Por Fernando Duarte
Uma decisão da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) trouxe de volta antigos fantasmas do PT nas eleições de 2014: Instituto Brasil e Dalva Sele (Foto: Reprodução/"Veja").
Às vésperas do pleito daquele ano, a presidente do Instituto Brasil, acusado de irregularidades em convênios com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Conder, foi à revista "Veja" denunciar ter beneficiado as campanhas eleitorais do PT nos anos anteriores, citando nomes como o então governador Jaques Wagner, o deputado federal Afonso Florence, então candidato à reeleição, e o candidato ao governo da Bahia, Rui Costa.
A entrevista de Dalva Sele esquentou o clima da eleição, com troca de acusações entre os dois principais adversários, Rui Costa e Paulo Souto. O primeiro sugeria que a missa do Instituto Brasil foi encomendada. O segundo buscou capitalizar politicamente a denúncia contra o candidato governista.
Apesar de estampadas no noticiário nacional e local, as declarações de Dalva Sele - que incluem uma entrevista exclusiva para o "Correio*", direto da Europa, feita pelo colunista Osmar Marrom - não surtiram efeito eleitoral. Rui Costa acabou eleito em primeiro turno e passou incólume às acusações de ter sido beneficiado com desvios de recursos de programas habitacionais tocados pelo Instituto Brasil e liderados pela presidente da entidade, figura corriqueira até então presente nas coxias do petismo baiano.
Desde o episódio de setembro e outubro de 2014, na verdade uma marmita requentada de anos anteriores, o Instituto Brasil e Dalva Sele apareciam pontualmente no noticiário, quase sempre respondendo a condenações do TCE.
Na quarta-feira, 4, o Tribunal de Contas adicionou outros elementos no processo, que devem reassombrar parcelas expressivas do PT baiano. O deputado Afonso Florence e o chefe de gabinete de Rui, Cícero Monteiro, terão que devolver recursos ao erário público.
Já Wagner, Rui e o procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, devem ser investigados pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), a pedido do TCE.
Passados três anos do estouro do escândalo, os fantasmas do caso podem assombrar os sonhos de muita gente.
Fonte: "Bahia Notícias"
Uma decisão da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) trouxe de volta antigos fantasmas do PT nas eleições de 2014: Instituto Brasil e Dalva Sele (Foto: Reprodução/"Veja").
Às vésperas do pleito daquele ano, a presidente do Instituto Brasil, acusado de irregularidades em convênios com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Conder, foi à revista "Veja" denunciar ter beneficiado as campanhas eleitorais do PT nos anos anteriores, citando nomes como o então governador Jaques Wagner, o deputado federal Afonso Florence, então candidato à reeleição, e o candidato ao governo da Bahia, Rui Costa.
A entrevista de Dalva Sele esquentou o clima da eleição, com troca de acusações entre os dois principais adversários, Rui Costa e Paulo Souto. O primeiro sugeria que a missa do Instituto Brasil foi encomendada. O segundo buscou capitalizar politicamente a denúncia contra o candidato governista.
Apesar de estampadas no noticiário nacional e local, as declarações de Dalva Sele - que incluem uma entrevista exclusiva para o "Correio*", direto da Europa, feita pelo colunista Osmar Marrom - não surtiram efeito eleitoral. Rui Costa acabou eleito em primeiro turno e passou incólume às acusações de ter sido beneficiado com desvios de recursos de programas habitacionais tocados pelo Instituto Brasil e liderados pela presidente da entidade, figura corriqueira até então presente nas coxias do petismo baiano.
Desde o episódio de setembro e outubro de 2014, na verdade uma marmita requentada de anos anteriores, o Instituto Brasil e Dalva Sele apareciam pontualmente no noticiário, quase sempre respondendo a condenações do TCE.
Na quarta-feira, 4, o Tribunal de Contas adicionou outros elementos no processo, que devem reassombrar parcelas expressivas do PT baiano. O deputado Afonso Florence e o chefe de gabinete de Rui, Cícero Monteiro, terão que devolver recursos ao erário público.
Já Wagner, Rui e o procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, devem ser investigados pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), a pedido do TCE.
Passados três anos do estouro do escândalo, os fantasmas do caso podem assombrar os sonhos de muita gente.
Fonte: "Bahia Notícias"
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