"Marajás" do serviço público recebem
supersalários nos Três Poderes, "contornando" o teto constitucional. A
malandragem consiste em não incluir na conta dos vencimentos o que chamam de "vantagens" e outros ganhos. Um desembargador de Sergipe recebeu R$ 326 mil em
janeiro, enquanto no Tribunal de Justiça do Ceará 26 embolsaram salários
superiores ao limite constitucional. Neste ano de 2017, só o governo federal
gastará R$ 306,9 bilhões com pagamento de salários.
Meio bilhão ilegais
Somente as "vantagens" dos marajás
do Poder Executivo federal somaram R$ 422,4 milhões no mês de dezembro.
Marajás afortunados
O governo federal ainda não divulgou
os dados da folha de janeiro, mas em dezembro pagou supersalários a 17
afortunados servidores.
Professor marajá
O campeão do mês foi um professor da
Universidade Federal de Juiz de Fora, que embolsou R$ 157 mil em dezembro, além
do salário.
Constituição estapeada
O Legislativo tem seus próprios
marajás. Somente na Câmara dos Deputados, 21 servidores recebem ilegalmente
acima de R$33,7 mil.
Fonte: Claudio Humberto
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