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Orient CinePlace Boulevard 14 a 20

Orient CinePlace Boulevard 14 a 20
15 - 18 - 21 (Dublado)

sábado, 31 de dezembro de 2016

"Eu, uma ex-apaixonada por Che, fui a Cuba. E essa é a visão que tive por lá"




Por Giuliana Bergamo
Fui a Cuba com meu marido, o cara que eu amo, que eu escolhi para, junto comigo, fazer, parir e criar duas pessoas. Meu marido é um dos caras mais sérios, justos e comprometidos com a verdade dos fatos que já conheci na vida. O mais comprometido provavelmente. Tanto que, às vezes, acho que ele tem dificuldade de sonhar. E, talvez por isso, não mede esforços para realizar os meus sonhos. Ir à Cuba era um deles.
Eu devia estar na sétima ou oitava série quando ouvi falar pela primeira vez de um lugar "onde todos eram iguais", mas as crianças pediam bala e canetas Bic aos turistas na rua. Lembro bem de uma professora que hoje, se estiver viva, deve ter uns 80 e tantos anos, dizendo que, quando menina, sonhava com Fidel fardado chegando em um cavalo branco para levá-la. Eu não entendia bem aquela paixão, era mais da turma das amigas da minha professora, as quais, dizia ela, eram apaixonadas por Che.
Aos 15, ganhei dos meus amigos um pôster do revolucionário argentino clicado por Alberto Korda. Preguei na parte interna do meu armário, onde ficou até eu deixar a casa da minha mãe, aos 24 anos. Na época em que ganhei o souvenir, nossa curtição era usar boina, fumar charuto e discutir sobre a revolução e o absurdo do capitalismo. De lá para cá, já perdi a conta da quantidade de vezes em que participei de discussões acaloradas entre a turma contra e a favor do (socialismo de) Cuba. Em todas elas, sempre havia um sujeito que tentava calar o opositor com o argumento: "Você nunca foi para Cuba, não sabe o que está falando!"
Eu precisava ir a Cuba para saber do que estava falando. Então fomos, um casal de jornalistas, passar nossa nova lua de mel em Cuba. Lá, vi gente cantando e dançando - muito bem - a cada esquina. Ouvir música e dançar em Cuba é comer macarrão com vinho na Itália, amar em Paris, escalar no Himalaia. Em Cuba, vi turistas por todos os lados, carros antigos (custam cerca de 18 mil dólares e são passados de pai para filho), casas de pé direito alto onde os andares são divididos em dois para caber mais gente, casas que desmoronaram de tão velhas, esgoto a céu aberto, mercados só para cubanos onde a maior transgressão é vender amendoim sem passar pelo governo. Vi crianças com uniformes impecáveis e escolas cheias com quadras poliesportivas e prédios não muito diferentes das nossas escolas públicas. Vi pouca gente doente na rua e banheiros públicos limpos, mesmo que não saísse água da torneira ou da descarga (no banheiro do Museu da Revolução, uma senhora abastecia baldes que os visitantes enojados usavam para mandar embora suas necessidades).
Fiz questão de entrar no hospital central de Havana para ver a tal fantástica medicina cubana. Dei de cara com um arremedo de pronto socorro público muito parecido com os que topei em minhas apurações no Brasil. Gente se desmilinguindo na sala de espera, chão limpo, mas todo detonado, salas vazias com paredes caindo aos pedaços e um médico-bedel nervoso com a minha presença. Enfiei a cara dentro do laboratório e fui imediatamente transportada para a década de 1980, quando visitava minha mãe no laboratório de análises clínicas onde ela trabalhava. Nostálgico, mas sei bem o quanto a medicina andou de lá para cá graças aos novos equipamentos tecnológicos. Na rua, conversei com pessoas que têm esperança no governo de Trump. Para eles, Obama nada fez pelos cubanos. A retomada das relações foi apenas cosmética.
Fiz também o roteiro de turismo "oficial" e fui aos museus. Circulando pelas centenas de fotos de Fidel, Che e outros combatentes, suas fardas e pijamas ensanguentados, restos de equipamentos e pôsteres com palavras de ordem e frases de louvor, não conseguia parar de pensar nos trechos do texto que lera dias antes de viagem, do livro "A Verdade das Mentiras", de Mario Vargas Llosa: "Numa sociedade fechada, o poder não se arregra apenas o privilégio de controlar as ações dos homens, o que fazem e o que dizem: aspira também governar suas fantasias, seus sonhos e, evidentemente, suas memórias." Lembrei do mesmo texto quando entrei nas livrarias, onde os poucos livros exibidos nas estantes quase vazias eram de autores aliados ao governo cubano.
Não satisfeita, quis ter uma conversa franca com um cidadão, digamos, mais antenado. Na manhã de nosso último dia de viagem, W. (a conversa foi absolutamente informal, não me sinto à vontade de publicar o nome dele aqui), um jornalista cubano que resolveu desafiar o poder e contar a verdade e, por isso, paga com a própria liberdade, veio nos encontrar. Dias atrás, depois de cobrir um ato pró-Trump (sim, houve um ato pró-Trump em Cuba), W. foi preso por uma semana. Para proteger a mulher e a filha de 4 anos, W. não vive na mesma casa que elas. Vê a família apenas aos finais de semana.
Quando foi nos encontrar na manhã do último domingo (20), W. estava tenso. Ele não temia estar sendo seguido. Já desistiu de se proteger. Sua aflição era pela prima, que estava em trabalho de parto desde o dia anterior. Eu, que já passei horas parindo por duas vezes, pensei: "coisa de homem, parto é assim mesmo". Aí ele explicou melhor. Em Cuba, praticamente não há parto cesáreo. "Tentam o parto normal até o fim." Cesária é algo raro mesmo quando é necessária. Por isso, uma outra prima de W. perdeu um bebê que, por complicações de parto, morreu cinco dias depois de nascer. Só que o priminho de W. foi registrado como natimorto, uma estratégia safada para camuflar os dados sobre mortalidade infantil. E lembrei de Llosa novamente: "Em uma sociedade fechada, a história se impregna de ficção, pois se inventa e reinventa em virtude da ortodoxia religiosa e da política contemporânea ou, mais grosseiramente, de acordo com os caprichos do poder."
Ao longo de nossa conversa e do passeio que fizemos pela periferia de Havana, W. criticou a miséria, a insegurança (a maior parte das casas tem grades), a censura e o povo que não promove a mudança, ficando à espera de um salvador. Questionei W. sobre a educação, uma das bandeiras do governo e um dos argumentos mais utilizados pela turma pró-Fidel nas discussões dos bares da Vila Madalena, onde os protagonistas costumam pagar fortunas por escolas onde seus filhos aprendam “a pensar”. W.: “Sim, tem escola para todo mundo. Mas não há educação. Há doutrinação. Educação, para mim, é ensinar a descobrir, a questionar, a fazer perguntas. Não é isso o que se ensina às crianças cubanas.”
Naquele ponto da conversa – e da viagem – já estava tristíssima, mas ainda não havia perdido a esperança de encontrar aquela partícula animadora dos meus amigos tão encantados pelo país. Queria ver algo de realmente bom, algo esperançoso. Queria achar o samba e o futebol dos cubanos. Então perguntei: "W., os cubanos, pelo menos, são felizes de alguma maneira?" W. deu um sorriso irônico e contou uma história para responder minha pergunta.
Há pouco tempo, W. foi contratado por uma agência de notícias para fazer um documentário com o tema "Projeto de Vida". A ideia era entrevistar conterrâneos para saber quais eram os planos para o futuro deles. "Todos deram a mesma resposta: 'meu projeto de vida é sair daqui, quero deixar Cuba'. Não, os cubanos não são felizes", disse W.
Terminamos aquela manhã com tristeza e um buraco no peito. Eu e meu marido continuamos rodando a cidade a pé (quase não usamos carro ou outro tipo de transporte), enfrentamos a fila da chocolataria onde cubanos e turistas esperam um tempão para comer o chocolate mais doce que eu já provei na minha vida, demos de cara com a loja da Benetton em Cuba (!!!) e dissemos "não" às crianças que, na rua, pediam "caramelos" (balas, em português). Voltamos ao hotel, jantamos no único lugar onde encontramos uma comida dessas que acolhem o estômago e a alma, o Paladar Los Amigos, uma espécie de restaurante que funciona dentro de uma casa. Depois, não tivemos mais disposição emocional para fazer nada. E fomos dormir para enfrentar a viagem de volta.
No dia seguinte, na fileira atrás de nós no avião, uma brasileira chorava copiosamente. Aflitos, os passageiros ao lado tentavam confortá-la. Parei a leitura que acabara de começar, "A Insustentável Leveza do Ser", de Milan Kundera, para ouvir o que ela contava. Chorava porque o "marido" tinha ficado em Cuba. Meses antes, os dois se conheceram no Brasil. Médico, ele viera trabalhar no Programa Mais Médicos. Apaixonaram-se, tentaram fazer com que ele ficasse aqui, mas não teve jeito. Por determinação do governo, ele precisou voltar. Ainda assim, tinha a esperança de ser enviado para uma nova missão, o que lhe foi negado. A moça voltava de uma temporada de um mês com seu amor, seu "marido", ela dizia aos companheiros de voo.
Ouvi a história, abracei meu marido, trocamos carinhos e retomei minha leitura com o coração apertado. Logo cheguei à parte do livro em que a Checoslováquia é invadida pelos russos e Tomas, um dos protagonistas, tem a possibilidade de imigrar para a Suíça. No início, pensa em ficar. Afinal, Tereza, sua mulher, estava no auge da carreira de fotojornalista. Surpreendentemente, ela diz que está disposta a se mudar, apesar de saber que, na Suíça, vivia uma das amantes de Tomas. Sobre isso, Kundera escreve: "aquele que quer deixar o lugar onde vive não está feliz." E eu completo: seja ele um personagem de ficção, um venezuelano, um cubano ou eu mesma, quando, em viagem a trabalho, quero voltar para perto dos meus amores.
Giuliana Bergamo é jornalista freelancer, escritora e repórter especial do Prêmio Claudia.



Ano Novo



Agradecimento e retribuição

O Blog Demais agradece e retribui os votos e as mensagens de Feliz Ano Novo enviados pelos leitores e admiradores.

Cinema na véspera de Ano Novo

Neste sábado, 31, véspera de Ano Novo, o Orient Cinemas Boulevard funciona com sessões iniciadas até às 16 horas.
Eis os programas:
"Sing: Quem Canta Seus Males Espanta", sessão das 14h30, na sala 1.
"Masha e o Urso", sessão das 12h50, na sala 2.
"Rogue One: Uma História Star Wars", sessão das 14h40, na sala 3.
"Minha Mãe É uma Peça 2", sessões das 13h10 e 15h10, na sala 4.
No domingo, 1º de janeiro de 2017, horário de funcionamento com sessões a partir das 14 horas. Assim, somente a sessão das 13h10 na Sala 4 de "Minha Mãe É uma Peça 2" não será exibida.
(
Com informações do Departamento de Marketing da Orient Cinemas)

Mensagem



Ano Novo tem um significado: 
Novas oportunidades, afinal são 365 dias para alcançar novas conquistas e aperfeiçoar os que já conquistamos. Que possamos aproveitar bem todas essas oportunidades, sempre sob a orientação de Deus, que supre todas nossas necessidades. 
Quero aproveitar também a oportunidade de agradecer a você por ter confiado em meu trabalho durante esse ano. Para mim, nada é mais gratificante e compensador do que poder lhe auxiliar na realização do seu sonho. Conte sempre comigo.
Feliz Ano Novo para você e seus familiares!
George Luciano

"2016, o ano que parecia se recusar a terminar"



O ano de 2016 poderia ter sido marcado apenas pelo impeachment de Dilma Rousseff, o segundo no Brasil, pela surpresa de Donald Trump nos Estados Unidos ou até mesmo pelo Brexit, o referendo que selou a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. Mas 2016 leva o prêmio de ano mais longo do milênio. Crises políticas, depressão econômica e grandes tragédias... Afe, o ano parecia não acabar. Mas a tradicional premiação de 31 de dezembro, desta coluna, nada deixa por menos.
Prêmio Óleo de Peroba
Réu cinco vezes (por enquanto) por escândalos de corrupção que lhe podem render mais de um século de cadeia, Lula ganha o prêmio Óleo de Peroba ao afirmar que não existe brasileiro mais honesto que ele.
Caveirão de lata
Vai para o ex-governador Sérgio Cabral, preso por chefiar o mais deslavado esquema de corrupção da história do Rio de Janeiro.
Troféu Doce Ilusão
Vai para Dilma e seus poucos apoiadores nas redes sociais, que ainda choram o impeachment derramado e proclamam o "golpe" que não houve contra um governo corrupto e incompetente.
Samambaia de plástico
O troféu é novamente de Marina Silva, que parecia oposição, mas subiu no muro, na questão do impeachment, e acabou murchando diante da opinião pública.
O roubo do século
Quando Ronald Biggs e comparsas assaltaram o trem pagador, no "roubo do século", mal sabiam que era tudo brincadeira de criança. Não se conhecia a turma de Lula e Dilma, que, entre saques criminosos e prejuízos, golpearam a Petrobras em mais de R$ 61 bilhões.
'Que água tinha naquele copo?'
O prêmio é de Ciro Gomes, que em 2010 proclamava José Serra como "mais preparado que Dilma", virou defensor da presidente cujo governo é hoje considerado o mais incompetente e corrupto da História.
Ouro de Tolo
A medalha é de Sérgio Cabral e ninguém tasca, que fez 264 farras no exterior com a mulher sem se dar conta de que logo entregaria os anéis, os dedos e os pulsos para as algemas da Policia Federal.
Fanfarrão 2016
Donald Trump, o bilionário campeão de sandices, que falou o que quis durante um ano e meio, e ainda assim foi eleito presidente dos EUA.
Prêmio Maria Antonieta
Vai para o aumento autoconcedido pelos vereadores de São Paulo e de várias outras cidades, de norte a sul de um Pais em crise, com 12 milhões de desempregados.
A investigação do século
A Operação Lava Jato superou a ação italiana Mãos Limpas como a mais impactante operação jurídica-policial anticorrupção da História. Vai até virar filme.
Perguntador do ano
O inglês Mehdi Hasan, da TV Al Jazeera, veio ao Brasil ensinar como se comportar numa entrevista com políticos. Diante de Dilma, ele fez a pergunta que se recusava a calar: no roubo bilionário na Petrobras, ela foi cúmplice ou incompetente?
Por muito pouco
O Petrolão rivaliza no ranking dos maiores e mais caros escândalos de corrupção do mundo com o ucraniano que "vendeu" o próprio País. Foi por pouco.
Nanico do ano
Gigante na produção do maior escândalo de corrupção da História, o PT encerra 2016 em 10º lugar entre os principais partidos brasileiros.
Já vai tarde
Dilma Rousseff e o ex-jogador Dunga dividem, com todos os méritos, o Prêmio "Já Vai Tarde": saíram de suas funções sem deixar saudades.
Coroné Saruê de Barro
O troféu foi conquistado, com mérito, pelo senador Renan Calheiros, que, réu em um processo e investigado em outros 12, reagiu com ameaças à Justiça, à polícia e aos procuradores.
Malandro carioca
A medalha vai para Rodrigo Maia (DEM): conseguiu ser eleito presidente da Câmara dos Deputados com apoio até do PT. E, depois de prometer que não tentaria, luta desesperadamente pela reeleição.
Trio tremendão
O trio de "T's" que mais teve sucessos este ano é: Tite, Temer, Trump. Cada um surpreendeu em sua área e triunfou em suas batalhas. Bem diferente da dupla Dilma-Dunga, que só deu vexame.
Fonte: Cláudio Humberto

Beleza na última capa do ano


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Mensagem de Fim de Ano


Os melhores filmes vistos em 2016

Ryan Reynolds e Morena Baccarin em "Deadpool", o melhor filme do ano
Foto: Reprodução

O ano está acabando e é hora de fazer, como anualmente, desde 1967, há 49 anos, a escolha - é pessoal - dos melhores filmes vistos.
Neste 2016, os melhores filmes vistos no Orient Cinemas Boulevard foram, por ordem de exibição:  "O Regresso" (The Revanant), de Alejandro González Iñarritu; "Deadpool" (Deadpool), de Tim Miller - o melhor de todos; "Doutor Estranho" (Doctor Strange), de Scott Derrickson; "O Shaolin do Sertão", de Halder Gomes; "Ellis", de Hugo Prata; e "Rogue One: Uma História Star Wars" (Rogue One), de Gareth Edwards, que está em cartaz.
Não foram exibidos comercialmente em Feira de Santana, mas assisti em DVD, outros grandes filmes lançados este ano: "Spotlight: Segredos Revelados" (Spotlight), de Tom McCarthy; "Os Oito Odiados" (The Hatefull Eight), de Quentin Tarantino; "Joy: O Nome do Sucesso" (Joy), de David O. Russell; "Trumbo: A Lista Negra" (Trumbo), de Jay Roach; "Ponte dos Espiões" (Bridge of Spies), de Steven Spielberg; "Ave Cesar!" (Ave, Caesar!), de Ethan e Joel Cohen; e "A Grande Aposta" (The Big Short), de Adam McKay. 
Não assisti filmes exibidos que poderiam compor a relação dos melhores. São os casos de: "Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça" (Batman Vs. Superman: Dawn of Justice), de Zack Snyder; "Capitão América: Guerra Civil" (Captain America: Civil War), de Anthony e Joe Russo; "X-Men: Apocalipse" (

X-Men: Apocalypse), de Bryan Singer: "Jason Bourne" (Jason Bourne), de Paul Greengrass; "Esquadrão Suicida" (Suicide Squaw), de David Ayler; e "A Garota no Trem" (The Girl on the Train), de Tate Taylor.

 

Prefeito visita monumento

O prefeito José Ronaldo visitou na manhã desta sexta-feira, 30, o Monumento à Maria Quitéria, na avenida Getúlio Vargas sobre o túnel da avenida Maria Quitéria, que foi revitalizado com ajardinamento. Lembrar que o equipamento urbano havia sido retirado com as obras de implantação do BRT.
Como se sabe, o monumento é um dos três marcos doados pelo Rotary Club de Feira de Santana ao Município - os outros são o marco que se encontra instalado na entrada da cidade de quem vem de Salvador (em frente ao antigo Clube de Campo Cajueiro) e o Monumento Relógio Rotary, no início da avenida Getúlio Vargas, na praça de alimentação.
O monumento foi erguido em 2002, na minha primeira gestão. O responsável pelo projeto é o arquiteto feirense Luiz Humberto Carvalho.
Acompanharam a visita os secretários de Planejamento Carlos Brito, de Gestão e Convênios Ozeny Moraes, de Comunicação Social Valdomiro Silva, de Serviços Públicos Ícaro Iwwin, além do diretor de Manutenção de Áreas Verdes Deodato Peixinho.
Fonte: Página no Facebook do Prefeito José Ronaldo

Indicação do Irmão Lázaro

O novo secretário de Relações Interinstitucionais, anunciado na quinta-feira, 29, pelo prefeito José Ronaldo, é o empresário Elionai Santana, conhecido no meio artístico gospel como Nau Santana. 
Ele foi indicado pelo deputado federal Irmão Lázaro (PSC).

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Morre músico e ator Pierre Barouh

Pierre Barouh, com a atriz Anouk Aimée, quando recebeu o Globo de Ouro pelo seu trabalho em " "Um Homem e uma Mulher"
Foto: IMDb

O compositor e ator francês Pierre Barouh morreu aos 82 anos na quarta-feira, 28.
Ele foi um dos autores da trilha sonora do filme "Um Homem e uma Mulher", dirigido por Claude Lelouch, que recebeu a Palma de Ouro de Cannes, em 1966, e o Oscar de roteiro original, de 1967.
Pierre Barouh foi um grande difusor da música brasileira na Europa. Ele criou o selo Saravah, com o percussionista Naná Vasconcelos. Em 1969, o interesse foi parar nas telas, através do documentário "Saravá", que ouve os brasileiros Maria Bethânia, Paulinho da Viola e Baden Powell para tratar da Bossa Nova.
A parceria com Powell não ficou só nessa participação no longa. Pierra Barouh gravou com ele a canção "Samba Saravá", uma versão francesa do "Samba da Benção", composta por Vinícius de Moraes.
Filmografia
2013 Pedalando com Molière (música: "La Bicyclette") 
2010 Comer, Rezar, Amar (letra: "Samba Da Benção") 
2010 A Hora do Pesadelo (letra: "Un Homme et une Femme") 
2007 Diário de uma Babá (letra: "Un Homme et une Femme")
2007 Treze Homens e um Novo Segredo (letra: "A Man and a Woman") 
2007 Enfim, Juntos (letra: "La Bicyclette") 
2006 A Casa do Lago (música: "A Man and a Woman") 
2005 A Coragem de Amar (músicas: "Le Courage D'Aimer", "Noel", "J'ai Pas Tout Dit") 
2004 Closer: Perto Demais (letra: "Samba da Benção") 
2003 Looney Tunes: De Volta à Ação (música: "Un homme et une femme") 
2003 A Casa Caiu (letra: "A Man and a Woman") 
2001 Aniversário de Casamento (letra: "A Man And A Woman") 
1997 O Casamento do Meu Melhor Amigo (writer: "A Man And A Woman") 
1995 Man of the Year (letra: "A Man and A Woman") 
1981 Retratos da Vida (música: "Les Uns et les Autres") 
1979 A Nós Dois (músicas: "Chanson d'A Nous Deux", "Ballade d'Un Enfant Du Siècle", "Générique De Fin d'A Nous Deux") 
1976 Se Tivesse Que Refazer Tudo (música: "Une Femme Parmi les Femme") 
1974 Isle of Love (música: "Un Homme et une Femme") 
1969 O Homem Que Eu Amo (músicas: "Un Homme Qui Me Plaît", "Just A Closer Walk With Thee") 
1968 Não Importa Que Morram (música: "House of Cards”) 
1967 Viver Por Viver (músicas: "Des Ronds Dans L'Eau", "All At Once It's Love") 
1966 Um Homem, uma Mulher (músicas: "Un Homme et une Femme", "Samba Saravá", "Aujourd'hui c'est Toi", "À l'Ombre de Nous", "Plus Fort Que Nous").

Fonte: IMDB

Uma boa terra chamada Feira de Santana


Igreja dos Remédios, nanquim de Gilberto Gomes, 45x35, 2000
Foto: Reprodução

Por Gilberto Gomes
Feira de Santana, denominada "Princesa do Sertão", aos olhos de um paulista como eu (diz-se que ver melhor quem está de fora) pode realmente apresentar e representar seu verdadeiro potencial acima de tudo, quando falamos de arte e cultura.
É por essa ótica que relembro o grande elenco de artistas, poetas, músicos, escritores e intelectuais que essa terra fez nascer e, que, continuam a engrandecer o seu bom nome - e quem não teve o privilégio de nascer feirense, pelo menos pôde adquirir o bom fluido dessa terra que de braços abertos, sempre os soube receber.
Os artistas plásticos Raimundo Oliveira, Pedro Roberto, Carlo Barbosa, Diogo, Juraci Dórea, Antonio Brasileiro, Vivaldo Lima, Herivelton Figueiredo, Gil Mário, André de Castro, Charles Albert, Ana Rosário, Sonia Pires, Kátia Carvalho, César Romero; os poetas Dival Pitombo, Raimundo Lopes, Alberto Boaventura, José Maria Nunes Marques, Eduardo Kruschewsky, Outran Borges, Trasíbulo Henrique, Evandro Cardoso, Roberval Pereyer, Manoel Planzo, Godofredo Filho; os músicos Tonho Dionorina, Beto Pitombo; o cineasta Olney São Paulo, o ator Irving São Paulo; os estudiosos Raimundo Gama, monsenhor Renato Galvão, José Antonio Sacramento, os jornalistas Antonio José Laranjeira, Dimas Oliveira, Eme Portugal, Zadir Marques Porto, Oydema Ferreira, dentre tantos e tantos grandes artistas e intelectuais que aí vivem ou viveram plenamente.
Que grande elenco de dar inveja a qualquer outra plaga! Por isso, Feira de Santana não deixa nada a desejar, perto de qualquer outra cidade que produz cultura e arte.
Durante o tempo em que aí vivi, pude perceber e absorver da "Princesa do Sertão", algo que contribuiu e muito para o desenvolvimento de minha obra, expandindo o meu universo artístico.
E viva Feira, para sempre!
* Gilberto Gomes é artista plástico. Vive e atua em São Paulo

Novidades no secretariado de José Ronaldo

O prefeito José Ronaldo anunciou na tarde desta quinta-feira, 29, a composição do secretariado para seu quarto mandato frente ao Executivo Municipal, mantendo a maioria do quadro atual, pois "um governo de continuidade", como disse.
Foram feitas algumas alterações. Sérgio Carneiro sai da Secretaria de Relações Interinstitucionais e passa para a Secretaria de Meio Ambiente, com Elionei Santana indo para sua vaga. 
Maurício Carvalho sai do Meio Ambiente para a Superintendência Municipal de Trânsito, com Francisco Júnior voltando para os quadros da Polícia Militar. O vereador Justiniano França assume a Secretaria de Serviços Públicos no lugar de Ícaro Irwin, que vai ser subprocurador do Município. 
Outro vereador que assume é Eli Ribeiro, na Secretaria de Habitação, substituindo a Sandro Ricardo do Espírito Santo Lima. Com a licença dos dois vereadores, assumem mandatos os suplentes Carlito do Peixe e Cíntia Machado.
Mais mudança: Edson Borges assume a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer no lugar de Rafael Cordeiro.
Os demais secretários continuam: João Marinho Gomes Júnior - Administração, Carlos Brito - Planejamento, Paulo Aquino - Governo, Expedito Elói - Fazenda, Jayana Ribeiro - Educação, Denise Mascarenhas - Saúde, José Pinheiro - Desenvolvimento Urbano, Ildes Ferreira - Desenvolvimento Social, Valdomiro Silva Santos - Comunicação Social, Antonio Carlos Borges Júnior - Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Mauro Moraes - Prevenção à Violência, Pedro Boaventura - Transportes e Trânsito, Joedilson Machado de Freitas - Agricultura, Ozeny Moraes - Gestão e Convênios, Cleudson Santos - procurador geral do Município, Mário Borges - chefe de Gabinete, Gilberte Lucas - presidente da Fundação Hospitalar, Antonio Carlos Daltro Coelho - presidente da Fundação Cultural Egberto Tavares Costa, Suzana Mendes - superintendente do Procon, Alcione Cedraz - presidente da Previdência Municipal, e Manoel Cordeiro Neto - diretor da Agência Reguladora.

"Senado gasta R$ 19,5 milhões com publicidade"




O Senado Federal gastou, em dez anos (de 2007 a 2016), R$ 19,54 milhões com a "divulgação (publicidade) da atividade parlamentar" dos senadores, por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado "cotão". Essa verba pode ser usada para custear praticamente qualquer objetivo do político: pagar consultorias e assessorias, pesquisas, passagens, panfletos, adesivos, faixas etc.
Saco de dinheiro
Cada senador (são 81) pode receber até R$ 45 mil por mês para gastos com a cota a título de "verba indenizatória".
Gastador
O ex-senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) é o campeão em gastos com publicidade. Em dez anos torrou R$ 729 mil.
Grana não faltou
Preso pela Operação Lava Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) é o segundo colocado no ranking da década. Reembolsou R$ 714 mil.
Bom exemplo
O ex-senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) não parece preocupado com publicidade. Só pediu o reembolso de R$ 156,70 nos últimos anos.
Fonte: Cláudio Humberto

"Balanço: STF prendeu só um político na Lava Jato"



Deflagrada  em março de 2014, a Lava Jato tem um ritmo muito mais cadenciado no Supremo Tribunal Federal (STF). Em comparação com a Justiça Federal, o STF prendeu um político, contra dezenas da 1ª instância. Entre os políticos o STF prendeu apenas o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT), ex-líder do governo Dilma. Já o juiz Sérgio Moro tira o sono dos políticos: prendeu ex-deputados como Luiz Argôlo, André Vargas (ex-PT-PR) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ministros
Moro determinou ainda a prisão dos ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu. Além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Goleada
No total, já foram 120 condenações proferidas pelo juiz federal, além de 77 prisões preventivas, 92 prisões temporárias e seis em flagrante.
Cereja do bolo
O ex-presidente Lula já é réu em cinco ações penais, duas das quais no âmbito da Lava Jato. Ele é investigado na Zelotes e na Janus.
Sabem quem são
A denúncia do departamento de Combate à Fraude da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos EUA contra a Odebrecht envolve dois políticos brasileiros eleitos: um do executivo e outro do Congresso.
Fonte: Cláudio Humberto

Expediente na véspera de Ano Novo

No uso de suas atribuições legais, considerando as contingências da Festa de Ano Novo, oportunidade em que se enfatizam os valores cristãos e culturais, o prefeito José Ronaldo decretou a alteração do horário do expediente nesta sexta-feira, 30, nas repartições públicas municipais, que será ininterrupto, das 7 às 13 horas.


"Lula, laranjas, e a quinta ponta do tapete"

Por Percival Puggina
Lá pelo final dos anos 80, tempo de fugazes trombadinhas e corruptos de pouca monta, os escândalos sob investigação desembocavam, quase sempre, em um sujeito qualquer, desprovido de poder, recursos e notoriedade. "Mas esse sujeito aí, humilde Zé Ninguém, é o pivô do cambalacho?", perguntavam-se os primeiros repórteres ou investigadores a chegar até ele. Claro que não. O sujeito era, apenas o laranja da história. O figurão estava sempre um ou dois passos além.
Já vivemos períodos assim, em que os corruptos, envergonhados, se escondiam atrás de seus laranjas. Com o tempo, inclusive, começaram a aparecer os profissionais, dotados de raras e bem remuneradas habilidades. Ser laranja exigia simultânea combinação de discrição e audácia. E lealdade. E comprometimento. Um bom conjunto, como se vê, de virtudes indispensáveis ao sucesso e à sobrevivência pessoal. Laranja safado, ou que andasse com o umbigo de fora, perdia o emprego. Laranja de amostra não era um bom profissional.
Narrou-me certa feita uma professora que ao formular aos alunos a clássica pergunta - "O que vocês pretendem ser quando forem grandes?" - as respostas "Laranja, professora", ou, simplesmente, "Corrupto, professora", quase empatavam com a resposta "Jogador de futebol, professora". A gurizada já sabia onde se decidiam os grandes negócios. O laranja exercia uma atividade quase metafísica. Num mundo onde a maior parte parecia não ser, mas era, o laranja parecia ser, mas não era. Ele agia pelo cós das evidências. Quando uma CPI deitava a mão sobre o laranja do caso, e começava a espremê-lo, surgia imediatamente um problema de classificação das espécies que nem o velho Spencer conseguiria resolver. Esse laranja é um laranja de primeira, segunda ou terceira geração? Ele tem o seu próprio laranja ou é laranja de alguém?
Foi assim por bom tempo, até que a vergonha sumiu de vez e os laranjas perderam seus empregos, sendo substituídos por simples e bem-humorados apelidos nos cadernos dos corruptores: Amigo, Todo Feio, Caju, Índio, Angorá, Italiano, Campari, Velhinho e por vai. Anonimato guardado a sete chaves na cabeça de quem só procederia às decodificações após um aprendizado de boa vontade e colaboração na carceragem da PF de Curitiba.
Eis que surge, agora, uma nova série de apelidos, suscitando especulações e exigindo deciframento. Um acordo de colaboração entre as autoridades brasileiras, norte-americanas e suíças descreve as atividades criminosas de nove "Brazilian Officials" identificados em investigação promovida pelo Departamento de Justiça dos EUA nos negócios da Odebrecht e da Braskem. Quando a gente pensava que a Lava Jato já tivesse arrancado todo o tapete que encobria o submundo financeiro da política brasileira, surge uma quinta ponta desvelando seus desdobramentos internacionais. E dele emerge, grafado em inglês como "brazilian official", um certo cavalheiro também conhecido como Amigo e amigo do peito de generosos laranjas dos quais jamais abriu mão.
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Fonte: "Mídia Sem Máscara"


Morre atriz Debbie Reynolds

Debbie Reynolds com Gene Kelly em "Cantando na Chuva"
Foto: Reprodução

Um dia depois da morte da atriz Carrie Fisher, morre a sua mãe, também atriz Debbie Reynolds. Foi na noite de quarta-feira, 28.
Ela se destacou no musical "Cantando na Chuva", de 1952, com Gene Kelly e Donald O'Connor. Foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em "Inconquistável Molly", 1964.

Filmografia
1948 Noiva da Primavera
Fonte: IMDb