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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Haddad quer censurar WhatsApp e pede cassação de Bolsonaro

Candidato do PT usa matéria de jornal para embasar pedido 

O jornal "Folha de São Paulo" publicou matéria de capa na quinta-feira, 18, com denúncias de uma suposta "rede" especializada em espalhar "fake news" contra o Partido dos Trabalhadores, com o objetivo de prejudicar a campanha de Fernando Haddad. Entretanto, não foram divulgados, até agora, nenhum documento ou provas.
A matéria vem na esteira de uma reportagem publicada no "The New York Times" assinada por três autores, entre eles Pablo Ortellado, colunista da "Folha", onde é feito um apelo para a empresa responsável pelo programa de mensagens WhatsApp - a mesma do Facebook - tome medidas como restrição de encaminhamentos para cinco pessoas ao invés de 20, restrição de transmissões para um número menor que os 256 contatos atuais para listas de transmissão e limitar o tamanho de novos grupos.
Essas mesmas sugestões estão sendo feitas agora pela Agência Lupa, (ligada ao Grupo Folha) uma das "checadoras" de conteúdo que trabalha junto ao Facebook para desmentir notícias falsas.
O assunto virou tema de reportagens dos principais órgãos de imprensa do país. Todos citam a reportagem da "Folha de São Paulo", segundo a qual empresários estariam gastando dezenas de milhões de reais para "serviços de disparos de mensagens no WhatsApp".
Contudo, Luciano Hang, dono da Rede Havan, citado pelo jornal como um desses empresários, veio a público negar qualquer envolvimento e afirma que irá processar a "Folha" por calúnia e difamação.
Ao longo da tarde, o Psol, que apoia Haddad no segundo turno, entrou com um pedido de suspensão do Whatsapp no Brasil até o fim do período eleitoral. O site político "O Antagonista" noticiou que a campanha do PT fez pedido semelhante.  No pedido da coligação encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral, isso fica bem claro, quando pede um "plano de contingência" do mensageiro em 24 horas. Caso isso não ocorra, o serviço deveria ficar suspenso.
Anulação da eleição
Pelas redes sociais, tanto Fernando Haddad quanto Manuela D'Ávila (PCdoB) estão anunciando que por "caixa 2" e "propaganda ilegal", pedindo que sua candidatura seja cassada e o segundo turno realizado entre a chapa do PT e a de Ciro Gomes (PDT). Eles citam como principal argumento o material veiculado pela "Folha de São Paulo".
O candidato petista afirmou que "há indícios de outros 'milhões de reais' em contratos ainda não identificados" e que Bolsonaro teria pedido isso aos empresários pessoalmente. Para Haddad, houve crimes de organização criminosa, caixa dois, calúnia, difamação e lavagem de dinheiro.Por sua vez, o PDT disse que "o problema das fake news é muito grave" e que essa compra do envio em massa de mensagens contra o PT configuraria "crime de abuso do poder econômico". Por isso, pedirá a nulidade das eleições de 2018.
Em junho, o ministro Luiz Fux, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral,  havia dito que, conforme o artigo 222 do Código Eleitoral, a justiça pode anular uma eleição se resultado for influenciado por 'fake news' em massa.
O outro lado
Jair Bolsonaro (PSL), usou o Twitter para responder às acusações contra ele que até aqui não se mostraram consistentes. Os jornalistas da "Folha" não apresentaram qualquer tipo de comprovação, como os contratos citados, algo que podia ser esperado em uma reportagem investigativa..
"Apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita. Sempre fizeram política comprando consciências. Um dos ex-filiados de seu partido de apoio, o Psol, tentou nos assassinar. Somos a ameaça aos maiores corruptos da história do Brasil. Juntos resgataremos nosso país!", escreveu o pesselista.
Em outra mensagem acrescentou: o "PT não está sendo prejudicado por 'fake news', mas pela VERDADE. Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!

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