Indicado
pelo deputado José Cerqueira de Santana Neto (Zé Neto, PT/BA), Jayro Miranda
Filho assumiu a direção geral do Centro Industrial do Subaé (CIS) em abril de
2013. 22 meses após, a gestão de Miranda é avaliada pela sociedade. O resultado
é um lamentável quadro de imobilismo, apatia e desrespeito ao interesse
público.
Jayro
Miranda, no início da gestão, posou para fotografias durante a inauguração de
unidades industriais em Feira de Santana e São Gonçalo. Estas imagens passaram
a falsa impressão de bom gestor. Mas, as inaugurações foram resultado das ações
do ex-diretor do CIS José Mercês Neto. O fato é que pouco, ou nada, foi
realizado de significativo durante a gestão de Miranda.
Ao observar
as vias do núcleo do CIS no bairro Tomba, em Feira de Santana, ocorre uma
nítida impressão de abandono. O mato cresce nos canteiros, a pavimentação
apresenta desgaste, e a sinalização está desbotada. O quadro é de decadência.
O lastimável
e decadente quadro de abandono encontrado no núcleo do CIS no bairro Tomba,
contrasta com a atividade econômica das indústrias. Responsáveis por gerar
empregos e impostos, os empresários observam os investimentos realizados
desvalorizassem por conta da inepta gestão do petista Jayro Miranda.
No mato
Nem sempre
o exterior revela o interior. Mas, neste caso, a parte externa da sede do CIS
demonstra elevado grau de abandono da entidade, com o mato crescendo no entorno
das edificações da autarquia estadual. Se isto é o melhor que uma gestão ligada
ao deputado Zé Neto e ao Partido dos Trabalhadores (PT) pode fazer,
literalmente, pode-se dizer que o feirense "está no mato". É trágico observar
como um importante setor da economia foi entregue ao abandono, decorrente da
incúria, má gestão, e inapetência administrativa.
Falta
planejamento
Se existe
planejamento, ele não passa de quimera. A última vez em que foi noticiado que o
CIS apresentou planejamento estratégico para o desenvolvimento sustentável foi
em 19 de dezembro de 2008. Responsável pela política de fomento industrial de
16 municípios baianos, o CIS não apenas abandona o planejamento industrial dos
núcleos que possui em Feira de Santana, como, também, deixa de realizar ações
que incentive o crescimento industrial nos municípios que estão sob jurisdição
da autarquia.
Estão sob
jurisdição do CIS os municípios de Amélia Rodrigues, Anguera, Antônio Cardoso,
Candeal, Coração de Maria, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de
Santana, Ipecaetá, Irará, Riachão do Jacuípe, Santa Bárbara, Santanópolis,
Serra Preta, São Gonçalo dos Campos, e Tanquinho.
A autarquia
deveria planejar ações de fomento industrial com a finalidade de implementar
uma política conjunta decrescimento industrial ordenado. Observando as
potencialidades de cada município, e a necessidade de crescimento econômico
ordenado. Mas, o que se observa, é a mais completa falta de
capacidade gerencial da autarquia, com a subsequente perda de
oportunidades para a classe trabalhadora, e de impostos para o setor público.
Imobilismo
O quadro de
inapetência é elevado. Ao analisar a página que o CIS mantém na Internet, além
de informações desatualizadas, a única informação, em destaque, que faz
referência a gestão de Jayro Miranda data de 27 de outubro de 2014.
Para
finalizar, uma das matérias publicadas, em destaque pelo CIS, faz referência a
liquidação promovida pelo comércio de Salvador em 2014. Observa-se que Salvador
não é jurisdição da autarquia. Além da sobeja incompetência, Miranda aparenta
ser uma pessoa desconectada da realidade.
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