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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

"Os desafios de Donald Trump"

Por Heitor de Paola
Poucos atentam para o fato de que a agenda de Donald Trump, "Make America Great Again", significa que a América já foi grande e deixou de ser. Again (novamente) significa retornar ao estado que tem sido paulatinamente destruído pelas sucessivas administrações democratas desde Woodrow Wilson, acelerada desde as décadas de 60-70.
Desmantelar estes regulamentos significa retornar à originalidade da Constituição Americana, por isto again, não é construir algo novo, mas retornar ao que foi na origem. Esta é a essência do conservadorismo americano: conservar o que foi criado pelos Founding Fathers e tornou a America Great.
Enquanto o establishment - incluindo o Partido Democrata, a cúpula do Republicano, as grandes corporações e fundações e, no plano internacional a ONU, a mídia mainstream e os governos socialistas europeus - vêm construindo um mundo novo socialista e totalitário através da engenharia socialista, o verdadeiro conservadorismo, renovado agora por Trump, luta para manter intocados os valores tradicionais. Estes não são apenas valores americanos, mas os milenares valores judaico-cristãos.
O Partido Republicano , embora tenha ganho as eleições de 92, 2000 e 2004, nada mais fez do que agir como uma linha auxiliar dos Democratas e da ONU, o que explica Bush pai ter votado em Hillary e Bush filho sequer ter votado em 2016.
As campanhas de 2008 e 2012 foram vergonhosas: McCain, um Rino (Republican in name only - republicano apenas no nome) e Mitt Romney, representante do que há de pior na cúpula de ambos os partidos, tudo fizeram para eleger e re-eleger o "primeiro presidente negro dos EUA". Campanhas anódinas, desidratadas, sem oposição, deram a Obama - que sequer provou ser americano nato - a oportunidade de terminar a tarefa iniciada por Wilson e acelerada por Johnson e Clinton.
Muitos se surpreendem com a velocidade com que Trump vem mudando os EUA, mas esta rapidez é fundamental. Sua vitória foi uma surpresa para os global-socialistas e é preciso aproveitar este susto para fazer tudo antes que os adversários - inimigos, na verdade - se recomponham e reagrupem suas forças. Trump disse na campanha o que ia fazer: não acreditaram. Reafirmou no fantástico discurso de posse: continuaram não acreditando. E agora está fazendo tudo como anunciara: e ainda tem gente que acha que ele vai "moderar". Não vai! Esta descrença é a arma de que ele faz uso como ninguém. It's now or never! É JÁ! Um de seus livros chama-se "Think Big: Make It Happen in Business and Life" (Pense grande: faça acontecer nos negócios e na vida) e num discurso ele completou: Think big and do it even bigger! (Pense grande e faça isso maior!) Outro de seus livros mostra seu plano para reconstruir a Old Great America (Velha Grande América): "Time to Get Tough: Make America Great Again!". (Hora de ser duro, para fazer a America grande novamente!).
Com raro senso estratégico Trump entendeu quem são os reais adversários da América: não era Hillary, mas o movimento "progressista", quase religioso em suas crenças "redentoras": a criação do paraíso antigamente chamado comunista, depois socialista e hoje de "justiça social": um mundo em que todos são protegidos, com salários garantidos, educação e saúde gratuitas, casa e comida de graça. É esta ideia que os republicanos não tinham coragem de enfrentar: quem pode ser contra um paraíso como este?
Trump focou logo nesta ideia contrária a tudo que significam os Estados Unidos originais e atacou imediatamente os pontos principais com que se queria transformar a América em apenas mais um paiseco socialista: o Tratado Trans-Pacífico, o Nafta, o Obamacare, a rede terrorista das "fronteiras abertas", a falácia do aquecimento global e do ambientalismo que destruiu milhões de empregos juntamente com a fuga de indústrias para outros países. O fim do financiamento público a organizações abortistas assassinas, o politicamente correto, herdeiro da "linha do partido" imposta por Mao Zedong.
O Obamacare é um programa feito para fracassar e no seu lugar, por falta de alternativa, instituir a saúde estatal. As fronteiras abertas servem para permitir a entrada de estrangeiros que, diferentemente dos imigrantes de outrora, não chegam para acatar e respeitar as "leis da terra", mas impor as suas - inclusive seus idiomas. Embora a mentirosa mídia brasileira se contorça de ódio, 82% dos eleitores republicanos e 54% dos independentes apoiam irrestritamente as ações do governo Trump relacionadas à imigração.
Mas este não é o momento para analisar todas as medidas de Trump.
Basta ressaltar a excelência de seu Gabinete e a escolha corretíssima de Neil Gorsuch para a Suprema Corte. Gorsuch é um originalista, isto é, defende que a Constituição seja aplicada ao pé da letra e não como alguns querem, uma "constituição viva" que varie ao sabor dos acontecimentos. P. ex.: se a II Emenda diz que o Congresso não pode restringir o uso de armas, e não faz nenhuma ressalva, portanto, não pode! Period!
Em boa hora Donald Trump ocupou a Casa Branca, espero que por oito anos.
Editorial para o site Papéis Avulsos - www.heitordepaola.com
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

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