A religiosidade influencia mais as mulheres
nas perspectivas de casamento e felicidade
Mãe é a principal influência na fé dos filhos
Por Jarbas Aragão
Um novo estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Pew indica que
as mulheres são os principais modelos de fé religiosa nos seus lares. Elas
possuem mais influência sobre a educação religiosa de seus filhos do que os
maridos, especialmente em famílias inter-religiosas (onde cada um possui uma fé
distinta).
Cerca de um terço dos entrevistados (33%)
afirma que sua mãe foi mais importante em sua formação religiosa que seu pai.
Em famílias onde cada um dos progenitores segue uma religião, a percentagem
aumenta (46%).
Isso é especialmente verdadeiro em famílias
onde um dos pais era religioso e o outro não. Nesses casos, mais de dois terços
dos entrevistados (63%) disseram que a mãe teve maior influência em sua opção
religiosa. Apenas 23% consideram que ambos tiveram a mesma influência.
A pesquisa entrevistou cerca de 5.000
norte-americanos em 2015. Os pesquisadores também apontam que, de modo geral,
as mulheres tendem a ser mais religiosas do que os homens.
Estatisticamente, um percentual maior de
mães considera a religião algo "muito importante". Também demonstram
mais disposição para irem ao templo e afirmam orar com mais frequência que os
homens.
A maioria das mulheres tende a continuar
praticando sua fé, mesmo quando se casam com alguém que não é religioso.
Segundo o Pew, nas famílias onde um dos pais não é religioso, em 83% dos casos
as mulheres continuam fiéis a suas crenças.
O relatório abordou diferentes confissões
religiosas e a tendência não se alterou.
A questão 'religiosidade' também influencia
muito mais as mulheres em suas perspectivas de casamento e felicidade. Por
exemplo, 68% das mulheres solteiras disseram que a religião de um potencial
cônjuge é "muito" ou "um pouco" importante para elas, em
comparação com 55% dos homens.
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