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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

"Como esquerdistas brancos aumentam o crime nas comunidades negras"



Vejamos o que funciona e o que não funciona.
Em 1990, a cidade de Nova York adotou a prática na qual seus policiais podiam parar e questionar um pedestre. Se houvesse suspeita, eles revistariam a pessoa para armas e contrabandos. Esta prática, bem dentro da lei, é conhecida como um "Terry stop".
Depois de duas décadas desse programa proativo da polícia, os homicídios de Nova York caíram de mais de 2.200 por ano para cerca de 300. Os negros foram os principais beneficiários do policiamento pró-ativo.
De acordo com a estudiosa do Instituto Manhattan, Heather Mac Donald, autora de "The War on Cops", homens negros eram a maioria das vítimas de homicídios na cidade de Nova York, portanto, mais de 10 mil negros não estariam vivos hoje se não fosse esse policiamento pró-ativo .
A American Civil Liberties Union e outros grupos esquerdistas interpuseram ação contra o policiamento pró-ativo. Um juiz da corte federal distrital decidiu que o uso do “Terry stop" na cidade de Nova York violava a 14ª Emenda de proteção igualitária, porque negros e hispânicos estavam sujeitos a paradas e revistas numa uma taxa maior do que os brancos.
Mas a maior taxa foi justificada. Mac Donald ressalta que enquanto os negros são 23% da população da cidade de Nova York, eles são responsáveis por 75% dos tiroteios e 70% dos roubos. Os brancos são 34% da população de Nova York. Eles são responsáveis por menos de 2 por cento dos tiroteios e 4 por cento dos roubos.
Se você estiver tentando evitar tiroteios e roubos, em quem você vai concentrar a maior atenção, negros ou brancos?
Em 2015, 986 pessoas foram baleadas e mortas pela polícia. Desse número, 495 eram brancos (50%) e 258 eram negros (26%).
Os esquerdistas consideram os tiroteios por parte da polícia como ataques racistas contra negros. Para resolver este problema, eles querem que departamentos de polícia contratem mais policiais negros.
Acontece que o Departamento de Justiça dos EUA descobriu que os policiais negros em São Francisco e Filadélfia têm estatisticamente maior probabilidade que os brancos para atirar e usar a força contra os suspeitos negros.
Esse achado é consistente com um estudo de 2.699 mortes fatais da polícia entre 2013 e 2015, conduzido por John R. Lott Jr. e Carlisle E. Moody, do Crime Prevention Research Center, mostrando que as chances de um suspeito negro ser morto por um policial negro eram muito maiores do que as probabilidades de um suspeito negro ser morto por um oficial branco.
E pouco se diz sobre policiais mortos. Mac Donald relata que em 2013, 42% dos assassinos de policiais eram negros.
Acadêmicos de esquerda e porta-vozes de direitos civis afirmam que o número desproporcional de negros na prisão é resultado do racismo. Eles ignoram o fato de que a atividade criminosa negra é muito maior do que a de outros grupos raciais. Eles argumentam que a prisão diferencial dos negros é resultado da guerra racista contra as drogas.
Mac Donald diz que as prisões estaduais contêm 88% da população prisional do país. Apenas 4% dos prisioneiros estaduais estão encarcerados por posse de drogas. Ela argumenta que se os criminosos de drogas fossem removidos das prisões da nação, a taxa de encarceramento negro iria cair de cerca de 37,6% para apenas 37,4%.
A grande maioria dos negros está na prisão por causa de crimes violentos - e principalmente contra negros.
Isso nos leva ao aspecto mais trágico do crime negro. As vítimas primárias são pessoas negras que cumprem as leis e que devem conduzir suas vidas com medo. Alguns pais servem as refeições de seus filhos no chão e, às vezes, colocam-nos para dormir em banheiras, de modo a evitar balas perdidas.
O americano médio não vive assim e não toleraria. E isso inclui os esquerdistas brancos que apoiam e dão desculpas para os criminosos.
A pura decência exige que socorramos milhões de pessoas cumpridoras da lei cercadas pelo crime. Por seu lado, os negros devem parar de ser peões para os esquerdistas brancos e apoiar a polícia que está tentando protegê-los.
* Walter E. Williams é professor de economia na George Mason University.
Publicado no Daily Signal.
Tradução e divulgação: Papéis avulsos - www.heitordepaola.com
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

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