"
Bancada Evangélica visita Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação
A indicação do deputado Osmar Terra (MDB/RS) como titular do Ministério da Cidadania e Ação Social, na quarta-feira, 28, surpreendeu não só por ele ser do partido governante, com que se esperava um rompimento total do governo Jair Bolsonaro.
A pasta, que englobará Direitos Humanos, Cultura, Esportes e Desenvolvimento Social, tinha como nome certo o senador Magno Malta (PR/ES). Contudo, em uma reunião do presidente eleito com a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) na quarta-feira, em Brasília, o bloco suprapartidário apresentou uma lista com três nomes: Marco Feliciano, Gilberto Nascimento e Ronaldo Nogueira. Por motivos ainda não revelados, Bolsonaro optou por um nome de fora da bancada evangélica.
Isso trouxe contrariedade a algumas lideranças. O pastor Silas Malafaia criticou publicamente a decisão do capitão reformado. 
Não é a primeira discordância do bloco com o futuro mandatário do país, a quem o apoiou maciçamente durante as eleições.
Uma nota no jornal "O Estado de São Paulo", nesta quinta-feira, 29, dava conta que haveria uma "guerra" entre Bolsonaro e a FPE.
A afirmação foi rebatida com veemência pelo presidente da bancada, pastor Takayama (PSC/PR). Em nota oficial, a Frente Parlamentar Evangélica manifestou "repúdio a qualquer tentativa de desestabilização do apoio desta ao Governo Bolsonaro".
O texto diz ainda: "Não estamos a barganhar cargos, muito embora entendamos que a composição de um quadro técnico e preparado auxiliará na nova forma de governar, neste sentido estamos unidos e atentos às escolhas do Presidente… Qualquer tentativa de setores da imprensa, neste momento, de criar constrangimento desta bancada com o próximo governo trata-se de factoide que não merece ser considerado como verídico."
A Frente lembra também que "a nota divulgada no jornal 'Estadão' não partiu de qualquer representante oficial desta FPE".
Por sua vez, o deputado Sóstenes Cavalcante (Democratas/RJ), declarou ao 'Gospel Prime' que não há "nenhuma guerra". O parlamentar lembra que Bolsonaro de fato pediu a bancada para indicar três nomes para o Ministério da Cidadania, mas escolheu outra pessoa.
"Ele é quem tem que explicar porque fez isso. Desde o início fui contra a bancada indicar nomes para o ministério, mas como o presidente Bolsonaro pediu a maioria decidiu enviar, eu e mais alguns não concordamos com indicar nomes, mas fomos vencidos pela maioria", completou.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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