Em 1959, já em São Paulo, onde morou até sua morte (em 23 de novembro de 2011), participou de "Fronteiras do
Inferno", de Walter Hugo Khouri. No ano seguinte atuou em "Jeca Tatu", com
Mazzaropi, dirigido por Milton Amaral, com quem se casou. Ultimamente, foi casada
com Angelo Andrea Matarazzo Yppolito, com quem tem três filhos. Foi biografada em "Do Sertão da Bahia ao Clã dos
Matarazzo", pela jornalista Maria do Rosário
Caetano para a Coleção Aplauso.
Marlene França participou de vários filmes sobre o tema cangaço, nos anos 60,
bem como nas comédias eróticas, as chamadas de pornochanchadas, na década de
70, além de atuar em filmes de outras correntes.
Em entrevista ao site "Mulheres do Cinema Brasileiro", Marlene França disse
que era apaixonada pelo cinema e sempre sonhou com as telas. "Eu queria sair
daquele sertão e ir para o sul, para ganhar o sul, para virar estrela. Ser como
Eliana, Adelaide Chiozzo, Fada Santoro. Queria ser estrela de Hollywood".Desde o início da carreira ela se interessou pelo outro lado das câmeras, desempenhando a função de continuista em diversos filmes. Nos anos 80, dedicou-se a dirigir filmes e conta com três curtas no currículo: "Frei Tito"(1983); "Mulheres da Terra" (1985); "Meninos de Rua" (1988).
Filmes de Marlene França como atriz, que foram vistos por este jornalista - que não conhece de perto a atriz e cineasta: "Jeca Tatu", de Milton Amaral, 1960; "A Morte Comanda o Cangaço", de Carlos Coimbra, 1961; "Três Cabras de Lampião" (1962), de Aurélio Teixeira, 1962; "Lampião, o Rei do Cangaço", de Carlos Coimbra, 1964; "Panca de Valente", de Luis Sérgio Person, 1968; "Se Meu Dólar Falasse", de Carlos Coimbra, 1970; "Lua de Mel e Amendoim", de Fernando de Barros e Pedro Carlos Róvai, 1971; "Sinal Vermelho: As Fêmeas", de Fauzi Mansur, 1972; "A Infidelidade ao Alcance de Todos", de Aníbal Massaini Neto e Olivier Perroy, 1972; "A Noite do Desejo", de Fauzi Mansur, 1973; "O Supermanso", de Ary Fernandes, 1974; "A Noite das Fêmeas", de Fauzi Mansur, 1976; "A Dama da Zona", de Ody Fraga, 1979; "O Bem-Dotado: O Homem de Itu", de José Miziara, 1979.
Em 1973 recebeu o Prêmio Governador do Estado por "A Noite do Desejo". Em 1976 teve outra premiação, em Gramado, pelo filme "Crueldade Mortal", de Luiz Paulino dos Santos.
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