Por
Eliseu Antonio Gomes
O
arco-íris, também chamado de arco celeste e arco da chuva no idioma inglês, é o
mais belo fenômeno meteorológico que conhecemos. É composto pelo conjunto de
arranjos de feixes de raios de luzes coloridas que se refletiram nos pingos
d’água, cores estas que são o resultado da reflexão de tudo que há ao derredor
deste pingo d’água. Ele aparece quando a luz solar passa pela refração de
gotículas de água, isto é, quando os raios de luz são refletidos e no reflexo
mudam o ângulo da sua linha reta ao encontrarem os minúsculos espelho-d’água e
nesta mudança de direção vários raios de luz cruzam-se entre si e seus tons de
cores iniciais, misturados com outros tons coloridos transformam-se em nova cor
no ponto de cruzamento dos feixes brilhantes.
O
espectro de cores pode surgir quando minúsculas porções de águas estão
suspensas na atmosfera, ou são arremessadas pela força da queda de cachoeiras -
e até num tanque de lavar roupas, cena incorporada em minha memória, observada
em meus áureos tempos de criança no quintal em que eu vivi a minha infância.
A faixa
multicolorida tem as seguintes cores: vermelho, laranja, azul, anil ou índigo,
e violeta.
Ao ler a
Bíblia, precisamos levar em conta que não existia o conhecimento da Ciência que
existe hoje. O escritor observou o fenômeno meteorológico e o descreveu como
"o arco'. Acredito que os cientistas incorporaram o "íris"
porque trata-se de um fenômeno ótico. Então, fizeram uma associação com a íris
do olho humano, que também é multicolorida, tal qual a maravilha extraordinária
que Deus criou sobre as nossas cabeças.
Temos o
relato bíblico sobre a origem do arco-íris no capítulo 9 e versículo 13 do
livro de Gênesis, quando ele é apresentado como um pacto entre o Criador e o
ser humano. Este é o primeiro entre outros sinais ou símbolos
registrados nas Escrituras Sagradas. Exemplos: o pão e o vinho representam a
Ceia do Senhor e a água representa o batismo.
O
arco-íris era e ainda é um sinal visível da eterna promessa que Deus fez com os
habitantes da terra. É o sinal divino e o memorial perpétuo da sua aliança com
o gênero humano, no sentido de nunca mais destruir todos os habitantes da terra
com um dilúvio (Gênesis 9.8-17).
É muito
interessante saber que o Criador de todo Universo deixou às suas criaturas o
sinal de sua aliança, que fez com que sempre que a chuva caia apareça no
horizonte o arco-íris nos faça lembrar da sua misericórdia e da sua fidelidade,
e do seu compromisso empenhado de moderar sua ira em face da índole pecadora da
humanidade.
Deus
providenciou aos homens o plano da salvação, colocou entre a raça humana e sua
santidade Jesus Cristo como mediador, o seu filho que se fez gente como a
gente, jamais pecou e aceitou sacrificar-se em morte de cruz, em substituição a
todos os pecadores, para assim aplacar a ira divina do Criador, cuja natureza
santa não aceita o pecado (1 Timóteo 2.5; João 1.14; 3.16-21). Quem recebe ao
Mediador em seu coração como Senhor e Salvador, recebe também capacitação
eficaz para superar o estilo de vida do pecado e tem a oportunidade de escapar
do juízo implacável do Criador (João 8.36).
A próxima
destruição desencadeada pelo Criador será da terra e do céu que agora
conhecemos, será realizada através do fogo, quando todos os
elementos no céu envolto em
chamas
desfarão com grande estrondo e a terra, com todas as coisas que o ser humano
produziu nela, se queimarão. No Dia do Juízo, Jesus Cristo - que agora exerce o
papel de Advogado do pecador arrependido - agirá como Juiz. O juízo atesta que
o Criador não tem o objetivo de permitir que a disposição de se viver na
prática cotidiana do pecado fique impune para sempre. Na ocasião, que ocorrerá
num momento de grande surpresa, tal qual a ação de um ladrão que nunca avisa o
momento do assalto, serão consumidos também os ímpios, que
contaminam a criação (2 Pedro 3.7, 11-12).
O fogo
não fará com que as pessoas envolvidas nele deixem de existir, mas será parte
do processo de castigo na ocorrência da condenação eterna das almas
impenitentes. "Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do
seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade. E
lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então
os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça" - Mateus 13.41-43.
É
impossível escapar do julgamento divino, mortos em situação de pecado e vivos
pecadores serão convocados a comparecer e se curvarem perante o Rei dos reis
(Hebreus 9.27; Salmo 22.29; Filipenses 2.10). O único modo de evitar receber a
sentença condenatória estabelecida pelo Criador é abraçar a graça e salvação
divinas, oferecidas através de Jesus Cristo enquanto age como Mediador, antes
que você deixe de existir neste plano físico, antes que o Acerto de Contas do
Criador aconteça, e Jesus passe a tomar medidas irreversíveis como Juiz (Mateus
25.31-46).
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