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segunda-feira, 27 de julho de 2015

"O arco-íris e sua simbologia na Bíblia Sagrada"


Por Eliseu Antonio Gomes
O arco-íris, também chamado de arco celeste e arco da chuva no idioma inglês, é o mais belo fenômeno meteorológico que conhecemos. É composto pelo conjunto de arranjos de feixes de raios de luzes coloridas que se refletiram nos pingos d’água, cores estas que são o resultado da reflexão de tudo que há ao derredor deste pingo d’água. Ele aparece quando a luz solar passa pela refração de gotículas de água, isto é, quando os raios de luz são refletidos e no reflexo mudam o ângulo da sua linha reta ao encontrarem os minúsculos espelho-d’água e nesta mudança de direção vários raios de luz cruzam-se entre si e seus tons de cores iniciais, misturados com outros tons coloridos transformam-se em nova cor no ponto de cruzamento dos feixes brilhantes.
O espectro de cores pode surgir quando minúsculas porções de águas estão suspensas na atmosfera, ou são arremessadas pela força da queda de cachoeiras - e até num tanque de lavar roupas, cena incorporada em minha memória, observada em meus áureos tempos de criança no quintal em que eu vivi a minha infância.
A faixa multicolorida tem as seguintes cores: vermelho, laranja, azul, anil ou índigo, e violeta.
Ao ler a Bíblia, precisamos levar em conta que não existia o conhecimento da Ciência que existe hoje. O escritor observou o fenômeno meteorológico e o descreveu como "o arco'. Acredito que os cientistas incorporaram o "íris" porque trata-se de um fenômeno ótico. Então, fizeram uma associação com a íris do olho humano, que também é multicolorida, tal qual a maravilha extraordinária que Deus criou sobre as nossas cabeças.
Temos o relato bíblico sobre a origem do arco-íris no capítulo 9 e versículo 13 do livro de Gênesis, quando ele é apresentado como um pacto entre o Criador e o ser humano. Este  é o  primeiro  entre outros sinais ou símbolos registrados nas Escrituras Sagradas. Exemplos: o pão e o vinho representam a Ceia do Senhor e a água representa o batismo. 
O arco-íris era e ainda é um sinal visível da eterna promessa que Deus fez com os habitantes da terra. É o sinal divino e o memorial perpétuo da sua aliança com o gênero humano, no sentido de nunca mais destruir todos os habitantes da terra com um dilúvio (Gênesis 9.8-17).
É muito interessante saber que o Criador de todo Universo deixou às suas criaturas o sinal de sua aliança, que fez com que sempre que a chuva caia apareça no horizonte o arco-íris nos faça lembrar da sua misericórdia e da sua fidelidade, e do seu compromisso empenhado de moderar sua ira em face da índole pecadora da humanidade.
Deus providenciou aos homens o plano da salvação, colocou entre a raça humana e sua santidade Jesus Cristo como mediador, o seu filho que se fez gente como a gente, jamais pecou e aceitou sacrificar-se em morte de cruz, em substituição a todos os pecadores, para assim aplacar a ira divina do Criador, cuja natureza santa não aceita o pecado (1 Timóteo 2.5; João 1.14; 3.16-21). Quem recebe ao Mediador em seu coração como Senhor e Salvador, recebe também capacitação eficaz para superar o estilo de vida do pecado e tem a oportunidade de escapar do juízo implacável do Criador (João 8.36).
A próxima destruição desencadeada pelo Criador será da terra e do céu que agora conhecemos, será realizada através  do  fogo, quando todos os elementos no céu envolto em 
chamas desfarão com grande estrondo e a terra, com todas as coisas que o ser humano produziu nela, se queimarão. No Dia do Juízo, Jesus Cristo - que agora exerce o papel de Advogado do pecador arrependido - agirá como Juiz. O juízo atesta que o Criador não tem o objetivo de permitir que a disposição de se viver na prática cotidiana do pecado fique impune para sempre. Na ocasião, que ocorrerá num momento de grande surpresa, tal qual a ação de um ladrão que nunca avisa o momento do assalto, serão consumidos também  os  ímpios, que contaminam a  criação (2 Pedro 3.7, 11-12).
O fogo não fará com que as pessoas envolvidas nele deixem de existir, mas será parte do processo de castigo na ocorrência da condenação eterna das almas impenitentes. "Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" - Mateus 13.41-43.
É impossível escapar do julgamento divino, mortos em situação de pecado e vivos pecadores serão convocados a comparecer e se curvarem perante o Rei dos reis (Hebreus 9.27; Salmo 22.29; Filipenses 2.10). O único modo de evitar receber a sentença condenatória estabelecida pelo Criador é abraçar a graça e salvação divinas, oferecidas através de Jesus Cristo enquanto age como Mediador, antes que você deixe de existir neste plano físico, antes que o Acerto de Contas do Criador aconteça, e Jesus passe a tomar medidas irreversíveis como Juiz (Mateus 25.31-46).

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