Por Dilson Barbosa
Apesar da crise econômica e política que o país atravessa, Feira de
Santana pode ser considerada um caso a parte neste universo de
incertezas para o próximo ano, quando nem se tem garantia se o presidente
Michel Temer resistirá ao processo de anulação da eleição no TSE, já
que uma decisão desfavorável não mais atingiria a ex-presidente Dilma
que foi afastada por impeachment.
Porém, como Feira de Santana é uma
cidade que resiste ao mau humor da economia devido a
sua situação geográfica (maior entroncamento rodoviário do país) e possuidora
de um comércio forte e uma indústria pujante, certamente terá fôlego
suficiente para enfrentar 2017, que, segundo o economista Maílson da Nóbrega (revista "Veja") a nossa economia ainda não chegou ao fundo do poço e só depois de
chegar lá (provavelmente, segundo ele, no segundo trimestre de 2017) é que
começará a fase de reação econômica.
O que fez oxigenar a economia de Feira é uma boa administração
do prefeito José Ronaldo que atraiu para esta cidade grandes empresas do
ramo atacadista que estão gerando tributos e empregos, turbinando a construção
de obras públicas como os túneis das avenidas Maria Quitéria (construído) e o
da João Durval (em construção) aquecimento do mercado de toda a cadeia da
construção civil; desde o fornecedor de pedras, blocos, tijolos, cimento e
ferro até elétrico, transporte e insumos gerais e principalmente mão de
obra operária. Se o prefeito José Ronaldo aguentar o tranco da economia
até a o final do primeiro semestre de 2017, certamente o
município vai "atravessar de braçada" esse mar de
incertezas do Brasil.
Obviamente que o empresariado que veio investir na cidade,
avaliou o desempenho da administração municipal, cercando-se de
informações e cuidados e percebeu que aqui seria um porto mais seguro
para aplicar recursos e agora tem a certeza que haverá continuidade e
confiança no prefeito que se reelegeu.
Esse mérito é de Ronaldo: Ele conseguiu resgatar aconfiança dos investidores nesta cidade e por isso ele não
pode recuar um milímetro dos grandes projetos, sendo o BRT um deles, mas
outros são aguardados, como a luta pelo Centro de Convenções, não desistir de
cobrar do governo estadual e federal a ampliação do Aeroporto João Durval,
duplicação e urbanização do Anel de Contorno (setor noroeste), uma Ceasa fora
do perímetro urbano, o prometido shopping popular, Zona Azul, projeto centro
(urgentíssimo) apoiar incondicionalmente o Fluminense de Feira, entre outros,
que se constituem em equipamentos e instituições estratégicos para elevar a
autoestima da cidade e atrair ainda mais grandes empreendedores para
o município, que inspire segurança para quem vem de fora e para
os nativos que sempre apostaram na "energia positiva" de Feira de
Santana.
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