O presidente Michel Temer se
utilizou da mesma estratégia da antecessora: Dilma pagou R$ 3,2 bilhões em
emendas parlamentares individuais às vésperas da votação do processo de
impeachment, em abril e maio de 2016. Uma portaria do período antecipou o
pagamento de R$ 1,8 bilhão àqueles que a julgariam uma semana depois. Em maio,
com o impeachment no Senado, Dilma liberou mais R$ 1,4 bilhão.
Falta muito
Orçamento
prevê distribuição de R$96,6 bilhões em emendas em 2017; R$87,5 bilhões para
bancadas e R$9,1 bilhões em individuais.
Cofre fechado
O governo
Temer liberou, até julho, cerca de R$ 1,8 bilhão de um total de R$ 6,3 bilhões
previstos no orçamento para as emendas individuais.
Saúde é o destino
Mais de 61% (R$ 1,1 bilhão) do valor
liberado pelo governo Temer em emendas foi para o Fundo Nacional de Saúde, não
para parlamentares.
Os dias eram assim
"No desespero, tentam qualificar a aglutinação
como compra de votos", justificou o então líder do governo, Humberto Costa
(PT), em 2016.
Fonte: Cláudio Humberto
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